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''O papa foi muito corajoso com a Laudato si', uma mensagem que destoa com uma instituição conservadora como a Igreja.'' Entrevista com Naomi Klein

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03 Julho 2015

"Se eu fosse grega? Eu votaria 'não' no referendo de domingo." Ela não hesita nem sequer por um instante. Naomi Klein, jornalista e escritora canadense, é ícone do anticapitalismo do século XXI. Os seus pensamentos sobre as mudanças climáticas e a justiça social a levaram a Atenas. "Olhemos para o que está acontecendo na Grécia: para resolver a crise, sacrificam-se as pessoas. É a escolha de um sistema que passa por cima de tudo e tritura a dignidade dos povos."

A reportagem é de Andrea Valdambrini, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 02-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O sistema ao qual a autora de Sem Logo se refere é o do capitalismo, do neoliberalismo, das multinacionais. Contra o qual Klein escreve o seu novo manifesto, na convicção de que capital e destruição do ambiente andam de mãos dadas (como ela argumenta no seu último livro: This Changes Everything: Capitalism vs the Climate, traduzido em italiano pela editora Rizzoli com o título Una Rivoluzione ci salverà. Perché il capitalismo non è sostenibile).

Causa um efeito estranho vê-la no Vaticano, convocada pela encíclica ambientalista do Papa Francisco. Justamente ela, que, como lembrou o jesuíta Federico Lombardi, gosta de se definir como "uma judia laica e feminista".

Ela chegou ao Vaticano para apresentar a conferência que se realiza nesta quinta e sexta-feiras ("As pessoas e o planeta em primeiro lugar: o imperativo de mudar de rota"). Com ela, o cardeal Peter Turkson – ministro responsável pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz da Santa Sé – e Bernd Nilles, secretário da Aliança Internacional das Organizações Católicas para o Desenvolvimento (CIDSE).

A presença de Klein foi precedida por polêmicas. Por um lado, a frente que, nos EUA e não só, nega a veracidade das evidências científicas sobre as mudanças climáticas e critica o papa por tê-la "abençoado" na encíclica Laudato si'; por outro, a frente católico-conservadora, que não quer nem ouvir falar dessa aliança anticapitalista.

Eis a entrevista.

Você e o Papa Francisco não são um pouco um "casal estranho"? A Igreja continua negando o casamento entre homossexuais, impedindo a contracepção...

Sobre muitas coisas, eu não concordo com os católicos. Mas o desafio que temos pela frente é enorme. Por isso, é útil se unir também entre sujeitos diferentes. Não há fusão com a batalha da Igreja, apenas fazemos um trecho do caminho juntos sobre um tema. Recusei os convites para as conferências de diversas multinacionais, porque acredito que seria contraditório com a minha mensagem. Ao contrário, por mais que tenha ficado surpresa com o convite do Vaticano, fiquei feliz em aceitar. O que eu achei muito surpreendente e inovador é a consideração do papa sobre o fato de que a justiça social não é possível senão através de um uso sustentável dos recursos planetários. Muitos, mesmo na Igreja, obstruem essa visão. E me parece que o papa teve muita coragem ao expressá-la.

O Papa Francisco como líder do movimento anticapitalista?

Sim, ele é. É uma voz importante que lembra o mundo como não pode existir economia sem moral. As pessoas e o bem do planeta vêm antes dos lucros. Não é a primeira ideia desse tipo, obviamente. Mas eu acho que é importante considerar como, pela primeira vez, uma mensagem ambientalista tão forte vem de uma instituição tradicionalmente conservadora como a Igreja de Roma. Isso também significa que o catolicismo pode se abrir e evoluir.

O que a convence mais da virada ambientalista da Igreja?

A ideia da interconexão, ou seja, que não há justiça social se não houver também justiça ambiental. As mudanças climáticas afetam os países mais pobres e, vice-versa, onde há pobreza é quase impossível superar o uso das fontes não renováveis (derivadas de carvão, gás, petróleo, desmatamento). Na encíclica, parte-se da ideia de que o homem não é Deus, mas, tendo se esquecido disso, usa os recursos do planeta de modo não sustentável. A solução, ao contrário, é ir o máximo possível rumo a uma nova economia "verde". Mas isso, justamente, não é possível se não forem superadas as desigualdades em nível global. Isto é, se não forem superadas as lógicas neoliberais.

A Grécia também tem a ver com isso?

A Europa que impõe as suas condições à Grécia fala com a voz das multinacionais, também as energéticas, que olham para esse país apenas para poder explorar os seus recursos, e não pelo bem do seu povo. Isso não é democracia. É por isso que eu penso que é melhor que Atenas saia [da União Europeia].


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