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Misericórdia, a primeira encíclica do Papa Francisco

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18 Março 2013

A primeira grande encíclica de Francisco é uma pregação dominical que durou alguns minutos. O novo papa a proferiu de improviso, do ambão da pequena igreja paroquial de Santa Ana, dentro dos muros vaticanos: "A mensagem de Jesus é a misericórdia. Para mim, digo-o humildemente, é a mensagem mais forte do Senhor".

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no jornal La Stampa, 18-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Vivemos em uma sociedade que nos acostuma cada vez menos a reconhecer as nossas responsabilidades e a nos encarregarmos delas: de fato, são sempre os outros. O imorais são sempre os outros, as culpas são sempre de algum outro, nunca nossas. Mas, às vezes, vivemos também a experiência de um certo clericalismo de retorno tencionado apenas a "regularizar" as vidas das pessoas, através da imposição de pré-requisitos e proibições que sufocam a liberdade e pesam o já fatigante viver cotidiano. Pronto para condenar, em vez de acolher. Capaz de julgar, mas não de se inclinar sobre as misérias da humanidade. A mensagem da misericórdia, coração dessa primeira encíclica não escrita do novo papa, derruba simultaneamente ambos os clichês.

O Papa Francisco comentou o trecho evangélico da adúltera, a mulher que os escribas e os fariseus gostariam de apedrejar como prescrito pela lei mosaica. Jesus salva a sua vida, pedindo que quem estivesse sem pecado atirasse a primeira pedra: todos foram embora. "Nem eu te condeno; vai, e de agora em diante não peques mais".

O pontífice, referindo-se aos escribas e fariseus que haviam arrastado a mulher para ser apedrejada diante do Nazareno, disse: "Também nós, às vezes, gostamos de agredir os outros, condenar os outros".

O primeiro e único passo pedido para experimentar a misericórdia, explicou Francisco, é reconhecer-se necessitado de misericórdia. "Jesus veio por nós, quando reconhecemos que somos pecadores", disse. Basta não imitar aquele fariseu que, estando diante do altar, agradecia a Deus por não ser "como todos os outros homens". Se somos como esse fariseu, se nos acreditamos justos, "não conhecemos o coração do Senhor, e nunca teremos a alegria de sentir essa misericórdia!".

Quem está acostumado a julgar os outros, para se sentir bem, para se considerar justo e bom, não sente a necessidade de ser abraçado e perdoado. Ao contrário, há quem a sinta, mas pensa que é irremediável, por causa do mal excessivo que foi cometido.

O papa contou, a esse propósito, um diálogo que ocorreu no confessionário quando um homem, sentindo que ele lhe dirigia essa palavra sobre a misericórdia, respondera a Bergoglio: "Ah, padre, se o senhor conhecesse a minha vida, não falaria comigo assim! Eu fiz coisas terríveis!". E ele respondeu: "Melhor! Vai a Jesus: ele gosta que lhe contem essas coisas! Ele se esquece, Ele tem uma habilidade especial de se esquecer. Esquece-se, te beija, te abraça e te diz apenas: 'Nem eu te condeno; vai, e de agora em diante não peques mais'. Ele te dá somente esse conselho. Depois de um mês, estamos nas mesmas condições... Voltemos ao Senhor. O Senhor nunca se cansa de perdoar: nunca! Somos nós que nos cansamos de lhe pedir perdão. E peçamos a graça de nunca nos cansarmos de pedir perdão, porque Ele nunca se cansa de perdoar".

Deus nunca se cansar de acolher e de perdoar, somente se reconhecermos que precisamos do seu perdão. Essa é a primeira grande encíclica não escrita do novo papa. Poder-se-á dizer: mas essa desde sempre foi o centro da mensagem cristã. Porém, há quatro dias, as palavras simples e profundas de Francisco são uma lufada de ar fresco. Para muitos. Justamente porque apresentam o rosto de uma Igreja que não acusa as pessoas das suas fragilidades e das suas feridas, mas as cura com o remédio da misericórdia.


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