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08 Abril 2021

 

A "crise da Igreja" vem perdurando nos últimos 25 anos. Há uma ideologia cristianista que pretende usar o altar para apoiar o trono.

A reportagem é de Maria Antonietta Calabrò, publicada por L'Huffington Post, 07-04-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Enquanto o Papa Francisco presidia a Liturgia da Paixão, na última Sexta Feira Santa, 2 de abril, o pregador da Casa Pontifícia convidou os bispos e todos os católicos a examinar suas consciências sobre as maneiras pelas quais eles podem prejudicar a unidade da Igreja Católica.

A proteção de Deus, disse ele, "não desculpa nossas divisões", mas as torna ainda mais dignas de condenação e deveria inspirar maiores esforços para saná-las.

“A causa mais comum de duras divisões entre os católicos”, acrescentou ele de improviso, “não são os dogmas, nem os sacramentos e os ministérios, nenhuma das coisas que preservamos plena e universalmente pela graça singular de Deus”.

Em vez disso, afirmou, “as divisões que polarizam os católicos derivam de escolhas políticas que se transformam em ideologias que têm prioridade sobre as considerações religiosas e eclesiais e conduzem ao completo abandono do valor e do dever de obediência na Igreja”.

“Este é o pecado em seu sentido original”, afirmou Cantalamessa, nomeado por João Paulo II e elevado a cardeal por Francisco.

“Quando é dada prioridade ao apoio a candidatos, partidos ou políticas sobre a construção do reino de Deus e da unidade de seu corpo, a Igreja, é hora de um sério exame de consciência e de conversão”, concluiu.

Em aparência, o sermão da Sexta-feira Santa pode ter parecido excessivo, se não mesmo inapropriado em vista do dia, mas depois de três dias foi essencialmente "retomado" em uma entrevista à TV católica espanhola Cope pelo secretário de Estado, Pietro Parolin.

Mas se for lido atentamente o livro do professor Massimo Borghesi, Francesco. La Chiesa tra ideologia teocon e “ospedale da campo” (Francisco. A Igreja entre ideologia ‘teocon’ e ‘hospital de campanha’, em tradução livre), entender-se-á que Cantalamessa não exagerou em absoluto e que a "crise da Igreja" a que se referiu se prolongou nos últimos 25 anos e nos três últimos papados. Em todo caso, a partir da queda do Muro de Berlim, e desde a publicação da Centesimus Annus, a encíclica social de João Paulo II, até os primeiros vinte anos do terceiro milênio.

Trata-se de um fenômeno que começou de fato na fase final do pontificado do Papa polonês, atravessando com uma linha vermelha claramente visível (devidamente delineada por Borghesi em seu valor filosófico e teórico) que poderíamos definir aquela da manipulação "teocon" (conservadores católicos) da Igreja Católica.

Ou seja, uma ideologia cristianista voltada para usar o altar para apoiar o trono, ou seja, o poder político principalmente da direita estadunidense. Uma corrente de pensamento que teve protagonistas principais (de Michael Novack a George Weigel) e menores nos EUA. Na Itália, de Pera a Quagliariello e Gotti Tedeschi. E que tentou com sucesso de narração midiática se apropriar dos anos de Bento XVI, até que o idoso papa teólogo formalmente e por escrito tomou as distâncias dela (para além das relações pessoais).

Aliás, em certo sentido, Ratzinger também foi a primeira vítima, mas, no final, ele não se prestou. Tanto é verdade que os teocons, como Borghesi demonstrou, foram muito críticos com sua última encíclica, "Caritas in veritate", aquela que, como escrevi no Huffpost, Ratzinger fez reler a Mario Draghi.

É uma tese exagerada? Talvez não seja tão arriscada, visto que uma figura que desempenhou um papel central em todos esses anos foi o Arcebispo Carlo Maria Viganò (por vinte anos e até 2009, Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado, depois Núncio nos Estados Unidos, até 2016) e protagonista da crise final do pontificado de Bento XVI. Ele tentou se tornar Secretário de Estado no início do pontificado de Francisco (como se lia nas colunas do Corriere della Sera em 2013), para depois lançar um ataque sem precedentes contra ele a partir de agosto de 2018, encontrando o apoio de Steve Bannon e Donald Trump.

A eleição do católico Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos (um dem que paradoxalmente citou em seu discurso de posse uma citação de Santo Agostinho, caro a Ratzinger) virou o jogo nesta história, mas entender as linhas de interesses e de pensamento subjacentes à crise contínua da Igreja Católica (com seus escândalos financeiros e outros) é muito útil para entender o que aconteceu.

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