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Os limites de uma arte

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19 Agosto 2011

"Cinema, para Malick, não é apenas uma arte destinada a narrar uma história. Ela também pode ser instrumento destinado a expor ideias, desenvolver temas e demonstrar verdades ocultas a um primeiro e superficial olhar. No caso de A árvore da vida, a aproximação pode ser feita, mais do que a um ensaio, a um poema", escreve Hélio Nascimento, crítico de cinema, em artigo publicado no Jornal do Comércio, 19-08-2011.

Eis o artigo.

A radicalização proposta pelo diretor Terrence Malick em A árvore da vida não surpreenderá os que acompanham a filmografia numericamente pequena deste realizador. Mas certamente causará espanto entre a grande maioria dos espectadores atuais, principalmente aqueles programados para acompanhar automaticamente as fórmulas colocadas em prática pelos grandes estúdios.

Malick filma pouco. Desde 1973, ano de seu primeiro longa-metragem, Terra de ninguém, até hoje são apenas cinco filmes, entre eles uma obra-prima, Além da linha vermelha, um dos maiores filmes sobre a guerra e ao lado de Glória feita de sangue, de Stanley Kubrick, a dupla maior do gênero.

O cineasta não concede entrevistas, não permite ser fotografado, não comparece a mostras e festivais. Este ano, A árvore da vida, inscrito pelos produtores, recebeu a Palma de Ouro do Festival de Cannes, sem a presença do realizador.

Este recluso, no entanto, tem grande prestígio entre técnicos e intérpretes. No citado filme bélico foi grande o número de astros que participaram em pequenas aparições, apenas movidos pelo interesse em atuar, mesmo que apenas em poucos planos, num filme do cineasta. Parece que o realizador quer ser conhecido apenas pela sua arte. E pratica um cinema exigente, sem nenhum tipo de concessão. Por vezes até discutível, o que também é uma prova de sua importância. Porém, é possível constatar que desde sua criação o cinema poucas vezes foi submetido à experiência tão rigorosa como a do filme que agora estamos vendo.

A referência a Stanley Kubrick não deve se limitar a uma aproximação de dois filmes do mesmo gênero e nem ao fato de A árvore da vida ter alguns pontos de contato com 2001: uma odisseia no espaço.

É que Malick, desde seus primeiros filmes, vem tentando uma aproximação com o que poderíamos chamar de cinema-ensaio. Ao mesmo tempo, o diretor tem procurado dar continuidade às propostas de Alain Resnais, não apenas nas relações entre tempos diferentes, porque Malick também é interessado na aproximação entre palavra e imagem.

Cinema, para Malick, não é apenas uma arte destinada a narrar uma história. Ela também pode ser instrumento destinado a expor ideias, desenvolver temas e demonstrar verdades ocultas a um primeiro e superficial olhar. No caso de A árvore da vida, a aproximação pode ser feita, mais do que a um ensaio, a um poema.

O cinema é quase sempre aproximado ao romance. Malick, sem desprezar a narração permitida pela participação da câmera como elemento de observação, procura se aproximar do poema. Faz uma espécie de ensaio poético sobre a vida e suas leis, desde seu aparecimento até o presente. No caso do filme atual, ele não se limita às indagações e ao amargor do personagem principal, que não encontra no mundo atual, mesmo que a imagem da ponte possa ser a possibilidade de uma travessia, um ponto de equilíbrio.

O que de mais notável existe no filme se encontra na ligação entre o cotidiano na vida de uma família com as leis que regem a conduta humana e cujas raízes se encontram na violência das primeiras explosões e nos conflitos entre formas ainda não definidas. A abstração não é propriamente uma revolução nas artes visuais.

Antes ela parece ser um retorno a um período no qual a vida apenas procura sua configuração. As imagens que Malick oferece ao espectador são deslumbrantes, mas não estão dissociadas do que virá depois.

A figura do pai autoritário é o símbolo de uma civilização erguida sobre a necessidade de um número extenso de renúncias.

O órgão e o piano são referências a uma necessidade de ordem e disciplina, nem sempre harmonizadas com os desejos humanos. Esta contradição é exposta na cena em que o filho altera o movimento do disco.

O tema do Édipo é igualmente desenvolvido com clareza. E há também outra aproximação, talvez involuntária, a Kubrick. Agora, em vez do Danúbio de Strauss, o que se ouve em algumas passagens é o Moldau de Smétana. Não apenas por estes dois rios as obras dos dois cineastas se aproximam.


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