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Deus sem Deus. O retorno impetuoso das religiões (desprovidas de amor) que pedem obediência cega

Foto: Jeremy Perkins | Unsplash

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04 Mai 2021

 

"A mão armada de quem (no jihadismo e nas milícias dos suprematistas brancos) quer ser um bom crente, sabe que Deus autoriza a tomar posse do que lhe pertence, sem negociações e compromissos. Na história desse novo Deus, primeiro está a “mão invisível” do livre mercado e depois (não causa-efeito, mas sequência histórica) a “santa vitória” do próprio mercado, com a queda do Muro de Berlim", escreve Furio Colombo, jornalista e político italiano, foi redator-chefe do jornal L'Unità, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 03-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Talvez fossem verdadeiros crentes, aqueles que nos anos de 1960 anunciaram a morte de Deus. Eram crentes no sentido que haviam realmente vivido - em espírito de vingança ou angústia de solidão - aqueles que se tornaram portadores convictos desse anúncio.

 

Nelle mani di Dio, Marco Ventura – p. 192
Preço: Euros 15 - Editora: Il Mulino

O retorno impetuoso e forte (aliás, forçado, veja a Polônia) da religiosidade e da religião, não é um retorno, mas uma mudança drástica da fé, de Deus e daquelas que um dia eram "suas legiões" e agora parecem dominadores de toda a vida pública do mundo. A ponto de tornar marginal o Papa, ou repudiável, e todo o ensinamento das igrejas (católicas e protestantes) fruto de uma modernização desordenada e inaceitável. Portanto, o Deus que retorna não é o despertar do Deus dado como morto. Esta é a paisagem que vê e descreve e sobre a qual reflete Marco Ventura, professor de Direito Canônico (Siena) e autor de Nelle mani di Dio (Nas mãos de Deus, em tradução livre, Il Mulino). Ensaio com um título belíssimo e enganador: usa a frase comum (de piedade e esperança) para dizer que nossa época mudou profundamente. Agora Deus não acredita em Deus, mas na força, na política, na submissão, livre dos velhos adereços do amor e da misericórdia que não servem ao comando. Se Ventura fosse um escritor impetuoso e partidário, diria: Deus sem Deus. Analisa com inteligência a verdadeira e incômoda presença de um Deus que nada tem a ver com o luto ou o orgulho da geração anterior, crente e ateia. Aqui, na nova era do "Deus patrão", começam a ver-se os sinais do novo Deus, claros e pesados, chamados a presidir um controle rigoroso e arbitrário da vida dos cidadãos: a única verdade da fé é a obediência política. Todas as outras verdades são escolhidas do passado (a humilhação das mulheres e a privação de todo seu direito) para construir um Estado barricado contra qualquer modernização.

A mão armada de quem (no jihadismo e nas milícias dos suprematistas brancos) quer ser um bom crente, sabe que Deus autoriza a tomar posse do que lhe pertence, sem negociações e compromissos. Na história desse novo Deus, primeiro está a “mão invisível” do livre mercado e depois (não causa-efeito, mas sequência histórica) a “santa vitória” do próprio mercado, com a queda do Muro de Berlim. Com Reagan e Thatcher nasce uma nova forma de acreditar na qual o lucro é fé, mas também modelo de ordem e direito de liderar. É um Deus que quer as classes e seu enfrentamento brutal, com o resultado fatal da subjugação dos pobres. As mulheres pobres e de fé da Polônia sujeita ao novo Deus, perdem tudo e aceitam tudo. Mas a Polônia é apenas um modelo do que está acontecendo no mundo, de Bagdá ao Tibete, da Índia dominante à Índia negada, da Etiópia ao Tigré. O novo Deus é um Deus poderoso e irremovível que se beneficia, por enquanto, da convicção generalizada de que é sempre o mesmo Deus, em cujas mãos buscar proteção e salvação.

 

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