Pastores dissidentes tomam templos da Universal em Angola

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25 Junho 2020

Pastores angolanos vinculados à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) rebelaram-se e tomaram, na segunda-feira , cerca de 30 templos em Luanda, capital, e em seis províncias: Benguela, Huambo, Malanje, Cuanza Sul e Namibe. Os rebeldes acusam pastores brasileiros da instituição de práticas raciais, discriminação social, abuso de autoridade, falta de respeito, humilhação pública e evasão de divisas. 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

“A igreja vem desenvolvendo há muito tempo e a ganância dos expatriados brasileiros foi se avolumando, razão pela qual tomamos a decisão da rotura do convênio com a gestão brasileira”, explicou o porta-voz dos pastores dissidentes, Nilton Ribeiro, ao portal AngoNotícias

Um dos líderes da rebelião é o bispo Valente Bezerra Luiz, que era o vice-presidente da IURD até então. O movimento rebelde constituiu uma comissão de reforma, que deverá criar uma nova denominação, a Igreja Universal de Angola

Em nota oficial, a IURD de Angola afirmou que “a ação foi orquestrada e violenta, e pastores, esposas de pastores e funcionários foram agredidos. Alguns ficaram feridos e precisaram receber atendimento médico. Todos passam bem”.

Explicou, ainda, que se trata de “um grupo de ex-pastores desvinculados da Instituição por práticas e desvio de condutas morais e, em alguns casos, criminosas contrárias aos princípios cristãos exigidos de um ministro de culto, os mesmos tomados por um sentimento de ódio” que quiseram “tomar de assalto a igreja com propósitos escusos”. 

Segundo a IURD, que espera das autoridades a reposição da legalidade e o impedimento de práticas criminosas, “os invasores espalharam mentiras absurdas, como, por exemplo, uma acusação de ‘racismo’” para confundir a sociedade angolana. 

A IURD está em Angola desde 1992, onde conta com 512 pastores, dos quais 419 são angolanos, 65 brasileiros, 24 moçambicanos e 4 são-tomenses. Em portal, a igreja, presente em 127 países nos cinco continentes, esclarece que em cada nação ela “dispõe de total autonomia administrativa para encaminhar e resolver suas questões locais, sempre observando as leis e as tradições”.

 

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