Em 2021, desmatamento na Amazônia ultrapassou 8 mil km²

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12 Janeiro 2022

 

Este foi o terceiro ano consecutivo a atingir acima de 8 mil km² nos alertas de desmatamento.

 

A reportagem é publicada por Portal Amazônia, 10-01-2022.

 

Já era esperado que os dados do desmatamento em 2021 atingisse mais uma vez o índice de destruição dos últimos três anos, que coincidem com o período do atual governo de Jair Bolsonaro. Os dados contabilizados pelo Deter-B, do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), somaram 8.219 km2 de alertas de desmatamento na Amazônia, houve uma queda de 2,3% em relação ao ano de 2020, mas ainda é o terceiro ano consecutivo que o número ultrapassa 8 mil km².

Uma análise realizada pelo Instituto Socioambiental (ISA), mostra que os números de desmatamento aumentaram cerca de 79% nas áreas protegidas, Unidades de Conservação (UCs) e terras indígenas (TI). De acordo com o documento, nos últimos três anos, as UCs federais perderam uma área de floresta 130% maior do que no mesmo período anterior. Já as Terras Indígenas, apesar ter uma redução de 18,6% na taxa de desmatamento entre os relatórios de 2020 e 2021, a soma dos últimos três anos representou uma alta total de 138% nessas áreas.

O Greenpeace analisou somente os números os alertas para mineração, em sua grande parte causada por garimpos ilegais e pela primeira vez, o sistema registrou 121 km² para esta atividade, um aumento de 20% em relação ao ano anterior e o equivalente a 17 mil campos de futebol destruídos – uma média de 47 a cada dia.

Para o porta-voz da campanha de Amazônia do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista, a situação em 2022 ainda está em risco de atingir altos índices de desmatamento. “Infelizmente, em relação aos alertas de desmatamento, o novo ano começa como foram os últimos três. A destruição da Amazônia e outros ecossistemas naturais não só não é combatida pelo governo, como é impulsionada por atos, omissões e conluios com os setores mais retrógrados da nossa sociedade que primam o lucro e a economia da destruição, agravando cada vez mais a crise climática que vivemos na atualidade.”

 

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