A casa que o Papa Francisco havia escolhido para sua aposentadoria, em Buenos Aires

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS
  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

10 Mai 2016

Quando a possibilidade de uma troca de domicílio para o Vaticano era algo remoto, Jorge Bergoglio já havia previsto aonde passaria suas noites após completar 75 anos e jubilar-se como bispo: seu lugar seria a habitação 13 do Lar Sacerdotal Monsenhor Mariano A. Espinosa, localizado no bairro de Flores, da Capital Federal.

A informação foi publicada por Clarín, 09-05-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

Imagem publicada por Clarín

Nessa casa viveu Francisco quando foi vigário de Flores. Sobre a habitação escolhida, Jorge Bergoglio havia dito: Prefiro que não seja na planta alta (...). Não quero estar por cima de ninguém; não, melhor abaixo. Isso ele havia pedido às Irmãs do Bom e Perpétuo Socorro, que cuidam do lar, segundo se pode ler numa nota publicada no diário tucumano La Gaceta, em março de 2013.

Ontem, o sacerdote Fabián Báez, pároco em Villa Urquiza, subiu por sua conta de Twitter duas fontes da habitação. Ali se vê um austero espaço com piso de madeira ocupado por uma cama, uma estante, uma cadeira, uma poltrona de um corpo e um ventilador. Do lar sacerdotal contaram a Clarin que a habitação foi remodelada há pouco e que não tem um ocupante permanente. Utiliza-a de vez em quando monsenhor Poli, atual arcebispo de Buenos Aires, contaram a este diário lá do lar. Quando já havia deixado o bairro de Flores, Bergoglio continuou sendo uma presença frequente no lar, destinado por anos a ser moradia de religiosos anciãos.

O Monsenhor vinha pelas dez da manhã e começava a percorrer uma por uma as habitações dos sacerdotes enfermos. Escutava-os, gracejava com eles... era muito cálido. Depois, pelas doze menos um quarto, sentava-se a conversar conosco, recordou a Irmã Maria Lucía Fassono para o diário La Gaceta.