O papa aos fiéis do 'motu proprio' que restaura a missa tridentina

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08 Novembro 2012

Eram mais de 2.000 fiéis ligados ao rito antigo que no sábado passado participaram da missa em São Pedro celebrada com o missal de 1962 pelo cardeal Antonio Cañizares Llovera. A peregrinação "Una cum Papa nostro" é uma iniciativa para o Ano da Fé e para agradecer a Ratzinger a cinco anos da entrada em vigor do motu proprio Summorum Pontificum que, em 2007, liberou a missa antiga.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no blog Sacri Palazzi, 05-11-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O L'Osservatore Romano desta semana também lembra que Bento XVI, mediante o secretário de Estado, Tarcisio Bertone, decidiu enviar uma mensagem com a sua bênção apostólica dirigindo "sua cordial saudação a todos os participantes, assegurando-lhes a sua fervorosa oração".

A mensagem, que foi lida em francês e em italiano, não era nada óbvia: até o fim, os próprios organizadores da peregrinação não sabiam se ela chegaria, e um conhecido site católico muito próximo da Santa Sé, de fato, havia desaconselhado o papa a manifestar a sua proximidade aos peregrinos do motu proprio, porque "uma mensagem seria um gesto que correria o risco de ser mal interpretado pela maioria dos fiéis do mundo", que "poderia se transformar, aos olhos de muitos fiéis, um voltar-se para trás".

"É bom – diz a mensagem papal assinada por Bertone – conservar as riquezas que cresceram na fé e na oração da Igreja, e dar-lhes o justo espaço, reconhecendo plenamente, contudo, o valor e a santidade da forma ordinária do rito romano".

"Através desse motu proprio – continua a mensagem – o Santo Padre quis responder às expectativas dos fiéis ligados às formas litúrgicas anteriores" ao Concílio Vaticano II. No Ano da Fé "promulgado enquanto a Igreja celebra o 50º aniversário do Concílio Vaticano II – conclui –, o Santo Padre convida todos os fiéis a manifestarem de modo particular a sua unidade na fé. Assim, eles serão artífices eficazes da nova evangelização".