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''O padre Espinal pregou o Evangelho da liberdade, por isso o mataram''

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09 Julho 2015

"Detive-me aqui para saudá-los e, sobretudo, para recordar. Recordar um irmão, um irmão nosso, vítima de interesses que não queriam que se lutasse pela liberdade da Bolívia. O padre Espinal pregou o Evangelho, e esse Evangelho incomodou, e por isso o eliminaram." Já havia anoitecido em La Paz, quando o papa se dirigia do aeroporto de El Alto à capital boliviana. Ele mandou parar o papamóvel para uma etapa prevista no programa: a curva, no km 8 da estrada para Chacaltaya, onde, no dia 22 de março de 1980, foi abandonado o cadáver do padre Luis Espinal, chamado "Lucho", jesuíta espanhol, poeta, jornalista e cineasta (especializou-se em cinema e televisão na Universidade Católica de Milão), missionário na Bolívia desde 1968.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no sítio Vatican Insider, 09-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O padre Espinal participou das lutas sociais e da greve de fome de 19 dias em 1977, vivendo dia e noite ao lado das famílias dos mineiros. Ele foi preso no dia 21 de março de 1980 pelos paramilitares, durante a ditadura dos coronéis Luis García Meza e Luis Arce Gómez (este último está enfrentando um processo atualmente).

No dia seguinte, seu corpo recebeu 17 tiros e foi abandonado nessa estrada que passa ao lado do rio Choqueyapu. A sua morte causou um trauma na população, que participou maciçamente do seu funeral, realizado no dia 24 de março de 1980.

Em 2007, o presidente Evo Morales declarou o dia 21 de março como o "Dia do Cinema Boliviano", para recordar o assassinato, e reconheceu tudo o que Espinal tinha feito pelos direitos humanos e também a sua contribuição para a cinematografia da Bolívia.

O Papa Francisco permaneceu no papamóvel, com um poncho branco, para se proteger do frio. Primeiro, saudou os fiéis que o esperavam nesse lugar. Depois, disse simplesmente que Espinal foi assassinado porque pregava o Evangelho.

Muitos e muitos bispos e padres missionários foram assassinados durante muitos anos pelas ditaduras latino-americanos, e, muitas vezes, o seu sacrifício não foi reconhecido nem sequer dentro da Igreja, onde eles eram considerados "comunistas", como no chocante caso do bispo salvadorenho Óscar Arnulfo Romero, assassinado enquanto celebrava a missa e beatificado pelo Papa Bergoglio.

Francisco pediu um minuto de silêncio e de oração em memória desse jesuíta. E acrescentou: "Que o Senhor tenha na sua glória o padre Luis Espinal, que pregou o Evangelho, esse Evangelho que nos traz a liberdade, que nos faz livres, como a todo filho de Deus. Jesus nos trouxe essa liberdade, ele pregou esse Evangelho. Que Jesus o tenha junto d'Ele. Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno".

O padre Espinal, a quem lhe sugeria para não se expor, para não declarar a sua posição contra a ditadura no poder, costumava responder: "Muitos abandonam a Companhia de Jesus porque se apaixonam. Por acaso, eu também devo deixá-la por ter me apaixonado por esse povo que me honra com a sua confiança?".

Por isso, seus amigos gravaram esta única frase na sua sepultura: "Assassinado por ajudar o povo".


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