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"Por que só o feriado da Consciência Negra seria prejudicial à economia da cidade de Curitiba?" Entrevista especial com Romeu Gomes Miranda

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13 Novembro 2013

“Sem querer reduzir o debate sobre cotas em geral, afirmo, em alto e bom som, que elas são, antes e acima de tudo, o pagamento de uma dívida com o povo negro que foi sequestrado e para cá arrastado em porões fétidos e imundos, sendo aqui vendidos como animais, separados de pais, mães, irmãos”, declara o professor.

Foto: http://bit.ly/1e91tgc

Com o argumento de que o feriado de 20 de novembro, dia da Consciência Negra, traria prejuízos econômicos ao Paraná, o Tribunal de Justiça - TJ do estado suspendeu a lei referente à data. De acordo com o professor Romeu Gomes Miranda, a decisão “repercutiu muito mal na comunidade negra não só de Curitiba como também na paranaense e na brasileira”.

Em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail, ele rebate a posição do TJ e argumenta que falar que um “feriado dedicado à memória do grande herói negro Zumbi de Palmares se constitui em prejuízo, é reduzir tudo a uma questão meramente econômica”. E dispara: “Por que só o nosso feriado seria prejudicial à economia da cidade?”

Miranda reitera ainda que o feriado em homenagem a Zumbi dos Palmares “é importante para a elevação da autoestima das crianças, dos jovens e da população negra em geral”. E indaga: “Qual o sentido dos demais feriados? Para que todos possam estabelecer uma pausa no calendário de trabalho e refletir sobre o sentido desse dia. E, para nós, levar toda a população a lembrar Zumbi, é também recordar a dívida histórica da sociedade com o povo negro; é refletir sobre a importância da luta dos quilombos na construção de uma sociedade multiétnica e plural”.

Romeu Gomes Miranda é graduado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR e mestre em Filosofia da Educação pela PUC-SP. Atualmente é membro da Câmara de Educação Básica do Estado do Paraná.

Confira a entrevista.

Foto: http://bit.ly/1j29X6M

IHU On-Line - Por que o TJ-PR suspendeu a lei que criava o feriado do Dia da Consciência Negra? Qual foi a justificativa?

Romeu Gomes Miranda - O TJ acolheu argumento da Associação Comercial do Paraná e do Sinduscon de que o feriado aprovado pela Câmara Municipal pecava pela inconstitucionalidade e importava em prejuízo econômico.

IHU On-Line - Como avalia esta decisão e como ela repercutiu no estado?

Romeu Gomes Miranda - Esta posição repercutiu muito mal na comunidade negra não só de Curitiba como também na paranaense e na brasileira. Para quem carregou nas costas toda a economia paranaense e brasileira, dando sangue, suor e lágrimas e a própria vida, falar que um feriado dedicado à memória do grande herói negro Zumbi de Palmares se constitui em prejuízo, é reduzir tudo a uma questão meramente econômica. Por que só o nosso feriado seria prejudicial à economia da cidade?

IHU On-Line - Qual a necessidade de um feriado obrigatório da Consciência Negra?

Romeu Gomes Miranda - O feriado é basicamente para homenagear Zumbi e sua luta. É importante para a elevação da autoestima das crianças, dos jovens e da população negra em geral. Qual o sentido dos demais feriados? Para que todos possam estabelecer uma pausa no calendário de trabalho e refletir sobre o sentido desse dia. E para nós, levar toda a população a lembrar Zumbi é também recordar a dívida histórica da sociedade com o povo negro; é refletir sobre a importância da luta dos quilombos na construção de uma sociedade multiétnica e plural.

IHU On-Line - Como o senhor avalia a discussão acerca do racismo e a consciência negra no Brasil? Quais os avanços e retrocessos nesta discussão?

Romeu Gomes Miranda - Apesar de este debate ser muito recente, já apresentou resultados efetivos como, por exemplo, a Lei 10.639, a Lei de Cotas para afrodescendentes nas universidades e em concursos públicos, o Estatuto da Igualdade Racial. Mas ainda temos muito a avançar, pois o racismo atua no subsolo mais profundo da alma humana e se expressa concretamente no obstáculo ao povo negro nas oportunidades de ascensão social. Sem querer reduzir o debate sobre cotas em geral, afirmo, em alto e bom som, que elas são, antes e acima de tudo, o pagamento de uma dívida com o povo negro que foi sequestrado e para cá arrastado em porões fétidos e imundos, sendo aqui vendidos como animais, separados de pais, mães, irmãos. Suas religiões foram sufocadas, perseguidas e banidas como manifestações atrasadas e primitivas.

IHU On-Line - As cotas reservadas para o ingresso na universidade são uma boa alternativa para incluir os jovens negros no ensino superior? Como o senhor vê o debate acirrado entre os que defendem a meritocracia, independente de raça e classe social, e a inclusão por cotas?

Romeu Gomes Miranda - Para combater o racismo, a Educação, a promoção da valorização do povo negro, mormente nos meios de comunicação, é um ótimo caminho.


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