Defender o casamento tradicional é profético, não retrógrado, diz papa

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24 Setembro 2012

Defender o casamento tradicional não é uma expressão de pensamento retrógrado, disse o Papa Bento XVI, mas sim de valores essenciais para o futuro da humanidade.

A reportagem é do sítio Catholic News Service, 21-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"O casamento e a família são instituições que devem ser promovidas e garantidas de todo equívoco possível com relação à sua verdade, porque que todo dano a elas causado constitui, de fato, uma ferida para a própria convivialidade humana", disse.

O papa fez suas considerações no dia 21 de setembro em um discurso para os bispos franceses que visitam Roma para informar sobre o estado de suas dioceses e se reunir com autoridades vaticanas.

Tanto o presidente da França, François Hollande, quanto o primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, prometeram promover a legalização do casamento homossexual e a adoção por parte de casais do mesmo sexo. Se a medida for aprovada, a França se tornará o nono país europeu a reconhecer o casamento homossexual. A França legalizou as uniões homossexuais em 1999.

A família, que é a base da sociedade, "está ameaçada em muitos lugares por uma concepção defeituosa da natureza humana", disse o papa ao grupo de 32 bispos.

A forma como um indivíduo é criado e o bem-estar da sociedade são interdependentes, disse o pontífice.

"Defender a vida e a família na sociedade não é nada retrógrado, mas sim profético", disse, porque ajuda a "promover valores que permitem o pleno desenvolvimento da pessoa humana".

O papa também falou sobre a celebração francesa neste ano do sexto centenário de nascimento de Santa Joana d'Arc, que ele sugeriu como modelo para os políticos cristãos.

"Um dos aspectos mais originais da santidade dessa jovem é precisamente o vínculo entre a experiência mística e a missão política", disse o papa, chamando Santa Joana de um "modelo de santidade laica a serviço do bem comum".