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"Bravatas de Serra como ministro não merecem crédito", diz professor

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18 Mai 2016

As declarações de José Serra como ministro das Relações Exteriores do governo interino de Michel Temer devem ser encaradas mais como “bravatas” políticas para consumo interno do que como reais possibilidades de mudanças nas relações internacionais do Brasil.

“Serra já está se colocando de forma conflituosa em relação a alguns governos da América Latina porque isso é a demanda da direita contra os bolivaristas, contra o Foro de São Paulo etc. Ele está querendo crescer politicamente, dentro do Brasil. Usa a política externa para continuar mobilizando setores da direita internamente. É a esse público a que ele visa”, diz o professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Reginaldo Nasser.

A reportagem é de Eduardo Maretti, publicada por Rede Brasil Atual – RBA, 17-05-2016.

Para ele, atos individuais e “bravatas” não têm a capacidade de mudar as relações externas de um país como o Brasil. “Política externa, mesmo quando é de um governo legítimo, é a área que muda mais lentamente, e o Brasil não é exceção. Não podemos dar muito crédito às bravatas de Serra.”

Na opinião de Nasser, há condições de Serra adotar medidas de cunho mais administrativo, mas iniciativas da alta política da diplomacia é difícil, ainda que seja a intenção dele. “Até porque os outros países olham para esse governo como ele é de fato: um governo provisório.”

A opinião pode ser comparada com a do secretário-geral da Unasul, o colombiano Ernesto Samper, que respondeu a um ataque de José Serra com ironia: “Não tem por que um secretário-geral da Unasul responder a um chanceler interino”.

Em alguns dias no cargo, o chanceler interino brasileiro, além de ameaçar fechar embaixadas na África e no Caribe, atacou Samper e os países que se manifestaram de maneira mais crítica ao governo interino: Cuba, Equador, El Salvador, Nicarágua, Bolívia e Venezuela. “Setores da direita e extrema-direita brasileiras gostaram muito da nota do Itamaraty. Mas ele só está demarcando território”, diz Nasser.

Apesar das manifestações mais contundentes de alguns países, e do Uruguai com menos ênfase, a tendência da diplomacia internacional na América Latina ainda é a cautela, devido à importância geopolítica e econômica brasileira. “O Brasil é um país com muita influência. Se a presidente Dilma não volta e continua Temer, os países têm interesse em manter boas relações com o Brasil”, diz Luis Fernando Ayerbe, coordenador do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

“Com exceção dos países que já se manifestaram criticamente, a tendência das principais nações é aceitar o que for decidido pela política brasileira. Mesmo no caso do Uruguai, embora continue a Frente Ampla, que tinha Mujica como presidente, mas onde o atual presidente, Tabaré Basques, é mais moderado”, afirma Ayerbe.

Já a Argentina, principal parceiro do Brasil no Mercosul e, sob o presidente Mauricio Macri, alinhado ideologicamente com o governo interino brasileiro, só se manifestou cautelosamente, afirmando que não se envolveria nas decisões internas do Brasil.

A reação mais concreta partiu de Cuba. O jornal Gramna, órgão oficial do Partido Comunista cubano, divulgou em seu site uma nota em que condena veementemente o golpe no Brasil. “Dilma, Lula, o Partido dos Trabalhadores e o povo de Brasil contam e contarão sempre com toda a solidariedade de Cuba”, disse o veículo em nota divulgada na quinta-feira (12). O governo de Raul Castro afirmou que “o golpe de estado parlamentar-judicial é um ardil montado por setores da oligarquia nesse país, apoiados pela grande imprensa reacionária e o imperialismo”.

Na opinião de Ayerbe, o cenário de reversão da hegemonia de governos populares na região reforça a cautela diante da situação brasileira. Do conjunto de governos à esquerda que mantinham uma agenda regional mais autônoma na América do Sul, no momento só resta Bolívia, Equador e Venezuela, além do Chile de Michelle Bachelet, que manifestou “preocupação” com o quadro brasileiro. “O Chile sempre foi um país moderado em suas posições e a Colômbia tem governos conservadores permanentes”, lembra. “E a Venezuela está numa situação tão grave internamente que sua política exterior está extremamente defensiva”, diz.

Ayerbe acredita que não haverá medidas diplomáticas drásticas, mesmo por parte dos países que se manifestaram a favor do PT e do governo Dilma, porque “estão pensando pragmaticamente”.

Mercosul e Brics

Para o professor da Unesp, um governo provisório não tem condições de fazer grandes mudanças em tratados como Mercosul, apesar de ser claro que as novas diretrizes do Itamaraty sejam privilegiar as relações com os Estados Unidos. “Um governo interino não tem credibilidade para assumir posições radicais nesse tipo de questão”, diz Ayerbe.

Para Ayerbe, algo semelhante ocorre com os Brics. “O Banco dos Brics, onde a China tem peso importante, é reconhecido pelos países europeus. A questão ideológica, nesse aspecto, é menos importante do que os reais interesses do capitalismo brasileiro. Para esses setores, a relação com a China, a segunda grande potência do mundo, é fundamental, além da Índia, África do Sul e Rússia. Os Brics continuam sendo estratégicos para o Brasil. Mesmo que o Brasil esteja passando por uma situação difícil”, diz Ayerbe.

O reatamento das relações entre Estados Unidos e Cuba se insere nesse contexto. O reatamento entre os dois países se relaciona à estratégia dos Estado Unidos “de cortar um pouco a influência da China na região”, diz.

O presidente Barack Obama não se pronunciou sobre a situação brasileira após o golpe. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, deu declarações protocolares no dia 12. “O Brasil tem um sistema de leis, uma democracia madura e um sistema estabelecido para lidar”, disse.

Tampouco o presidente russo, Vladimir Putin, se manifestou. Segundo o site Sputnik, apenas o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, comentou o processo brasileiro. “Um dos problemas mais importantes das relações internacionais contemporâneas é a tendência do Ocidente de manter a tudo o custo o domínio nos assuntos globais e regionais. A América Latina e o Caribe não são exceção”, afirmou.


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