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Os rostos dos católicos. Artigo de Massimo Faggioli

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22 Janeiro 2013

Os rostos católicos que nunca se veem são os daqueles que tentam construir pontes entre um mundo moderno que agora já não está mais convencido de que pode abrir mão de um deus e uma Igreja que corre um risco muito maior do que o bloqueio dos caixas eletrônicos dentro dos muros vaticanos: o risco da falência moral.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minneapolis-St. Paul, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio HuffingtonPost.it, 18-01-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O rosto do secretário do papa, o neoarcebispo Georg Gänswein, que sorri da capa da revista Vanity Fair, tornou-se instantaneamente (e, espera-se, inconscientemente) uma das máscaras do catolicismo "lustroso", aquele que agrada às pessoas que agrada: ordenado por causa da ordem, pequeno-burguês e bem-pensante, mas também libertino, que vota pelos valores da família tradicional, mas muito distante do social gospel, e vê na modernidade uma ameaça constante ao cristianismo, mais como cultura europeia do que como fé.

A essa máscara, opõe-se a do anticatolicismo militante, ou daquele catolicismo anticatólico, que na Itália também começa a ter o seu próprio mercado editorial: os rostos são diferentes, e as capas são diferentes, porque as revistas são diferentes. Mas a respeitabilidade é semelhante quanto à homologação nas críticas a uma Igreja acusada de ser sempre inadequada, sempre igual a si mesma, nunca moderna e liberal o bastante.

Ao invés, os rostos que nunca se veem, nem na Vanity Fair, nem na imprensa católica oficial, nem nos breviários do anticatolicismo são os daqueles que tentam construir pontes entre um mundo moderno que agora já não está mais convencido de que pode abrir mão de um deus e uma Igreja que corre um risco muito maior do que o bloqueio dos caixas eletrônicos dentro dos muros vaticanos: o risco da falência moral.

Entre as tantas diásporas em curso no mundo ocidental, a diáspora católica talvez fala mais do que outras. Fala da existência de um universo de católicos para os quais o "voto católico" é só a última, e nem mesmo a mais importante, das mediações às quais devem recorrer cotidianamente para tentar ser fiéis às suas responsabilidades cotidianas de cidadãos do mundo e de cristãos.

Entre essas mediações, cada vez mais difícil é a dos cristãos que ainda ousam ser "católicos públicos": que, diante do mundo, não se envergonham da sua Igreja (que sabem que ela é muito mais do que o Vaticano), e que, diante de uma Igreja que se ilude cada vez mais com a sua própria autossuficiência, não se envergonham de viver o seu próprio catolicismo em uma realidade cada vez mais plural, distante dos tipos ideais, coletora de compromissos.

É de se perguntar quantos desses católicos da terra de ninguém se candidataram para as próximas eleições. A sua presença ou ausência nas listas eleitorais fala de uma política italiana que quis ou não quis encarregar-se da diáspora daquele tipo de catolicismo político, e fala de um catolicismo que crê ou não crê mais na política italiana.

A solidão dos "católicos públicos" é particularmente invisível em tempos de campanha eleitoral: eles deveriam lutar contra o anticatolicismo e, simultaneamente, contra um catolicismo oficial cada vez mais pomposo e vão, politicante e impolítico ao mesmo tempo.

Quando se trata de tomar a palavra sobre as questões do casamento gay ou da eutanásia, muitos "católicos públicos" desconfiam tanto dos oráculos do anticatolicismo, quanto dos príncipes herdeiros de uma Igreja ancien régime.

Os rostos desses católicos encontram-se diante da solidão política e cultural. Nesse deserto, esse catolicismo público busca oferecer uma sabedoria que hoje não tem direito de audiência, nem no Vaticano, nem na Vanity Fair.


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