Djibouti na Rota da Seda

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07 Mai 2019

Djibouti se tornará uma encruzilhada fundamental da Rota da Seda. A China e o pequeno país da África Oriental estão trabalhando nessa direção. Isso foi afirmado pelos líderes dos dois países, Xi Jinping e Ismail Omar Guelleh em um encontro realizado em 28 de abril, em Pequim.

A reportagem foi publicada por Settimana News, 06-05-2019. A tradução é de Luisa Rabolini

Djibouti é um pequeno estado encravado entre a Etiópia, a Eritreia e a Somália. Sua posição no Estreito de Áden e no Mar Vermelho, no entanto, o torna estratégico tanto do ponto de vista comercial quanto militar.

 

Há tempo, o Djibouti, uma ex-colônia francesa, vem arrendando terras para vários países estrangeiros nas quais foram construídas bases militares. Estados Unidos, França, Japão, China e Itália possuem contingentes próprios no local.

Mas o Djibouti também é uma porta aberta para os mercados da África oriental e central. Por essa razão, a China está de olho no país e o incluiu entre as nações estratégicas em suas políticas comerciais.

Xi disse que a China está disposta a aumentar seu compromisso com o Djibuti para ajudar seu crescimento. "A China continuará a apoiar o desenvolvimento econômico e social de Djibouti, fará um intercâmbio de experiências sobre o desenvolvimento e incentivará empresas chinesas competitivas a investir e expandir negócios no Djibouti", afirmou o presidente chinês.

Guelleh declarou que a Rota da Seda é única e promoverá a cooperação internacional para o desenvolvimento e fará uma contribuição significativa para a criação de um mundo interconectado e melhor. "As acusações infundadas de algumas pessoas que veem a China como uma ameaça, não enfraquecerão a confiança do Djibouti na Rota da Seda e em Pequim", salientou o presidente do Djibouti.

Após o encontro, os dois líderes participaram da cerimônia de assinatura dos documentos sobre a cooperação bilateral, incluindo a construção da Rota da Seda. Esses acordos são outro elemento da política de penetração chinesa na África. Há anos, Pequim tem observado com interesse os recursos naturais e minerais da África. E muitas nações africanas favoreceram a entrada dos chineses em seus mercados em troca de apoio econômico e no campo de infraestruturas.

Uma relação que está se consolidando, mas que levanta algumas dúvidas tanto no campo dos direitos humanos (ema no qual a China está totalmente desinteressada) quanto no campo da sustentabilidade no longo prazo. Alguns estados africanos estão de fato acumulando dívidas em relação a Pequim. Conseguirão pagá-las? E como?

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