“Tempos de Pachakuti”

Mais Lidos

  • Ur-Diakonia: para uma desconstrução do anacronismo sacerdotal e a restauração do 'homo diaconalis' na igreja. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • De quintal a jardim de horrores: América Latina no centro da Doutrina Donroe. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS
  • O comum: a relação de uso e a inapropiabilidade da natureza. Artigo de Castor M. M. Bartolomé Ruiz

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Jonas | 23 Janeiro 2015

Evo Morales (à direita na foto) fez referência às raízes do povo boliviano em uma cerimônia ancestral celebrada nas ruínas pré-colombianas de Tiahuanaco, um dia antes de prestar juramento no Congresso para iniciar seu terceiro mandato consecutivo, até 2020.

 
Fonte: http://goo.gl/eJeNTn  

A reportagem é publicada por Página/12, 22-01-2014. A tradução é do Cepat.

“Hoje é um dia histórico, de reafirmação de nossa identidade, de nossa revolução democrática e cultural. Estamos vivendo os tempos de Pachakuti (retorno ao equilíbrio)”, disse Morales. O presidente boliviano centrou seu discurso na explicação da cosmovisão indígena, mas também esclareceu que ter resgatado essa identidade para construir um Estado Plurinacional não significa um retorno romântico ao passado, mas, sim, uma recuperação do legado para combiná-lo com uma modernidade que não cause dano ao planeta.

Morales, de etnia aimará, sustentou em sua intervenção que milhões de índios desapareceram na América durante a época colonial porque, na sua avaliação, para que existissem o capitalismo e o imperialismo, os indígenas deviam desaparecer. O mandatário mencionou que 140 milhões de índios desapareceram até o século XVI na América do Norte e outros dez milhões de astecas morreram na América Central.