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Live de Bolsonaro bebendo leite acirra polêmica

Reprodução: Twitter

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04 Junho 2020

Produtores vinculados à cadeia láctea lamentaram a interpretação que a Revista Fórum fez da “live” em que o presidente Bolsonaro aparece, ladeado pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do secretário de Acquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, bebendo um copo de leite, relacionando a cena a símbolos nazistas e da supremacia branca. A matéria da revista gerou polêmica. 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

O engenheiro agrônomo e diretor executivo da AgriPoint, Marcelo Pereira de Carvalho, criticou, em artigo para o site MilkPoint, “o uso político desvirtuado” que associou o consumo do leite “à ‘supremacia branca’”. Trata-se, explicou no texto, do “desafio do leite” lançado por produtores de Castro, no Paraná, de apoio a pequenos produtores da cadeia láctea. 

O desafio consiste em cada participante beber um copo de leite e convidar outras duas pessoas a fazer o mesmo, publicando essa ação nas redes sociais. “Mas essa distorção doentia mostra que se expor é cada vez mais complicado, em um ambiente em que as fake news não escolhem lado e ganham proporções de verdade conveniente ao serem compartilhadas”, lastimou Carvalho. 

O site Compre Rural também se manifestou: “Repudiamos veementemente esse tipo de comunicação, nosso compromisso é com a verdade. Com a intenção de incentivar o aumento do consumo de leite e seus derivados no Brasil, entidades produtores criaram o desafio para que grandes lideranças gravassem seus vídeos consumindo um copo de leite e que este desafio fosse repassado adiante”. 

Em meio à crise do coronavírus, a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) adotou a campanha. Ao brindar com leite puro, explicou Carvalho, “temos a oportunidade de mostrar que, atrás da caixinha ou de outra embalagem, existe alguém trabalhando duro, assim como o consumidor que dos lácteos se alimenta”. 

Em matéria para “Aventuras na História”, do UOL, Pamela Malva assinala que a discussão sobre a simbologia do leite entrou na pauta nos Estados Unidos com o ressurgimento de movimentos como a Ku Klux Klan e os neozistas. 

“Em 1920, um panfleto do Conselho Nacional de Lacticínios dos EUA foi bastante categórico ao explicar a situação. Na peça fica óbvio que pessoas que consomem mais leite ‘são progressivas na ciência e em todas as atividades do intelecto humano’”, aponta. 

Pamela recorre à opinião da professora de Direito na Universidade do Havaí, Andrea Freemann, autora do artigo “A brancura insuportável do leite”. Segundo a professora, a ligação entre o leite e a simbologia nazista é indiscutível. A indústria dos Estados Unidos, arrola, se aproveita de diferenças raciais para estimular o consumo de leite nas elites norte-americanas. 

Mas Pamela também traz a posição do geneticista da Universidade Baylor de Medicina e presidente da sociedade de genética humana, David L. Nelson, que afirma: “Não há evidências genéticas para apoiar nenhuma ideologia racista”. Assim, não há porque pensar que quem consome leite em maior quantidade tem qualquer evolução mais expressiva. 

A polêmica está posta. Para a revista Forum, a antropóloga social pela Unicamp, Adriana Dias, disse que há uma referência clara entre o episódio da live de Bolsonaro e o neonazismo. “O leite é o tempo todo referência neonazi. Tomar branco, se tornar branco. Ele vai dizer que não é, que é pelo desafio, mas é um jogo de cena, como eles sempre fazem”. 

No Twitter, o antropólogo David Nemer, relata a Forum, também comentou a live. “O extremismo do bolsonarismo é tão tosco que eles apropriam tudo da Alt Right (extremistas brancos americanos) e com atraso – já que isso começou nos EUA em 2017”. 

O escritor e advogado Eduardo Mahon, de Cuiabá, postou nas redes sociais que o recurso ao leite é um símbolo manjado e está explícito na literatura e no cinema: “Essa turma acha francamente que não sacamos símbolos óbvios. Não foi apenas o nazismo que incentivava beber leite em celebrações. Desde os egípcios, gregos e romanos, o leite era símbolo de pureza genética, de supremacia racial e força. O símbolo é tão manjado que é amplamente usado na literatura e no cinema. Nós entendemos perfeitamente... Parece que a ideologia supremacista contaminou o Brasil. Lamento que milhares de pessoas nem sabe o que significam suas próprias ações”. 

E a polêmica prossegue...

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