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“Sindicatos e políticos sem voz. A única voz que restou é Francisco”

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29 Fevereiro 2016

Ex-secretário de Refundação Comunista, Fausto Bertinotti, há tempo observa fascinado o novo curso bergogliano na igreja.

Fausto Bertinotti foi líder sindical - CGIL, membro do Partido Comunista Italiano - PCI, discípulo de Pietro Ingrao, e presidente da Câmara de Deputados da Itália.

Ele ficou impressionado pela ofensiva do Pontífice, em pronunciamento à Confindustria – federação italiana da indústria, ou seja, o potente sindicato patronal italiano – no sábado, dia 27-02-2016, contra precarização do mundo do trabalho.

Após denunciar a precarização do trabalho, o Papa Francisco afirma que não basta "a simples proclamação da liberdade econômica que prevalece sobre a concreta liberdade da pessoa humana e os seus direitos, que o mercado seja algo absoluto, mas se enquadre nas exigências da justiça e, em última análise, da dignidade da pessoa humana. Porque não há liberdade sem justiça e não há justiça sem respeito da dignidade de cada pessoa humana".

A entrevista é de Francesco Bei publicada por La Stampa, 28-02-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis a entrevista.

Além das simplificações sobre o Papa “de esquerda”, quem continua hoje falando assim?

Ninguém. A política é afônica, a representação sindical também. No eclipse da democracia que estamos vivendo na Europa, parece que a fé seja o último lugar da autonomia.

Autonomia de que?

Autonomia de um pensamento não homologado. No tempo do Concílio Vaticano II existia João XXIII, mas, da outra parte existiam gigantes, existia Kruschev, Kennedy. Hoje o atual Pontífice fala num deserto político, e também por isso a sua voz ressoa tão forte. A sua voz é uma profecia, mas atua como suplência perante uma política que não existe mais.

Por que Bergoglio parece tão antagonista com respeito ao pensamento “mainstream”?

Uma vez se dizia que a verdade só a podem dizer os loucos. Agora pode dizê-la um homem de fé. Fé no homem, não falo necessariamente de uma fé transcendente.

Isto explica o sucesso popular do Papa?

Certamente, porque atinge o fundamental, se coloca em relação crítica com o desenvolvimento. Penso na encíclica Laudato Si’, centrada na justiça social e na ecologia.

Até o sindicato parece um passo atrás com respeito ao Papa. Por quê?

Porque também a representação, com as devidas exceções, é hoje homologada. Nos anos Setenta o sindicato ainda tinha critérios de avaliação do trabalho e do mercado autônomos. O fim do movimento operário, como o conhecemos no século XX– crise determinada pela falência da URSS no Leste e da derrota política no Oeste – levou a um rompimento total da perspectiva. Como tinha entendido Luciano Gallino, atualmente é a estrutura de poder que conduz o conflito contra os trabalhadores. O fruto último de tudo isso é o progressivo desaparecimento na Europa do contrato nacional único.

O objeto das invectivas do Papa é o trabalho precário. É esta a nova fronteira do conflito?  

Sem dúvida. O precário tomou hoje o lugar do operário da linha de montagem, do homem ‘Cipputi’. Nesta fase de trabalho esfrangalhado, de parcialização do trabalho, a precariedade é a nova característica da condição do trabalho.

E o Papa – não os sindicatos e nem sequer os políticos – é o único que adverte o caráter destrutivo de tudo isto, não só do ponto de vista socioeconômico, mas também humano. Simplesmente humano. É a nova forma da alienação.

Por que o enxerga o Papa e não os sindicatos?

Porque a representação institucional não tem mais os óculos certos para ver certas coisas. Contenta-se com a descrição dos fenômenos, não vai além, e renuncia à interpretação. Os sindicatos (com poucas exceções) pensam que a precariedade seja naturalmente determinada pelo desenvolvimento das forças produtivas. Como certa vez se aceitava o taylorismo nas fábricas. Depois veio 68 e varreu tudo isso.

Um Papa na visão de 68?

Um Papa que tem a coragem de ir, como dizia Camus, contra os ares do tempo.

Nota da IHU On-Line:

O discurso do Papa Francisco à Confindustria, em italiano, pode ser lido aqui.


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