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'Blairismo tropical' de Lula levou à derrocada do PT, diz Tariq Ali

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Por: Cesar Sanson | 19 Abril 2016

Um dos principais intelectuais de esquerda do Reino Unido, o jornalista e escritor Tariq Ali lamentou a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, mas considerou o desfecho da votação de domingo inevitável diante de cenário que, na sua opinião, foi deflagrado pelo próprio Partido dos Trabalhadores.

A reportagem é de Fernando Duarte e publicada por El País, 18-04-2016.

Em entrevista à BBC Brasil, Ali, que é nascido no Paquistão e é autor de Piratas do Caribe: O Eixo da Esperança, livro de 2006 que saudou a emergência de lideranças de esquerda na América Latina - incluindo o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva - critica duramente o ex-presidente. Na opinião do britânico, erros cometidos por Lula "facilitaram a missão de seus inimigos".

"A aprovação do impeachment de Dilma pela Câmara dos Deputados não é uma surpresa diante de um cenário de insatisfação na classe média, uma mídia comercial extremamente parcial e o desejo das elites políticas brasileiras de retomar as rédeas. Mas o PT arrastou a si mesmo para essa situação, sobretudo por ter perdido a oportunidade de fazer mudanças realmente profundas na sociedade. Não se pode culpar apenas Dilma, que herdou um problema deixado por Lula", afirma Ali.

Bizarro

O escritor compara o ex-presidente ao ex-premiê britânico, Tony Blair, que ocupou o poder no Reino Unido entre 1997 e 2007 depois de trazer o Partido Trabalhista da esquerda para o centro, movimento que criou uma crise de identidade ainda não resolvida na legenda e que, para seus críticos, limitou o escopo das reformas promovidas no país. "Em meu livro, eu já alertava para o risco de Lula desenvolver um 'blairismo tropical'.

"A corrupção é um problema histórico na política brasileira e o PT não mudou isso", pondera Ali. "E por mais que políticas sociais como a criação do Bolsa-Família tenham que ser elogiadas, a administração petista cometeu o erro fundamental de se focar apenas nos meandros da política e não investir com mais ênfase em reformas na saúde e na educação, por exemplo".

"Por isso é que a esquerda está perdendo o poder no Brasil. Esse impeachment, do jeito que está sendo feito, é bizarro, mas o PT deu a seus inimigos a chance de atacar. Sei que a esquerda está gritando que é golpe, mas o fato é que o suporte ao PT minguou e a elite brasileira conseguiu juntar forças para forçar uma manobra que não é ilegal", completa o britânico.

Ali não poupa Dilma de críticas. Embora defenda o argumento da "herança maldita", ele diz que a presidente chegou ao poder sem ideias ou estratégias, o que teria aprofundado o esvaziamento da popularidade do partido.

"Falam muito de polarização, mas a margem de vitória de Dilma (sobre Aécio Neves) na eleição presidencial de 2014 foi, por exemplo, maior que a de John Kennedy sobre Richard Nixon nos EUA, em 1960. Mas Dilma foi uma escolha de Lula, que cortou o espaço para o surgimento de lideranças no PT e basicamente criou esse processo de autodestruição".

Informado das recentes pesquisas de opinião mostrando Lula à frente de intenções de voto para a eleição presidencial de 2018, o escritor britânico mostra ceticismo diante de um retorno do ex-presidente do Palácio do Planalto. Diz que será preciso uma boa dose de autocrítica tanto para Lula quanto o PT, bem como um programa de governo que ofereça o que Ali chama de ruptura com as práticas políticas que tantos problemas causaram para o partido.

"Não sei se Lula terá essa capacidade de apresentar um programa amplo de governo que inclua uma ambiciosa reforma política neste ponto de sua vida. O fato é que no Brasil ainda não houve uma verdadeira avaliação da democracia desde o fim da ditadura militar, há 30 anos. A política brasileira ainda tem políticos dos tempos da ditadura. E ajudou o Congresso brasileiro, que sempre foi uma sarjeta, a ficar ainda pior. Porque hoje o esgoto sequer é tratado".

Ao contrário de muitos observadores, porém, Ali não vê o risco da polarização política no país resultar em um acirramento ainda maior de ânimos depois da votação na Câmara. Pelo que diz ter visto nas ruas do Brasil, a mobilização a favor de um governo mais conservador é maior.

"Para enfrentar esse fortalecimento da direita no Brasil, a esquerda vai precisar de mobilização. Vejo hoje muito mais apoio, inclusive do mercado, para um governo que atenda mais aos interesses das elites políticas do Brasil e mesmo dos Estados Unidos, para quem um colapso político no Brasil certamente em nada interessaria e um governo como o de Temer seria o ideal. O PT está muito desacreditado".


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