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'Um filme atual em tempos em que o fascismo volta'. Última parceria dos irmãos Taviani é 'uma história de amor', diz Paolo

Irmãos Taviani. Foto: Festival Internacional de Cine en Guadalajara - Wikimedia Commons

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22 Setembro 2018

Sempre que acabava de filmar um plano de “Uma questão pessoal”, sua última parceria com o irmão Vittorio, morto em abril, Paolo Taviani olhava ao redor como se buscasse a aprovação do companheiro de uma vida atrás das câmeras. Quem observou a atitude do cineasta italiano de 86 anos, agora em carreira solo, foi um técnico da equipe que o acompanhava.
— Vittorio escreveu o roteiro comigo, mas já estava muito doente e não tinha condições de seguir nas filmagens. De toda forma, ele recebia os copiões das diárias e, depois, conversávamos sobre elas. Quase sempre brigávamos, como era comum entre nós — brinca Paolo, em entrevista por telefone, de sua casa nos arredores de Roma.

A entrevista é de Alessandro Giannini, publicada por O Globo, 20-09-2018.

Inspirado no romance de Beppe Fenoglio, o longa acompanha um jovem integrante da resistência italiana, na Segunda Guerra Mundial, em busca da mulher por quem se apaixonara anos antes. Ao cruzar a região de Langhe com os partigiani (como eram chamados os companheiros da resistência), Milton (Luca Marinelli) volta ao local onde conheceu Fulvia (Valentina Bellé), e descobre que ela era apaixonada por Giorgio (Lorenzo Richelmy). A partir daí, sai à procura do amigo, que está nas mãos dos fascistas.

Eis a entrevista.

Por que escolheram adaptar o romance de Fenoglio?

Eu e Vittorio sempre gostamos muito de Fenoglio, um dos maiores escritores italianos do pós-guerra, com Italo Calvino e outros. Sempre que tentávamos adaptar um livro dele, alguém tinha chegado antes. Então, nos conformamos. Dois anos atrás, no entanto, eu estava de férias e escutei Omero Antonutti, um ator com quem trabalhamos em “Pai, patrão”, ler algumas páginas de “Uma questão pessoal” num programa de rádio. Na hora, emocionado, liguei para lhe agradecer, e ele me contou que Vittorio acabara de ligar. Achamos que era um sinal e começamos a trabalhar no roteiro.

“Uma questão pessoal” mostra um triângulo amoroso na Itália da Segunda Guerra, no auge da resistência ao fascismo. Não é coincidência, certo?

Queríamos contar uma história de amor. Aliás, sobre a loucura do amor e todas as emoções envolvidas nisso. Uma história de amor cheia de culpa, porque se desenrola num momento em que não é permitida. O que nos fascinou foi o lugar-comum do triângulo amoroso: ele, ela e o outro. Um simples filme de gênero, como muitos que já vimos, grandes e medíocres.

Mas o fascismo novamente é o pano de fundo de seu filme...

Quando terminamos “A noite de São Lourenço”, eu e Vittorio dissemos: “Vamos torcer para, de agora em diante, não falar mais de fascismo.” Infelizmente, este filme volta a ser atual também sob esse ponto de vista. Porque esse movimento está reaparecendo de forma diferente, seus integrantes estão vestidos de outro modo, se transformaram e misturaram novamente entre nós. De qualquer forma, não fizemos o filme para demonstrar que o fascismo voltou. Isso, nunca!

Estamos vivendo um momento de grande confusão. Na Itália, Hungria, França... Veja o (presidente Donald) Trump nos EUA, por exemplo. Cada país dá um nome a isso, mas todos pertencem à mesma alma sombria que é o soberanismo

Como o senhor vê o avanço de movimentos nacionalistas de extrema direita pelo mundo?

Estamos vivendo um momento de grande confusão. Na Itália, Hungria, França... Veja o (presidente Donald) Trump nos EUA, por exemplo. Cada país dá um nome a isso, mas todos pertencem à mesma alma sombria que é o soberanismo, a vocação ao redor do homem forte para comandar o povo. Se não houver uma força política para fazer frente a isso...

Sem seu irmão, como imagina o futuro?

Eu e Vittorio sempre falávamos disso. Sabíamos que não éramos eternos. Cedo ou tarde, um de nós iria embora. Sempre achei que eu seria o primeiro. Em vez disso, ele, que era mais velho, foi antes. Acabou ganhando a aposta!

Quais são seus planos?

Dizíamos que, se um de nós parasse, o outro continuaria. Confesso que, apesar da idade, me divirto. Acordo cedo, saio com o cachorro, leio, escrevo. Parte dessa rotina, de manhã, era com Vittorio; à tarde, cada um tinha sua vida. Agora mesmo, estou trabalhando, empenhado nas minhas coisas, com alegria e sofrimento. Embora nunca adiante nada sobre os meus projetos, é provável que vá dirigir um filme novo, sim.

 

 

Leia mais

  • Morre, aos 88 anos, o cineasta Vittorio Taviani, uma marca registrada do cinema de cunho humanista
  • A fragmentação do discurso como estética literária do Pós-Guerra
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  • Dos armênios ao Holocausto, Século XIX, o século dos genocídios
  • Pier Paolo Pasolini – Um trágico moderno e sua nostalgia do sagrado. Revista IHU On-Line, nº 504
  • Cinema e transcendência. Um debate. Revista IHU On-Line, nº 412

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