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Por que João XXIII está sendo redescoberto. Artigo de Giovanni Nicolini

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11 Junho 2013

O Papa Francisco hoje diz palavras e faz gestos que o Papa João XXIII não disse nem fez, mas que são florescimentos simples e estupendos da sua genialidade espiritual. Para o Papa Francisco esses são os primeiros passos do seu episcopado romano.

A opinião é de Giovanni Nicolini, pároco e teólogo italiano, diretor da Cáritas da diocese de Bolonha e ex-assistente diocesano da Ação Católica, em artigo publicado no jornal L'Unità, 09-06-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Lemos e ouvimos muitos sinais de simpatia e de afeto reconhecentes na memória do beato João, o nosso amadíssimo Papa João XXIII, a 50 anos do Concílio por ele desejado e iluminado, e a 50 anos da sua serena última Páscoa.

Muitos se perguntam se esse clima de afeto, depois de décadas de grave silêncio, não deve ser conectado à presença entre nós do novo bispo de Roma, o Papa Francisco. Certamente, é preciso dizer que nesses dias o papa que veio de longe comentou a vida e o ministério de Roncalli com palavras de extraordinário reconhecimento e de profunda gratidão. Nunca se havia ouvido reflexões desse nível, nem mesmo nos dias da beatificação de João. Além disso, é preciso esclarecer que reservas e resistências ao pontificado roncalliano continuam até os dias atuais, seja nas altas hierarquias romanas, seja no pensamento e na práxis de muitos bispos.

Sendo cristão, mesmo que medíocre, e padre, mesmo que periférico, na igreja de Bolonha, em todos esses anos, eu vi e vivi também linhas de profunda continuidade com aquela época conciliar que viu Bolonha em um papel principal no Vaticano II, por causa da participação profunda no evento conciliar tanto do então arcebispo Giacomo Lercaro e do seu bispo auxiliar, Luigi Bettazzi, quando daquela parte do nosso povo cristão que tinha preparado com grande sabedoria e tinha seguido com empenho apaixonado os trabalhos da assembleia romana.

Mesmo para Bolonha, as décadas seguintes foram marcadas por um espírito de revisão que caracterizou quase todas as igrejas locais, na Itália como nos outros países. Poucas foram as vozes que, no episcopado, conservaram e fizeram florescer a intuição espiritual do Papa João XXIII. Mas se manteve uma linha de continuidade que também cresceu. As pessoas que hoje vão à igreja são menos do que há 50 anos. Mas quem hoje vai à igreja não pode ser reconduzido a pensamentos e práxis pré-conciliares, que superabundam, contudo, e que, nos últimos anos, ouvimos ser propostos até mesmo nos níveis mais altos do magistério.

Essa Igreja conciliar não só conservou os dons de então, mas cresceu ainda mais na direção que o Concílio indicava, exigindo para não ser reduzido à memória ou à aprendizagem escolar dos seus documentos, mas que se mantivessem vivas a sua inspiração profética e a exigência de uma incessante reforma da comunidade cristã.

O Papa Francisco hoje diz palavras e faz gestos que o Papa João não disse nem fez, mas que são florescimentos simples e estupendos da sua genialidade espiritual. Para o Papa Francisco esses são os primeiros passos do seu episcopado romano e ainda não houve para ele o tempo de pronunciamentos e documentos como os que acompanharam e marcaram o breve pontificado do beato João, como as suas encíclicas e aquele seu discurso inaugural do Concílio que pediu que a assembleia mundial dos bispos católicos se abandonasse docilmente e docemente ao poder do Espírito que o papa havia anunciado e comunicado no início do Concílio. Mas não há dúvida de que essas primeiras semanas do Papa Francisco foram de grande consolo e alegria para aqueles que, há muitos anos, espera os sinais de uma nova primavera eclesial.

E penso, por fim, em um sinal ainda mais precioso que eu vi se manifestar em torno do ministério do novo pontífice, e é a alegria de muitos dos meus amigos e irmãos que se consideram não crentes. Até mesmo para eles, uma grande simpatia e uma misteriosa alegria. Nesse sentido, Francisco desperta no coração de muitos homens e mulheres do mundo a mesma profunda alegria e atenta simpatia que o Papa João, 50 anos atrás, presenteou ao coração de muitos que, embora distantes da vida e da práxis eclesial, se sentiram por ele tomados pela mão e compreendidos. E, sobretudo, amados.


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