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A lembrança. O jesuíta Fantuzzi: A virtude de Bertolucci? Sempre sentir-se imperfeito

Foto: PixaBay

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29 Novembro 2018

"Eu sempre vi em meu amigo Bernardo (Bertolucci) a inquietude de um homem que se sentia um privilegiado que vinha da "Parma de bem". E que, afinal de contas, apesar dos prêmios e atestados unânimes do mundo do cinema, percebeu toda a sua produção artística como algo imperfeito, inacabado, "não resolvido". E sua vida é muito semelhante àquela imagem da "figueira estéril" do Evangelho de Lucas em relação aos dons e talentos recebidos ... “.

É a primeira lembrança que aflora à mente do crítico de cinema de "La Civiltà Cattolica" o jesuíta nascido em 1937, Virgilio Fantuzzi. Uma amizade com o padre Fantuzzi - "o último jesuíta do cinema " (após o desaparecimento de grandes coirmãos como Angelo Arpa e Nazareno Taddei) - nascida mais de 50 anos atrás: "foi no verão de 1966", quando no set de Pier Paolo Pasolini “enquanto eu era assistente voluntário durante a pós-produção do filme Edipo Re, que encontrei pela primeira vez Bertolucci, alto e com uma massa incrível de cabelos na cabeça ...”. Um encontro marcante para o então jovem e ainda não sacerdote Fantuzzi. "Ele mostrou em "pré-estreia" para mim e Pier Paolo as filmagens da "cópia de trabalho" de um episódio do filme coletivo Amor e Raiva intitulado Agonia no qual é narrada a história de um velho bispo agonizante que tem uma visão e percebe pouco antes de morrer ter vivido de forma infrutífera a própria existência". E ele observa: "O episódio, constituído principalmente de uma longa sequência onírica, é inspirado na parábola da figueira estéril ..."

A reportagem é de Filippo Rizzi, publicada por Avvenire, 27-11-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Aquela foi uma projeção de mais de 50 anos atrás, que - na opinião do crítico de cinema teve, entre outras coisas, o privilégio de entrevistar o grande cineasta em uma das "suas últimas longas conversas sobre cinema .." para a revista Nuovi Argomenti em 2004 - "representou para mim uma provocação, uma experiência ‘filmofânica’ inclusive no meu ser sacerdote e como eu vivia os meus talentos em relação aos dons recebidos de Deus ... um golpe baixo para a minha própria espiritualidade que eu acreditava então perfeita e desprovida de defeitos”.

Desde aquele filme mostrado em 1969 existe - aos olhos de Fantuzzi - um fio "narrativo" que acompanha toda a filmografia de Bertolucci desde Novecento, Beleza Roubada, o Último Imperador até a Estratégia da Aranha. “Penso que a partir daquele ensaio artístico experimental de Bernardo em Agonia exista um ponto de contato com o resto de toda a produção artística e mais popular subsequente. No fundo, o sentimento de remorso e de incompletude em relação ao "redde rationem", em relação aos dons recebidos da natureza e do engenho, é um dos traços mais significativos de toda a sua filmografia".

Uma amizade entre Fantuzzi e Bertolucci também confirmada por um dado singular. "Ele e seu irmão Giuseppe, apesar de serem agnósticos, por respeito à vontade dos pais, o grande poeta Attilio e a mãe Ninetta Giovanardi, quiseram que eu celebrasse seus funerais. Um gesto, eles me disseram ‘para respeitar a bagagem católica de nossos pais’". O padre Fantuzzi recorda uma longa amizade com o cineasta. “Quando vi pela primeira vez em Paris O último Tango em Paris, imediatamente escrevi uma carta para o meu amigo e expressei essa confidência:" Eu vi na narração desse filme: a tua vida, o teu sentimento de sentir-te imperfeito e cheio de falhas, o teu sentir-te miserável." Para mim aquele filme, eu ainda confidenciei ao meu amigo, representou como estar na grade do confessionário tendo como penitente Bernardo. Rindo, eu disse a mim mesmo: "Por que tantas outras pessoas estão participando desse encontro tão particular?" E também dessa minha divertida impressão, tornei partícipe meu amigo Bertolucci".

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