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Desde o Sínodo para a Amazônia, o que aconteceu com a questão da sinodalidade?

Foto: Guilherme Cavalli/Cimi

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26 Agosto 2020

"A questão da mulher na Igreja é barrada nas portas da Cúria controlada por homens. O problema: restos de crenças vergonhosas apresentadas por cardeais e canonistas medievais, algumas inclusive promulgadas por papas", escreve Phyllis Zagano, pesquisadora associada da Universidade Hofstra, em Hempstead, Nova York, e autora de "Mulheres diáconas: Passado, presente, futuro" (Paulinas, 2019), em artigo publicado por National Catholic Reporter, 24-08-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo. 

Antes que nos esqueçamos: a Igreja não é uma democracia.

Numa democracia, pelo menos teoricamente todo mundo tem voz e direito a voto. A Igreja, porém, é controlada por menos de 1% de seus membros. Em todos os níveis, a Igreja é controlada por clérigos.

Mas o que é mesmo toda essa conversa de “sinodalidade”? Como esse debate pode vir a ser uma caminhada no sentido da participação feminina na Igreja?

Num primeiro momento, sinodalidade significa colegialidade, o que nos leva para onde começamos. Na Igreja Católica, colegialidade significa que padres e bispos conversam uns com os outros e decidem o que fazer. O Papa Francisco disse que a sinodalidade é “caminhar juntos, é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”. Mas quem caminha com quem?

Verdade seja dita: houve muita caminhada conjunta e muita conversa em grupo no recente Sínodo dos Bispos para a Região Pan-amazônica. Cerca de 230 homens e 35 mulheres estiveram no Sala Paulo VI e nos doze grupos linguísticos de debate: cinco espanhóis, quatro portugueses, dois italianos, um francês e um inglês. Mas nas questões inter-relacionadas a padres casados e a mulheres ordenadas ao diaconato, tal diálogo e tal caminhada deixaram a desejar. Houve um apoio esmagador em cada uma dessas propostas: 128 votos a favor com 41 votos contra a ordenação ao sacerdócio dos diáconos casados, e 137 votos a favor com 30 votos contra a ordenação de diáconas.

Sim, mulheres participaram do sínodo. Sim, mulheres participaram como observadoras. Sim, mulheres trabalharam como peritos. Mas nenhuma delas pôde ir além do que ficar sentada e assistir homens tomarem decisões. Como ocorrido, nas votações só homens participaram.

Mesmo assim, os desejos do grupo não parecem ter alterado as coisas.

A questão da mulher na Igreja é barrada nas portas da Cúria controlada por homens. O problema: restos de crenças vergonhosas apresentadas por cardeais e canonistas medievais, algumas inclusive promulgadas por papas. Ninguém, hoje, dirá em voz alta, mas há provas escritas de que os hierarcas católicos viam a mulher como a) sujas; b) estúpidas; c) não confiáveis; d) enganadoras; e e) são muitos os outros descritores ofensivos para registrá-los aqui.

O que a mulher deve fazer? Há uma expressão no universo militar que diz que quando as tropas param de reclamar, o comandante está em apuros. Tenho a sensação de que as mulheres nem reclamam mais, ou, se reclamam, elas não o continuarão fazendo por muito tempo. As recentes reações da Congregação para o Clero, insistindo que os padres estejam no comando mesmo quando outros estão envolvidos nos assuntos paroquiais, podem bastar para acabar com a paciência delas. Ou pode também vir na forma de uma repreensão do papa, que acha que está tudo bem com elas.

Uma caminhada conjunta? Diariamente, inúmeras mulheres afastam-se da Igreja, levando o marido e filhos juntos. Vemos exemplos disso nos jornais: Quantos casamentos católicos vimos nos últimos tempos? Quantos batizados católicos apareceram registrados no boletim paroquial? E, com ou sem a pandemia, as missas têm mais pessoas acima dos 60 anos do que abaixo.

Em Roma, as discussões continuam. Cânones enganosos ganham destaque. E o mais triste de tudo: no último sínodo episcopal, o cardeal alemão Gerhard Müller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, recorreu ao cânone tridentino sobre os sacramentos diante de homens e mulheres que, sinceramente, pediam por mudança.

Segundo ele, não se pode ordenar (em nenhum grau) uma mulher porque o Concílio de Trento diz que não se pode alterar a substância de um sacramento. Talvez ele não se lembrou da encíclica papal Sacramentum Ordinis, de 1947, em que o Papa Pio XII decreta que a matéria da ordenação é a imposição das mãos, e a forma da ordenação são as palavras a significar a graça do Espírito Santo. A substância? Bem, obviamente ordenam-se seres humanos, mas não há doutrina que derrube o precedente histórico da ordenação feminina como diáconas.

Tampouco há uma doutrina contra a ordenação de homens casados como diáconos ou padres. Os membros sinodais que argumentaram em nome da ordenação de homens casados ao sacerdócio reafirmaram dois pontos: a) o celibato é um grande dom para a Igreja e deve ser mantido; b) a região amazônica enfrentam uma crise tal que as pessoas estão acabam privadas da Eucaristia.

Os participantes do Sínodo dos Bispos, ao debater e caminhar juntos, também reafirmaram a necessidade pastoral de a Igreja restaurar a prática histórica de ordenar diáconas.

Você acha que alguém ouviu?

Leia mais

  • Diáconas na Igreja Maronita. Cadernos IHU ideias, Nº 124
  • Novos cardeais? Mais do mesmo. Artigo de Phyllis Zagano
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  • “Querida Amazônia” também pode se tornar “Querida Mujer”? Sobre os leigos e o ministério das mulheres. Artigo de Andrea Grillo
  • Sinodalidade não é apenas uma opção: é o único modo de ser Igreja. Artigo de Daniel Horan
  • “Quaestio de mulierum similitudine”: Tomás de Aquino, a mulher e o escravo. Artigo de Andrea Grillo
  • Cardeal Gerhard Müller acusa: este Sínodo expulsou Jesus
  • ''Existe um binômio inseparável: sinodalidade-colegialidade e primado.'' Entrevista com Agostino Marchetto
  • As mulheres e a Igreja. As raízes de uma discriminação. Artigo de Vittorio Mencucci
  • "As mulheres ainda não estão suficientemente inseridas na Igreja". afirma Arturo Sosa

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