PSB reivindica direito "exclusivo" de decidir sobre substituto de Campos

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Por: Cesar Sanson | 15 Agosto 2014

Um dia depois da morte do candidato à Presidência da República e presidente do PSB, Eduardo Campos, o Partido Socialista Brasileiro divulgou um comunicado oficial no qual ressalta que a decisão a respeito do processo político-eleitoral será tomada pela direção pessebista de acordo com seus critérios. Este direito é do partido, conforme determina a Justiça Eleitoral.

“A direção do PSB tomará, quando julgar oportuno, e ao seu exclusivo critério, as decisões pertinentes à condução do processo político-eleitoral”, diz o artigo de Roberto Amaral, que se apresenta como novo presidente nacional do partido, publicado por CartaCapital, 14-08-2014.

O comunicado, que começa falando em “luto pela trágica morte de seu presidente nacional”, é assinado por Roberto Amaral. O ex-ministro da Ciência e Tecnologia era até então vice-presidente da legenda, mas assina a carta se firmando como novo “presidente nacional do PSB”.

Além de frisar a posição já assumida dentro da direção da legenda, Amaral deixa claro no texto que o PSB é quem decidirá se a vice de Campos, Marina Silva, deverá ou não ser a nova candidata à Presidência pelo partido.

Nesta quinta-feira 14, os cinco partidos coligados ao PSB na chapa “Muda Brasil”, PPS, PHS, PSL, PPL e PRP, declararam apoio a Marina como substituta de Campos na disputa eleitoral. Além disso, o advogado Antonio Campos, irmão de Eduardo Campos, também disse que batalhará pela candidatura de Marina.

O comunicado divulgado pelo PSB deixa ainda mais evidente a disputa dentro do próprio partido e, principalmente, o desafio de Marina Silva em conciliar seus interesses com os da máquina do PSB.

Líder da Rede Sustentabilidade, um partido ainda não fundado oficialmente e alojado dentro do PSB, Marina enfrenta muitas resistências dentro da sigla. Sua tarefa, ao que parece, não será nada simples.