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06 Dezembro 2011

"Em meio à multidão, três Kaiowá Guarani, com apoio de amigos e entidades de apoio à sua causa, se movimentam e agitam no decorrer desses dias, em São Paulo. Buscam solidadriedade e justiça. Não deixaram cair no esquecimento e na impunidade, o assassinato do cacique Nisio Gomes, do tekohá Guaiviry, há um pouco mais de duas semanas, e até o momento não tiveram notícias de onde o corpo está ocultado. Estão apresentando o manifesto do Conselho da Aty Guasu e Articulação dos Povos Indígenas do Brasil que exigem um imediata intervenção federal no Mato Grosso do Sul, proteção às lideranças e comunides ameaçadas, investigação rigorosa e a efetiva prisão dos criminosos e o urgente encaminhamento da questão de regularização das terras, publicação dos relatórios de identificação ainda esse ano", escreve Egon Heck, do CIMI-MS, ao enviar o artigo que publicamos abaixo.

E ele continua:

"Queremos que o mundo saiba que não mais aceitaremos calados que os lnossos lideres continuem irrigando com seu sangue a nossa propria terra, enquanto ela continua sendo pisada pelos bois de fazendeiros assassinos", diz o Manifesto do Conselho da Aty Guasu.

É por isso que as lideranças desse povo estão aqui em São Paulo, como estão em reuniões e contatos em Brasilia e estarão em outros lugares do Brasil e do mundo esse grito por justiça e pela vida, terra e futuro do povo Kaiowá Guarani".

E ele conclui:

Estiveram na Assembléia Legislativa. Estarão hoje na Camara dos deputados, amanhã com o Ministério Público, imprensa e outros espaços de debate. Hoje estará sendo lançado aqui em São Paulo, o Comitê Nacional em Defesa dos Povos Indígenas do Mato Grosso do Sul, com a presença indígena e de representantes da OAB".

Eis o artigo.

Noite de saudade e de lágrimas indignadas.  De memória perigosa, de denúncia e anúncio. Noite de saudar lutadores e lutadoras do Brasil e do mundo. Mas em especial uma noite de conclamação e certeza: as forças da morte, das ditaduras, da tortura, dos seqüestros e ocultamento dos corpos, da acumulação e da opressão não vencerão, não passarão!

A Assembléia Legislativa da agitada e cinzenta  São Paulo foi palco da 15ª. Sessão solene de entrega do premio de Direitos Humanos  Santo Dias para destacadas(os) guerreiros e lutadores e entidades combativas do país.

Dentre as homenageadas, as mães de maio e a Dra. Michael  Nolan, uma incansável batalhadora da justiça, dos direitos dos moradores de rua, dos encarcerados, dos povos indígenas e quilombolas.

Depoimentos emocionados e de alerta por aqueles que passaram pelos porões da ditadura, da tortura,  da repressão e violação dos direitos humanos. "Ainda precisamos lutar muito para ter um efetivo Estado Democrático de Direito".  Não um estado a serviço dos privilégios de uns poucos, um estado que é verdade para os poderosos, mas é uma mentira para a classe popular. "Estamos longe de construir um país para todos, uma nação de honre e respeite sua pluralidade e tenha a justiça e igualdade social como princípio e prática".

Os Kaiowá Guarani na noite dos Direitos Humanos

Enquanto era lembrada a memória de  centenas de "desaparecidos" por uma polícia que eliminou inúmeros lutadores e guerreiros deste país,  os Kaiowá Guarani denuciavam  que a mesma estratégia estava sendo utilizada pelas milícias armadas e pistoleiros a serviço do agronegócio, que ocultaram os corpos de Rolindo Vera e agora Nisio Gomes.

Dra. Michael Nolan, sob forte emoção, circulou pelo ambiente como reconhecida lutadora, guerreira defensora dos direitos dos  pobres e oprimidos. Na hora da premiação esteve acompanhada pelos Kaiowa Guarani, Oriel, Faride e Léia, que vieram do Mato Grosso do Sul, para dar seu grito pelos direitos e vida de seu povo. Ao conceder parte de seu tempo para Léia, Michael lembrou seu compromisso de estar atuando na defesa de vários casos de violência contra esse povo, nas últimas décadas.

Leia lembrou a história de sofrimento, massacre e resistência dos Kaiowá Guarani.  "O corpo do cacique Nisio, assassinado há menos de duas semanas, continua desaparecido. Queremos justiça, exigimos justiça".  Ela é da terra indígena Nhanderu Marangatu, onde foi assassinado Marçal de Souza, Dorvalino e muitos outros que tombaram na luta pela terra e pelos direitos de seu povo. Hoje são mais de mil pessoas vivendo em 124 hectares de terra. Enquanto isso nem a ação em Ponta Porã não é julgada, nem a ação no Supremo Tribunal Federal em Brasilia. Leia, em nome de seu povo pergunta: porque essa demora no julgamento. Já fazem três anos que a perícia técnica foi entregue ao juiz. Porque não julgam?  Pedem que o Conselho Nacional de Justiça, que se comprometeu em pedir agilidade no julgamento dos processos,  se empenhe efetivamente para que situação vergonhosa não se perpetue.

Os assessores teológico e de comunicação do Cimi nacional estiveram presentes, além da equipe local e do Cimi regional Mato Grosso do Sul.

Do luto à luta

Além de lembrar as lutas e lutadores dos direitos do povo, como Santo Dias, Mariguela e centenas de vitimas de um estado repressor e protagonista de  constantes violações dos direitos humanos, foram feitas homenagens, a personalidades  mundiais de luta pela vida, justiça e direitos  humanos, como Nelson Mandela, dentre outros.

Foi lembrado um poema de Cecilia Meireles:

"Toda vez que um justo grite

Um carrasco vem calar

Quem não presta fica vivo

Quem é bom mandam matar"

Com muita emoção e dignidade a sessão foi até mais de onze horas da noite. Um momento memorável de homenagem aos lutadores na linha de frente na defesa da vida e da justiça, da construção de uma nação, de um efetivo estado de direito democrático. O pastor Ariovaldo Ramos, homenageado, lembrou "Temos um Estado, temos um Território, mas só teremos uma Nação quando os direitos de todos forem respeitados."


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