Presidente da Venezuela vai a Roma para receber “orientações e bênçãos” de Francisco

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Por: André | 13 Junho 2013

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta quarta-feira que na próxima segunda-feira, dia 17 de junho, terá um encontro com o Papa Francisco em Roma, reunião na qual receberá “as bênçãos” e as “orientações” do Sumo Pontífice.

A reportagem está publicada no sítio Religión Digital, 11-06-2013. A tradução é do Cepat.

“Em nome de todo o povo da Venezuela vou receber as bênçãos e as palavras generosas, garanto, e orientações do Papa Francisco”, disse Maduro após confirmar o encontro durante um ato de Governo que presidiu em Caracas transmitido pelo canal estatal VTV.

O presidente indicou que sua viagem a Roma tem como objetivo principal receber um reconhecimento por parte da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), “porque a Venezuela é o país que mais fez contra a fome no mundo”.

“E, sabendo que estou em Roma, foi marcada uma audiência com o Papa Francisco e tenho uma grande expectativa, porque o Papa Francisco deu declarações muito bonitas em relação à ética da humildade”, comentou.

Também festejou que o Papa tenha criticado recentemente o “capitalismo selvagem” e assinalou que ele “vêm rompendo um conjunto de protocolos que refletem um espírito de mudança”.

Mais cedo, o porta-voz vaticano, Federico Lombardi, confirmou que o Papa Francisco receberá Maduro na próxima segunda-feira no Vaticano.

Esta será a primeira visita do presidente Maduro ao Papa Jorge Bergoglio, cujo antecessor, Hugo Chávez, foi três vezes à Sede Apostólica, onde se reuniu com João Paulo II, em 1999 e 2001, e com Bento XVI, em 2006.

Na próxima semana, além disso, três deputados opositores venezuelanos se reunirão com o secretário das Relações do Vaticano com os Estados, Dominique Mamberti, a quem vão expor a necessidade de “medidas humanitárias” para presos e exilados.

O deputado Edgar Zambrano indicou que ele e outros dois deputados se encontrarão dia 18 de junho com Mamberti, considerado o chanceler do Vaticano, e no dia 19 participarão de uma audiência geral com o Papa Francisco.

Na visita, os parlamentares solicitarão “medidas humanitárias” para 235 pessoas, 25 delas consideradas pela oposição presos políticos, que estão sendo submetidas a julgamento pela tentativa de golpe e pela greve petroleira de 2002, e outros acontecimentos posteriores.