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''Roma é ilimitadamente reformável. Jesus não instituiu o papado'', afirma Otto Hermann Pesch

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08 Março 2013

Jesus não deixou diretrizes explícitas com relação à forma da Igreja, nem sobre quem a dirigiria. Isso significa, segundo o teólogo alemão Otto Hermann Pesch: "Concretamente, o papa e a Cúria Romana são reformáveis ilimitadamente, quando e onde precisarem de reforma".

A reportagem é da revista Ja – Die neue Kirchenzeitung, n. 10, de março de 2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Isso vale tanto hoje quanto nos primeiros tempos, "todas as vezes em que a situação pareceu sem perspectiva", escreve Pesch em um artigo na revista Bibel und Kirche (Bíblia e Igreja), publicada pela Katholisches Bibelwerk, de Stuttgart. A contribuição do professor emérito de teologia dogmática de Hamburgo, no caderno 4/2012 dedicado a "Die Gewänder des Petrus" (As vestes de Pedro), tem o título: "Jesus hat kein Papsttum gestiftet!" ("Jesus não instituiu o papado!").

É urgentemente necessária uma reforma do papado, que, ao longo do tempo, passou por mudanças históricas e que foi fortemente transformado pela tradição, diz Pesch. Não é suficiente que o Papa João Paulo II, na encíclica Ut unum sint (1995), convide as Igrejas não romanos a refletir com ele sobre o estilo e sobre as modalidades de exercício da função papal. Porque, na própria encíclica, João Paulo II esclareceu o que ele considerava como indispensável na sua missão, isto é, ter que vigiar "como um guardião" para que, em todas as Igrejas individuais, "se proclame a voz única do Pastor". Pesch afirma que, diante dessa reivindicação, foi "compreensível que ninguém tenha querido aceitar o convite ao diálogo".

O critério para qualquer reforma do papado é que, segundo as palavras do teólogo, "o ministério petrino, que evoluiu historicamente, ofereça um serviço petrino verdadeiramente útil". Isso seria alcançado se a forma atual do papado também percebesse o que, no tempo dos primeiros cristãos, se dizia deles: "Todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocavam em comum todas as coisas (…) louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo" (At 2, 44-47), segundo Pesch.

De origens humildes a força poderosa

Com um sintético olhar retrospectivo, Pesch delineia o desenvolvimento do papado desde as suas origens no primeiro bíblico até hoje e nos presenteia assim várias novidades surpreendentes.

Os relatos bíblicos nos informam que Jesus viu a aproximação do tempo da morte, mas que, ao mesmo tempo, também viu a continuidade da sua mensagem do "Reino de Deus" – anunciado depois pelos 12 presentes na Última Ceia e, mais tarde, por todos aqueles que acreditavam nas suas pregações. "Não sabemos nada mais do que isso da boca de Jesus – nada sobre estruturas, constituições ou cargos", afirma Pesch.

O fato é este: Pedro devia ser, segundo a vontade de Jesus, o porta-voz autorizado dos 12. Os textos que se referem aos apóstolos nas primeiras comunidades cristãs foram escritos somente depois da morte de Pedro em Roma e mostravam, no entanto, a sua "posição especial na Igreja primitiva" e a consideração honrosa a ele reservada.

Segundo Pesch, a comunidade romana ainda no fim do primeiro século era guiada por um coletivo, um "presbitério", enquanto a liderança da comunidade da Palestina e da Síria se realizava através de um único bispo.

Afastamento entre Oriente e Ocidente

Na Idade Média, chegou-se a um "afastamento entre Roma e o Oriente", entre Roma e Bizâncio como sede do imperador: "Os primeiros concílios, tão importantes para a formulação da confissão de fé, eram todos sínodos da Igreja oriental com os quais os representantes do Ocidente, se presentes, não colaboravam" e às vezes até "permaneciam fechados do lado de fora", lembra Pesch. As decisões desses concílios, até hoje determinantes, "sempre foram acolhidas somente depois e nem sempre, aparentemente, sob a direção de Roma no Ocidente".

Depois do cisma do Oriente em 1054 e depois da separação entre a Igreja do Oriente e do Ocidente, "o desenvolvimento histórico do primado papal foi apenas uma questão interna da Igreja do Ocidente", escreve Pesch. Durante séculos, arrastou-se um conflito de poderes entre papas e imperadores, com reivindicações cada vez mais explícitas de poder por parte dos papas.

O Papa Gregório VII reivindicou soberania universal em 1075 não só sobre a Igreja, mas também sobre as autoridades civis. Bonifácio VIII, em 1302, declarou que "era necessário para a salvação de qualquer pessoa estar submetida ao romano pontífice".

O papa está acima da Bíblia?

No entanto, aponta Pesch, estava claro – mesmo dentro dos grupos "papalistas" convictos do fim da Idade Média, que defendiam a autoridade do papa como superior à do concílio – que um papa, fundamentalmente, também podia se tornar herege e que, portanto, poderia ensinar coisas equivocadas à Igreja. O critério utilizado era se o papa contradizia ou não a Escritura.

Essa convicção desempenhou um papel fundamental – no caso de Martinho Lutero – também no cisma do Ocidente. Essa "catástrofe para a teologia e para a história da Igreja" pode ser remontada até o teólogo da corte papal Silvestre Prierias, que, como posição de Roma diante dos reformadores, afirmou: "Herege é quem contesta o fato de que até mesmo a Sagrada Escritura só tem poder e autoridade (robur et auctoritatem) com base no infalível ensinamento do romano pontífice".

Considerar a Escritura não mais como critério para a justa credibilidade do papa, mas sim para pôr este último acima da Escritura, era inaceitável para Lutero, e ele até chegou a falar do papa como "anticristo", lembra Pesch. É verdade que a tese de Prierias não é, de fato, uma doutrina da Igreja e nem é coberta pelo dogma do Concílio Vaticano I sobre o primado da jurisdição e ensinamento do papa.

Mas – e essa é a crítica de Pesch – ainda não houve até hoje um distanciamento das posições de 1518, que serviram de base para o processo romano contra Lutero.


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