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Por: Jonas | 31 Outubro 2012

“Precisamos ser mais flexíveis e estar dispostos a discernir os “formatos” pelos quais vivemos o Concílio, aceitando que muitos deles necessitam de novo “aggiornamento”. O artigo é de Dolores Aleixandre, publicado no sítio Ameríndia, 21-10-2012. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Quando começou o Concílio, eu usava uma chapeleta engomada de campesina borgonhesa do século XVIII, que se avultava pelos lados e me permitia olhar apenas de frente. Quando acabou o Concílio, nós a trocamos por outra que se ajustava à cabeça, já tornando possível uma visão panorâmica: símbolo da ampliação da visão e do alargamento de horizontes que se vivia em nível eclesial.

Acredito que o melhor do Concílio foi nos permitir viver a experiência de que aquilo que parecia imutável, mudava, o atado se desatava e o petrificado se derretia. E isso gravou em nossas consciências a convicção de que o essencial do Evangelho é muito pouco, e que quase todo o restante é questionável, reversível e adaptável.

As muralhas da Jericó eclesial se desmoronavam e todos eram convidados a passear por seus parques e avenidas: o chamado à santidade deixava de ser propriedade particular dos clérigos e religiosos e tornava-se uma vocação universal, que igualava todos. A Bíblia, considerada livro sagrado e inacessível em vitrines herméticas, tornava-se a Palavra viva, era posta na mesa central de nossa casa e viajava conosco no transporte público. De tanto pó dos rituais arcanos e vestimentas estranhas, a liturgia sacudia as sandálias, e a Eucaristia veio a ser Pão partido e compartilhado, que circulava na comunidade de irmãos e irmãs.

E o pior? A falta de estratégias pedagógicas para explicar as mudanças e um otimismo muito ingênuo, e pouco previdente, impediram de se conjecturar o poder que os setores reacionários ao Concílio iriam continuar exercendo, com a cúria vaticana na cabeça, exerciam o controle e tinham em suas mãos a alavanca do freio.

O que mudou? Deixar de olhar o mundo se distanciando irremissivelmente de Deus e ameaçando à Igreja. Convidaram-nos a contemplá-lo, confiando na presença fiel de Deus e de seu amor irrevogável à humanidade. Chamar a Igreja “Povo de Deus” fez com que caducasse o código de barras para o anterior “modelo piramidal”. Esta nova imagem se liga tanto com a proposta evangélica de circularidade fraterna (com a cadeira do Padre vazia, na feliz expressão de Carlos Domínguez) que continua mantendo seu poder de atração, apesar das tentativas de sufocá-la.

Emergiu a dignidade da consciência, com a beleza de Eva no jardim da criação, e fugiram como serpentes intermináveis normas, rubricas, prescrições e observâncias inverossímeis, que foram se depositando nas fendas da práxis cristã. Tinham exercido seu ridículo poderio mais tempo que o conveniente, com a vantagem para o estamento clerical, que deixavam em suas mãos o controle das consciências. Não é mais preciso recordar aquelas confissões, respondendo perguntas infames tipo “quantas vezes” e “com quem”, que amargaram a infância de muitos.

Agora tentam voltar a interferir e alguns estariam encantados pelo seu retorno, mas a consciência cristã adulta se aprumou como aquela mulher encurvada do Evangelho: já não estamos dispostos a perder o estatuto de filhos para recair na submissão dos servos ou no infantilismo dos menores de idade.

Em relação aos freios e retrocessos, para além da responsabilidade da hierarquia, que tem sua cota, entre nós, há os que colocam barreiras no fluir da torrente conciliar. Nós, da geração que viveu aquelas mudanças, corremos o perigo de sacralizá-las, sem admitir que sejam colocadas em questão.

Precisamos ser mais flexíveis e estar dispostos a discernir os “formatos” pelo quais vivemos o Concílio, aceitando que muitos deles necessitam de novo “aggiornamento”. Pobres de nós se nos fizermos tão “ultras” como aqueles que, do outro lado, se fecharam e continuam se fechando para a mudança de suas posturas.


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