• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Equador. Quatro lições de uma vitória esmagadora

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

Por: André | 18 Fevereiro 2013

“A ratificação plebiscitária dum presidente que iniciou um formidável processo de mudanças sociais e econômicas dentro do Equador, que protagoniza a integração latino-americana, que incorporou seu país à ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América), que pôs fim à presença estadunidense na base (militar) de Manta, que realizou uma exemplar auditoria da dívida externa reduzindo significativamente seu montante, que outorga asilo a Julian Assange e que retira o Equador do Ciadi (Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos, criado sob a égide do Banco Mundial), não é algo que se veja todos os dias”. A análise é de Atilio Boron e publicada no jornal Página/12, 18-02-2013.

Atilio Boron é cientista político argentino e diretor do PLED, Programa Latinoamericano de Educación a Distancia en Ciencias Sociales.

Eis o artigo.

A esmagadora vitória de Rafael Correa, com uma porcentagem de votos e uma diferença entre ele e seu mais imediato concorrente que bem gostariam de obter Obama, Hollande e Rajoy, deixa algumas lições que é bom recapitular:

Primeiro, e o mais óbvio, a ratificação do mandato popular para continuar pelo caminho traçado mas, como disse Correa em sua entrevista coletiva à imprensa, avançando mais rápida e profundamente. O presidente reeleito sabe que os próximos quatro anos serão cruciais para assegurar a irreversibilidade das reformas que, ao cabo de 10 anos de gestão, será concluída com a refundação de um Equador melhor, mais justo e mais sustentável. Na coletiva de imprensa já aludida, ele disse textualmente: "Ou mudamos agora o país ou não o mudamos mais”. O projeto de criar uma ordem social baseada no socialismo do sumak kawsay, o "bem viver” dos nossos povos originários, exige atuar com rapidez e determinação. Mas, isso é sabido pela e pelo imperialismo; e, por isso, se pode prever que vão redobrar seus esforços para impedir a consolidação do processo da "Revolução Cidadã”.

Segunda lição: que se um governo obedece ao mandato popular e produz políticas públicas que beneficiam as grandes maiorias nacionais –que afinal de contas se trata da democracia–, a lealdade do eleitorado pode ocorrer com certeza. A manipulação das oligarquias midiáticas, a conspiração das classes dominantes e os estratagemas do imperialismo se esfarelam contra o muro da fidelidade popular.

Terceiro, e como corolário do anterior, o esmagador triunfo de Correa demonstra que a tese conformista tão comum dentro do pensamento político convencional, a saber: que "o poder desgasta”, só é válida na democracia quando o poder se exerce em beneficio das minorias endinheiradas ou quando os processos de transformação social perdem densidade, titubeiam e terminam por deter-se. Quando, ao contrário, se governa tendo em vista o bem-estar das vítimas do sistema, acontece o que aconteceu ontem no Equador: enquanto na eleição presidencial de 2009, Correa ganhou no primeiro turno com 51% dos votos, ontem o fez – com a contagem existente no momento de escrever esta matéria (25% dos votos escrutinados) –, com 57%. Em lugar de "desgaste”, consolidação e crescimento do poder residual.

Quarto e último: com esta eleição se supera a paralisia de decisões gerada por uma Assembleia (Congresso) Nacional que se opôs intransigentemente a algumas das mais importantes iniciativas propostas por Correa. Ainda que haja até agora poucas cifras disponíveis a respeito, não há dúvidas de que a Aliança País (partido governista) terá a maioria absoluta dos parlamentares e com chances de alcançar uma representação parlamentar que chegue a uma maioria qualificada de dois terços.

Conclusão: os tempos mudaram. A ratificação plebiscitária dum presidente que iniciou um formidável processo de mudanças sociais e econômicas dentro do Equador, que protagoniza a integração latino-americana, que incorporou seu país à ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América), que pôs fim à presença estadunidense na base (militar) de Manta, que realizou uma exemplar auditoria da dívida externa reduzindo significativamente seu montante, que outorga asilo a Julian Assange e que retira o Equador do Ciadi (Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos, criado sob a égide do Banco Mundial), não é algo que se veja todos os dias. Felicitações Rafael Correa, saúde Equador!


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados