Cientistas avaliam práticas de 900 famílias para reduzir efeitos das secas

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Por: Cesar Sanson | 09 Janeiro 2013

Objetivo é verificar como produtores em nove Estados convivem com a ausência de chuvas, dispondo de estruturas que garantem segurança alimentar e até mesmo renda; para especialistas, a estiagem atual é a pior dos últimos 40 anos.

A reportagem é do sítio Sustentabilidade, 08-01-2012.

Pesquisadores brasileiros estudam estratégias para reduzir os efeitos da estiagem no Brasil. Para especialistas, a seca atual é a pior dos últimos 40 anos e afeta mais de 8 milhões de brasileiros.

De acordo com o projeto, que conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e será realizado pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e Rede de Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), a partir de março serão catalogados os métodos já utilizados por pequenos agricultores do Nordeste e de parte de Minas Gerais para enfrentar o problema.

O objetivo dos pesquisadores é verificar como 900 famílias em nove Estados desenvolveram estratégias para conviver com as secas dos últimos anos com estruturas e práticas que garantem segurança alimentar e, em algum casos, também geram renda.

"Essas práticas vão desde as coisas mais simples, como quantidade correta de água usada para irrigação, até estratégicas mais elaboradas, como o manejo florestal sustentável para produção de lenha e outros produtos", explica o diretor do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campello.

A expectativa é apresentar as primeiras propostas e resultados de pesquisas até o final deste ano. Na segunda fase do projeto, serão selecionadas as práticas mais inovadoras e eficientes, que podem ser multiplicadas com facilidade pelas famílias do semiárido. A última etapa é estudar os mecanismos e, a partir deles, formular sugestões de políticas públicas e de ações para institutos e organizações socais que atuam na região.