Ford condiciona investimento a redução de custo

A última assembleia da Ford em São Bernardo do Campo. | Foto: Adonis Guerra/SMABC

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12 Dezembro 2019

Depois de fechar em outubro a fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a Ford está condicionando um novo ciclo de investimentos em novos produtos na fábrica de Camaçari (BA) à redução urgente de custos para que a produção local seja competitiva, algo parecido ao que a General Motors fez no início do ano para trazer novos aportes para o País.

A reportagem é de Cleide Silva, publicada por O Estado de S. Paulo, 12-12-2019.

O recado foi passado na semana passada aos funcionários, sindicatos e fornecedores do grupo pelo presidente da Ford América do Sul, Lyle Watters. Embora não aceite a comparação com a GM - que chegou a ameaçar fechar fábricas -, e nem tenha estabelecido metas específicas do que cada parte tem de desfazer, o executivo disse que "todos entenderam que, para garantir novos investimentos é importante ser competitivo e todos sabem quais são suas metas".

Entre os altos custos da fábrica baiana, onde são produzidos os modelos Ka e EcoSport, Watters citou que o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é 35% superior ao da média do setor em outras regiões, sem incluir a fábrica de São Bernardo que, segundo ele "era um caso à parte".

Os custos das peças também são mais altos, disse o presidente da Ford, pois grande parte dos fornecedores está na região Sudeste. O custo de transporte dessas peças e também dos próprios carros fabricados na planta baiana são mais altos por causa da distância dos polos de maior consumo, como São Paulo.

Outra redução de custos promovida recentemente em todo o grupo, que também tem fábrica de motores em Taubaté (SP) e vai concentrar os funcionários do setor administrativo em um escritório na Vila Olímpia, em São Paulo, foi a eliminação de 20% em cargos de gerência. Hoje, a parte administrativa fica no ABC e será transferida para a nova casa no início de 2020.

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.

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