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"Essa Igreja não sabe aceitar o pluralismo"

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13 Janeiro 2011

"O discurso ao corpo diplomático não é um discurso do Papa, mas sim da Igreja inteira, da opinião recolhida nos dicastérios da Cúria Romana e nos diversos episcopados, aos quais Bento XVI deu voz. Não é, assim, um discurso atribuível a Bento XVI, sobre o qual eventualmente se pode expressar uma opinião. Dito isso, deve ser observado que ele expressa uma visão obscura, totalmente negativa de uma Igreja que sofre discriminações".

Essa é a premissa do professor Alberto Melloni, historiador do cristianismo, em um exame objetivo do discurso de Bento XVI ao corpo diplomático.

A reportagem é de Roberto Monteforte, publicada no jornal L`Unità, 11-01-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Como o senhor explica essa visão tão obscura?

É a pergunta a ser feita, tendo bem presente que o mundo jamais se tornará um grande Sudão, dividido em dois impérios: o dos cristãos e o dos não cristãos. Seja o que for que aconteça no século XXI, isso não vai acontecer. Então, o problema aberto é o modo no qual a Igreja está em sociedades pluralistas, que não deixarão de ser.

Então por que essa dimensão totalmente negativa?

Acredito que expresse a convicção muito profunda na biografia de Ratzinger que é a de não ter medo de dizer as coisas que são politicamente incorretas. Porque quase seguramente quanto mais são assim, mais são verdadeiras. O resultado final que surge de todo o discurso parece, porém, ser um enorme grito de alarme, no qual não há sinais positivos, senão o sofrimento dos cristãos perseguidos e essa ideia de um "cristianismo antagonista", que reivindica um espaço público. Nesse campo, o Papa reforça também a dimensão ecumênica. De positivo, assinala a batalha sobre os símbolos religiosos que me parece ser um pouco marginal.

Parece propor a ideia de uma Igreja em grandes dificuldades?

É uma mensagem de grande preocupação e de angústia também no que se refere ao Ocidente. De uma Igreja que teme sociedades pluralistas que querem pôr o cristianismo para fora da porta. E que não quer ver as fraquezas da vida e da prática cristã, que tornam a mensagem tão pouco relevante. No discurso ao corpo diplomático, o Papa não leva em consideração as fraquezas intenas da Igreja, a sua dificuldade de anúncio ligada também aos escândalos e à pedofilia. Falou-se sobre isso por um ano. Pode ser justo não voltar a isso. Mas por que apontar toda a atenção sobre a ameaça externa ao cristianismo? Isso mostra uma Igreja assustado com aquilo que acontece ao seu redor e que não vê a riqueza de autenticidade maior e de anúncio mais sincero que ela tem, no entanto, no seu interior.

Mas não é justamente assim que ela corre o risco de ser menos compreendida?

No discurso, parece que não é posto o problema de se fazer ouvir o valor da experiência cristã, como experiência humanizante e libertadora também em um contexto pluralista. O que o Papa reivindica é o bom direito da Igreja de dizer a verdade sobre o homem. Com a ideia de ter a única antropologia perfeitamente humanizada que combate contra todas as outras antropologias que, destaca-se, parecem neutras, mas que, na realidade, seriam contra o homem. É um discurso, repito, muito obscuro, que reivindica os lugares típicos do choque com a modernidade: a lei, a escola e o casamento.

Chegou-se a negar a utilidade da educação sexual.

Sabe-se lá o que lhe terão dito...

Falemos da educação. O que as palavras do Papa podem significar para o nosso país?

Respondo-lhe lembrando um dado histórico. O catolicismo italiano deu o melhor de si ao país, não quando teve medo daquilo que os outros faziam, mas quando havia algo seu a propor e em vantagem da sociedade, não dos direitos da Igreja. A Constituição italiana é o único grande projeto cultural feito pelos católicos. Ali conseguiu-se encontrar uma linguagem dos direitos, da justiça, da liberdade, que não só não estivesse em contradição com o magistério, mas também que fosse capaz de exaltar uma função dinâmica, que acrescentava liberdade, democracia, direitos e justiça ao tecido público.

 


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