Comissão do Senado aprova "Ato Médico"

Mais Lidos

  • Cristo Rei ou Cristo servidor? Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Dois projetos de poder, dois destinos para a República: a urgência de uma escolha civilizatória. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • “Apenas uma fração da humanidade é responsável pelas mudanças climáticas”. Entrevista com Eliane Brum

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

15 Dezembro 2012

Depois de adiamentos e de muita pressão, a Comissão de Educação do Senado aprovou o polêmico projeto de lei apelidado de "Ato Médico".

Agora, o texto segue para avaliação da Comissão de Assuntos Sociais da Casa.

A reportagem é de Johanna Nublat e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 13-12-2012.

A proposta, em tramitação há uma década no Congresso, regulamenta a profissão do médico e define atos que são privativos dele. É esse o principal ponto de discórdia, que reuniu quase todas as demais profissões da saúde contra a aprovação do texto.

 

Uma das principais reclamações é que, ao estabelecer como privativo do médico o diagnóstico, o projeto estaria vetando, por exemplo, que fisioterapeutas fizessem parte do trabalho que já fazem, como quando constatam problemas em articulações.

O relator da matéria, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), afirmou que as críticas eram "mitos".

O senador argumenta, por exemplo, que acupuntura, tatuagem, aplicação de injeções, direção de serviços de saúde e o próprio diagnóstico já feito pelos fisioterapeutas não seriam afetados pela aprovação do projeto.

Depois de audiência pública, o texto foi aprovado por unanimidade em menos de 15 minutos, já em seguida teria início uma sessão sobre os royalties do petróleo.