• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Na era Dilma, 90% da alta do PIB veio do consumo

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

03 Março 2013

Em 2010 o empresário Valdemir Dantas começou a pensar em aumentar a produção. O projeto amadureceu e Dantas fez planos para aplicar, em 2012, R$ 20 milhões em uma nova fábrica que dobraria a capacidade da indústria de eletrodomésticos Latina.

O ano passado, porém, decepcionou Dantas. Seu faturamento cresceu em torno de 4% em relação a 2011, em ritmo menor que o da inflação. Ele também viu a margem de lucro se comprimir, porque não conseguiu repassar ao preço o aumento do custo de produção. A nova fábrica não saiu do papel e deve ser levantada somente em 2014. "Ela foi programada para atender a demanda crescente que imaginamos. É um projeto de longo prazo, para mais de uma década. E por enquanto não tenho certeza desse crescimento."

A reportagem é de Marta Watanabe e publicada pelo jornal Valor, 04-03-2013.

Dantas não foi um caso isolado. Nos dois anos do governo Dilma Rousseff, o investimento perdeu espaço no Produto Interno Bruto (PIB). No biênio 2011-2012 o crescimento do PIB ficou mais dependente do consumo das famílias do que na gestão Lula, quando esse fator da demanda já era forte.

Nos últimos dois anos, o consumo das famílias garantiu, sozinho, 89,6% da expansão da economia. No governo Lula, essa demanda respondeu por 75% do crescimento do PIB. Por outro lado, a ajuda da Formação Bruta de Capital Fixo, medida do que se gasta em máquinas e construção dentro do PIB, teve queda vertiginosa, saindo de um peso de 37,1% na gestão Lula para míseros 2% na era Dilma, segundo cálculos da MB Associados.

Além da maior dependência do consumo, a gestão Dilma tem até agora, média menor de crescimento - os 4,06% no governo Lula, cederam para 1,8% em 2011 e 2012.

A evolução, diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, mostra como o modelo de crescimento dos últimos anos foi baseado em estímulo forte ao consumo. "A Formação Bruta de Capital Fixo, que depende da percepção de potencial de crescimento, não acompanhou o desempenho do PIB."

O baixo nível de investimento deve ser mantido neste ano, estima Vale. "Se os planos de concessão saírem de forma adequada, é possível que haja uma retomada a partir de 2014." A política econômica atual, diz, parte da premissa que a expansão do consumo estimula investimentos. "Mas isso não acontece dessa forma. Os investimentos chegam somente se houver regras claras." Sem isso, o que predomina são "investimentos de manutenção". Ou seja, aqueles emergenciais, que permitem a continuidade da empresa no mercado ou o aumento de produtividade.

De novo, a fabricante de eletrodomésticos Latina é um bom exemplo. Valdemir Dantas desistiu de aplicar R$ 20 milhões em uma nova fábrica em 2012, mas iniciou no segundo semestre um investimento de R$ 3 milhões para fabricar um produto que deve ser lançado nos próximos meses. O empresário diz que o novo produto é considerado essencial para a empresa manter mercado.

Ao mesmo tempo em que o investimento pode demorar a decolar no país, o modelo de crescimento pelo consumo está esgotado, estima Vale. Os próprios números do PIB mostram isso. No ano passado, o consumo das famílias cresceu 3,1% e ajudou a puxar uma expansão de 0,9%. Em 2010, quando Dantas começou a projetar a fábrica que não saiu do papel, o consumo das famílias cresceu 6,9% num crescimento de 7,5% do PIB. Para Vale, o nível de crédito e a taxa de desemprego muito baixa reforçam a percepção de esgotamento desse modelo.

O consumidor que segurou o crescimento do PIB no ano passado, estima Vale, não é exatamente o mesmo de 2010 e 2011. A elevação do consumo nesses dois anos, diz, foi uma resposta à crise de 2008 e 2009. No biênio 2010-2011, a venda de automóveis cresceu com base em resposta a estímulos de consumo, com crédito praticamente sem restrições, com prazos a perder de vista e entrada zero. "Isso causou grande nível de inadimplência que está se reajustando agora." O crédito bancário ficou menos generoso em 2012, diz, não só por conta do alto nível de inadimplência gerado anteriormente como também pela política monetária e pela pressão para que os bancos baixassem o spread.

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, uma das medidas de estímulo do ano passado, foi um dos atrativos para o analista de vendas Natanael Souza Ferreira adquirir seu primeiro carro zero quilômetro. Ele pegou financiamento de 48 meses para comprar um Cobalt, mas uma entrada e o carro antigo abateram cerca de 40% do valor do carro.

Também no ano passado o coordenador de vendas André Ferreiro Said comprou seu primeiro carro zero. Para pegar seu veículo, também um Cobalt, fez financiamento por 60 meses e deu seu antigo carro como entrada, que abateu cerca de 40% do valor do veículo. Com 26 anos, Said e sua mulher Daniela adquiriram, na verdade, dois veículos novos em 2012. "Nós tínhamos carros antes, mas eram usados," diz ele. Em maio, conta Said, o casal usou algumas economias para comprar à vista um automóvel Agile, para Daniela. Empregado há seis anos numa indústria de refrigeração, Said diz que o casal ficou tranquilo ao tomar o empréstimo. "Estava seguro porque me sinto estável no emprego e o valor da parcela não chega a um décimo do que ganho."

No caso do Agile, diz ele, o casal optou pela compra à vista para dar maior segurança financeira ao casal. Daniela, de 31 anos, é fisioterapeuta autônoma e tem renda muito variável. Said conseguiu adquirir os dois carros sem mexer na poupança que fazia para, ao fim do ano, viajar para o exterior. Ele e a esposa ficaram 17 dias em Orlando (EUA), onde passaram o Ano Novo de 2013. Foi a segunda viagem de Said para o exterior paga com o próprio dinheiro. A primeira foi em 2010, também para Orlando, com a esposa. Confiante e organizado, Said contratou a viagem de fim de ano já em março de 2012, quando o câmbio estava mais favorável. O coordenador já tem planos para o casal para 2014, que deverão resultar em aumento de seus custos fixos. "Estamos nos preparando para ter filhos."


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados