Bolívia. Seca provoca escassez de água e crise em La Paz

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Por: João Flores da Cunha | 18 Novembro 2016

A Bolívia enfrenta a sua pior seca em 25 anos, e a cidade de La Paz está sofrendo com escassez de água. O problema vem se agravando, e já ganhou contornos de crise política. Os diretores de duas agências estatais responsáveis pelo abastecimento de água potável foram demitidos pelo presidente Evo Morales no dia 16-11.

Morales admitiu a responsabilidade do governo na crise e pediu desculpas à população de La Paz. Ele substituiu os diretores da Autoridade de Fiscalização e Controle Social de Água Potável e Saneamento – AAPS e da Empresa Pública Social de Água e Saneamento – EPSAS.

Os problemas de abastecimento são atribuídos à má gestão dessas empresas. A oposição ao governo de Morales, por outro lado, afirmou que a mera troca de autoridades não irá resolver a situação.

A seca resultou em um baixo nível de água das represas próximas de La Paz, o que significa que o abastecimento só deve normalizar quando voltar a chover. A situação não deve ser resolvida a curto prazo, como admitiu o próprio presidente. Ele prometeu melhoras apenas a médio prazo.

Um racionamento foi implementado em 94 bairros da cidade há uma semana. Outra alternativa estudada é levar a La Paz água da região de Potosí.

Apesar da responsabilidade pela crise estar focada na má gestão das empresas responsáveis pelo abastecimento de água, a situação pode não ser passageira. Há quem atribua o problema às consequências das mudanças climáticas.

Problemas no abastecimento desse recurso natural são um assunto crítico na Bolívia. A água já foi responsável por desatar um conflito social conhecido como Guerra da Água, que consistiu em uma série de protestos após o abastecimento ser privatizado na cidade de Cochabamba, em 1999. Após assumir a presidência do país, Evo Morales estatizou empresas responsáveis pelo abastecimento de água potável.

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