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Fala de Francisco reconhece que dilema moral não é 'tudo ou nada'

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19 Fevereiro 2016

“Os críticos tradicionalistas de Francisco provavelmente vão usar essa última declaração para ressaltar o que veem como falta de rigor filosófico do papa. Afinal, haveria tanta diferença assim entre uma mulher que corre o risco de transmitir zika ao seu feto e outra que vive em pobreza abjeta? Ele não estaria abrindo uma janela potencialmente enorme para a rejeição da doutrina tradicional?”, escreve Reinaldo José Lopes, jornalista, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 19-02-2016.

Eis o comentário

A declaração do papa Francisco sobre a possibilidade do uso de contraceptivos para evitar a transmissão do vírus da zika, embora importante, na verdade retoma um princípio antigo da doutrina cristã, que os teólogos costumam chamar de gradualismo ou lei da gradualidade.

Esse princípio é um reconhecimento do fato de que dilemas morais, muitas vezes, não são uma questão de tudo ou nada, mas também podem envolver a escolha do menor dos males. É mais ou menos o mesmo raciocínio por trás de outra declaração papal aparentemente bombástica sobre o tema, só que feita pelo suposto ultraconservador Bento XVI em 2010.

Em entrevista a um jornalista alemão, o hoje papa emérito disse que, se um homem passa a se prostituir, mas decide usar preservativos para não transmitir o vírus HIV a suas parceiras, isso pode ser considerado "um primeiro passo num movimento rumo a um jeito diferente e mais humano de viver a sexualidade".

Não se trata de um selo de aprovação papal para as camisinhas, mas de um reconhecimento da complexidade moral da situação.

Ao citar o papa Paulo VI (1897-1978), que autorizou freiras que viviam numa zona de guerra na África a tomarem anticoncepcionais para não ficarem grávidas de estupradores, Francisco revela pensar do mesmo modo.

Vale notar, além disso, que ainda assim ele considera que a situação da zika representa um conflito entre dois dos Dez Mandamentos, o quinto (não matar) e o sexto (não pecar contra a castidade).

Seria, portanto, uma questão de escolher o mal menor, e não propriamente o bem – vidas humanas valem mais do que seguir o "plano de Deus" para a sexualidade humana.

Os críticos tradicionalistas de Francisco provavelmente vão usar essa última declaração para ressaltar o que veem como falta de rigor filosófico do papa. Afinal, haveria tanta diferença assim entre uma mulher que corre o risco de transmitir zika ao seu feto e outra que vive em pobreza abjeta? Ele não estaria abrindo uma janela potencialmente enorme para a rejeição da doutrina tradicional?

A isso, Francisco talvez respondesse com uma das frases que sempre repete: "A realidade é superior à ideia".


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