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''O objetivo da viagem do papa é se reconectar com os católicos.'' Entrevista com Moisés Naím

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12 Julho 2015

Esqueçam essas histórias sobre o "papa comunista", são disparates bons apenas para a propaganda. O verdadeiro ponto da visita de Francisco à América Latina, segundo Moisés Naím, é outro: "Ele quer reconstruir a centralidade da Igreja no seu continente, ameaçada por todas as outras versões do cristianismo que estão levando embora os fiéis católicos. Por isso, ele deve ser 'disruptivo', perturbar o status quo, e ele nunca poderia conseguir isso se um papa alinhado com os pobres como ele não abordasse a questão global da desigualdade econômica".

A reportagem é de Paolo Mastrolilli, publicada no jornal La Stampa, 11-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Naím, ex-ministro do Comércio da Venezuela, ex-diretor da revista americana Foreign Policy e autor do livro The End of Power, está acompanhando de perto a visita de Francisco ao seu continente, com um interesse ao mesmo tempo acadêmico e pessoal.

Eis a entrevista.

O pontífice está criticando a economia de mercado, a tal ponto que alguns o acusam de ter retomado a "Teologia da Libertação" sobre essas questões. Como você julga isso?

Nos últimos tempos, o catolicismo perdeu "quotas de mercado" na América Latina. Outras formas de cristianismo, como os carismáticos, os evangélicos, os episcopais, estão levando os fiéis embora. É um fenômeno presente também na África e na Ásia, mas é especialmente forte na América Latina. Francisco partir para combatê-lo e sabe que, para conseguir isso, deve enviar uma mensagem cheia de frescor, nova, diferente do passado.

Evo Morales, o presidente boliviano, presenteou-lhe um crucifixo na forma de foice e martelo: o papa não corre o risco de se deixar instrumentalizar?

Não há dúvida de que existe uma guerra midiática. No Equador, ele encontrou o presidente Correa, que lidera um dos regimes mais repressivos do continente, depois de Cuba e Venezuela. Correa está em dificuldades, recentemente perdeu eleições importantes, e, em vista da visita de Francisco, desencadeou-se uma verdadeira luta entre ele e a oposição, para competir para ver quem está mais próximo do pontífice. Depois, ele foi ao encontro de Morales, que lhe presenteou o crucifixo em forma de foice e martelo, um gesto meditado para se tornar a foto do dia. O papa sabe disso, porque conhece o seu continente, mas o objetivo fundamental da viagem continua sendo o de se reconectar com os católicos.

Do ponto de vista econômico, as suas críticas têm sentido?

A desigualdade é uma emergência global, da qual a América Latina desde sempre é o exemplo do mundo. Nos últimos tempos, na realidade, ela esteve um pouco em tendência contrária, porque viu diminuir a sua diferença, que, ao contrário, cresceu muito na Europa e nos EUA. A pobreza, no entanto, continua sendo um problema muito grave, e um papa comprometido em favor dos pobres como ele não poderia deixar de enfatizar isso.

Em setembro, Francisco estará nos EUA, onde alguns conservadores o acusam de ser comunista: como ele será acolhido?

Eu acho que o momento mais importante da sua visita, na realidade, será o discurso que ele vai proferir na Assembleia Geral da ONU. O mundo está muito abalado: mudanças climáticas, terrorismo, relação com o Islã, crise econômica, tensões da Rússia à Síria, da Líbia ao Iêmen. As pessoas sentem a necessidade de um guia e vão olhar para o papa para ter inspiração.

Mas ele também vai falar ao Congresso e visitará a Casa Branca. Alguns dizem que ele é aliado de Obama sobre temas econômicos e sociais; outros, que ele o detesta por questões como o casamento gay. Quem tem razão?

O problema, nesse caso, não são as posições de Francisco, mas a polarização política dos EUA. O país está extremamente dividido, da economia às questões éticas, e é inevitável que isso vai se refletir nas tentativas de instrumentalizar ao próprio favor a visita do papa.

No livro The End of Power, você descreveu a crise do poder na nossa confusa sociedade contemporânea. Francisco, nesse sentido, é uma exceção à regra ou uma confirmação?

Mais do que o papa, nesse contexto, eu falaria do Vaticano. Como instituição, há 20 anos, ninguém imaginaria para vê-lo em uma crise tão profunda. A partir dessa perspectiva, a Igreja confirma as dificuldades do poder tradicional, e Francisco está buscando a resposta para reerguê-la.


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