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Vila de Curitiba implanta moeda comunitária

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Por: André | 07 Fevereiro 2013

Nem real, nem dólar, nem euro. Neuro é o nome da moeda que os moradores da Vila Pantanal terão à disposição para empréstimo a partir de abril, quando entra em operação o primeiro banco comunitário do Paraná. Os moradores desse bolsão de pobreza do bairro Alto Boqueirão, em Curitiba, terão linhas de crédito de até R$ 15 mil por pessoa, com juro de 0%. O tomador pagará apenas uma taxa administrativa. O valor, porém, será disponibilizado em uma moeda própria aceita apenas no comércio local. O objetivo é estimular o consumo e a oferta de serviços e produtos na região, dinamizando a microeconomia local e criando oportunidades para os moradores.

A reportagem e de Osny Tavares e está publicada no jornal Gazeta do Povo, 07-02-2013.

Lançado há algumas semanas, o NeuroBanco começa agora a fase de implantação efetiva. O principal entrave é a instalação de uma instituição financeira em uma região de alta criminalidade. Por isso, será um “nanobanco” – neologismo criado por um de seus coordenadores. Agentes financeiros farão o trabalho de inscrição dos interessados e repasse das quantias, sem a necessidade de uma sala fixa. “Existe uma forte exclusão financeira nessa região. A maioria dos moradores nunca teve uma conta bancária”, aponta Lutero Couto, um dos coordenadores do NeuroBanco.

Linhas de crédito

O NeuroBanco será um correspondente da Caixa e oferecerá duas linhas de crédito. Uma de microcrédito tradicional, em reais, e outra de microcrédito local, em neuros, para produção ou consumo. A moeda criada tem conversibilidade em real de um para três, e está lastreada nos depósitos compulsórios feitos pelas instituições financeiras no Banco Central.

De acordo com uma norma vigente desde 2003, os bancos podem aplicar 2% dos depósitos em conta corrente em modalidades de microcrédito. O capital inicial do NeuroBanco é de 250 mil neuros (R$ 750 mil).

Antes mesmo do projeto bancário, a moeda neuro existia e circulava entre os participantes do Parque de Tecnologia Social, rede de participação política e cidadã entre pessoas físicas existente desde 2003. Como a ação não tinha capital próprio, criou-se a moeda como uma forma de proporcionar troca de trabalho entre os participantes. “O nome da moeda remete a ‘neurônio’, porque é um capital humano e intelectual”, explica Couto.

Na Vila Pantanal, os neuros serão emprestados conforme a capacidade produtiva ou necessidade dos tomadores. “Produtores de comidas podem passar a vender para os próprios vizinhos. É um ganho nas duas pontas”, projeta.

Fortaleza foi cidade pioneira na iniciativa

A história dos bancos comunitários no Brasil começou em 1997, num bairro favelizado da periferia sul de Fortaleza, no Ceará. O Conjunto Palmeiras, surgido duas décadas antes, começava a sofrer um processo de esvaziamento e perdia moradores. Apesar de ter 18 mil habitantes (mesmo tamanho do bairro Barreirinha, em Curitiba) e consumo de R$ 1,3 milhão por mês, a região não se desenvolvia. Era carente de comércio, emprego e infraestrutura pública.

Foi então que um grupo de articuladores percebeu que era necessário manter o dinheiro circulando entre os muros da comunidade. “Tínhamos 80% do consumo sendo feito fora do bairro, até porque não tinha nada para ser comprado aqui dentro”, lembra o coordenador do Banco Palmas, Joaquim Melo. O banco foi fundado com um capital de poucos milhares de reais doados por organizações não governamentais e outros parceiros. O empréstimo mais alto nos três anos iniciais da iniciativa foi de R$ 500 e o tempo de quitação mais longo, de seis meses. “Como era pouco capital, tínhamos que fazer o dinheiro circular rápido”, diz Joaquim.

Sucesso

Passados quinze anos da fundação do Palmas, os objetivos foram alcançados com sobras. Atualmente, 93% do consumo é realizado no próprio bairro. O Conjunto Palmeiras é endereço de seis empresas: uma confecção, uma agência de turismo, e fábricas de material de limpeza, artesanato, calçados e artigos de couro. O lugar dobrou de tamanho, chegando a 32 mil habitantes. “O comércio local cresceu muito, e o bairro também. Com a chegada do banco, chamamos a atenção da imprensa, da prefeitura, do governo do estado. Hoje temos postos de saúde, escola, transporte coletivo”, enumera Joaquim.

O capital do Banco Palmas, hoje, é de R$ 3 milhões, valor conseguido a partir de contratos com o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


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