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A previsão de emissões para 2025 reflete as piores previsões: “1,5ºC já não é plausível”

Foto: Fatih Turan/Pexels

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13 Novembro 2025

O relatório anual do Global Carbon Project sobre o aumento das emissões de gases de efeito estufa, apresentado na COP30, indica que estas aumentarão 1,1% em comparação com 2024, o que afasta ainda mais a humanidade do cumprimento do Acordo de Paris.

A reportagem é de Pablo Rivas, publicada por El Salto, 13-11-2025.

Uma bomba na Cúpula do Clima de Belém. O Global Carbon Project, uma equipe internacional de 130 cientistas cujas descobertas são consideradas o padrão ouro para quantificar as emissões de gases de efeito estufa, publicou sua previsão de emissões globais para 2025 com resultados desastrosos. De acordo com seus dados, as emissões de combustíveis fósseis aumentarão 1,1% em 2025, chegando a 38,1 bilhões de toneladas de CO2, elevando a atmosfera a uma concentração recorde de CO2 de 425,7 partes por milhão até o final do ano, 52% acima dos níveis pré-industriais.

O número é especialmente preocupante porque representa um novo recorde na taxa de crescimento das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, em comparação com 2023, quando aumentaram 0,8%. Isso ultrapassa um novo limite crítico em um momento crucial da história da humanidade, quando o planeta já vivenciou mais de 12 meses com temperaturas acima de 1,5°C dos níveis pré-industriais e deveria estar caminhando para uma redução, em vez de continuar aumentando a concentração de gases de efeito estufa.

A equipe de pesquisa alerta que o orçamento de carbono restante para limitar consistentemente o aquecimento global a menos de 1,5°C — 170 bilhões de toneladas de CO2 — "se esgotará antes de 2030, no ritmo atual de emissões", segundo o professor Pierre Friedlingstein, do Instituto de Sistemas Globais de Exeter, que liderou o estudo publicado nesta quinta-feira. Nesse sentido, o especialista afirma que "dado que as emissões de CO2 continuam a aumentar, manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C não é mais viável".

Embora o Global Carbon Project reconheça que a descarbonização dos sistemas energéticos está progredindo em muitos países, o ritmo atual é insuficiente para compensar o crescimento da demanda global de energia. “35 países conseguiram reduzir suas emissões e, ao mesmo tempo, impulsionar suas economias, o dobro do número de uma década atrás, e progressos significativos foram feitos na redução da dependência de combustíveis fósseis em outros lugares”, observa Corinne Le Quéré, pesquisadora da Royal Society e professora da Escola de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia (Reino Unido). “No entanto, esse progresso ainda é muito frágil para se traduzir nas reduções sustentadas das emissões globais necessárias para combater as mudanças climáticas”, acrescenta.

Os dados analisados ​​pela equipe de cientistas mostram um aumento nas emissões de todos os tipos de combustíveis fósseis. As emissões do carvão, a fonte de energia considerada a mais poluente e que muitos países estão optando por eliminar de sua matriz energética — incluindo a Espanha e grande parte da UE — aumentarão 0,8% em comparação com o ano passado, devido ao crescimento em locais como os Estados Unidos e a Índia.

As emissões de petróleo aumentarão ainda mais, em 1% em comparação com 2023, com aumentos em todas as principais regiões do mundo. E o gás fóssil, um combustível que tem sido promovido como combustível de “transição” por setores que defendem o adiamento de ações contra a crise climática, aumentará ainda mais: em 1,3% em comparação com 2023, com aumentos na China, nos Estados Unidos, na UE e no resto do mundo, embora com uma diminuição significativa na Índia. Nesse sentido, “as emissões de gás natural parecem estar retomando a tendência de crescimento sustentado observada antes da invasão russa da Ucrânia”, observa o Global Carbon Project.

A importância oculta dos sumidouros de carbono

Embora a taxa de aumento continue, a equipe do Global Carbon Project destaca que as emissões totais de CO2 — que incluem as emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis e da mudança no uso da terra — cresceram mais lentamente na última década, a uma taxa de 0,3% ao ano. Esse número é significativamente menor do que os 1,9% da década anterior, representando um progresso importante, embora ainda esteja longe do que a comunidade científica recomenda para conter a crise climática.

Com relação a essas mudanças no uso da terra — uma variável frequentemente negligenciada nos principais debates sobre a quantificação dos gases de efeito estufa, que incluem o desmatamento — as emissões projetadas são ligeiramente menores: de 4,2 bilhões de toneladas de CO2 no ano passado para 4,1 bilhões de toneladas este ano. Isso se deve, em parte, ao fim do evento El Niño de 2023-2024, um fenômeno climático global cíclico que causa calor e seca em muitas regiões, o que permitiu que os ecossistemas da Terra recuperassem sua capacidade de absorver CO2.

Longe de ser uma variável menor, o relatório concentra-se particularmente na análise dos sumidouros de carbono que retêm CO2 e mitigam a crise climática. Os dados do Global Carbon Project concluem que o aumento de 8% na concentração de CO2 na atmosfera desde 1960 se deve ao enfraquecimento desses sumidouros terrestres e oceânicos causado pelas mudanças climáticas.

Além disso, os impactos da crise climática nesses sumidouros de carbono estão acelerando ainda mais seu aquecimento e enfraquecimento, em um ciclo vicioso que se retroalimenta. “Os impactos emergentes das mudanças climáticas nos sumidouros de carbono são preocupantes e reforçam ainda mais a necessidade de ações urgentes”, observa o professor Le Quéré. Como exemplo, a pesquisa indica que os efeitos combinados das mudanças climáticas e do desmatamento fizeram com que as florestas tropicais do Sudeste Asiático e de grande parte da América do Sul deixassem de ser sumidouros de CO2 para se tornarem fontes desse gás.

A UE, longe do que é necessário.

Apesar de uma tendência de queda a longo prazo, dados do Global Carbon Project indicam um aumento de 0,4% nas emissões na União Europeia, atingindo 2,428 bilhões de toneladas de CO2 em 2025. Esses dados contrastam com o discurso predominante na UE, que, embora tenha se suavizado nos últimos meses — devido ao crescente poder da extrema-direita reacionária e negacionista — continua a defender ações mais incisivas contra a crise climática.

O relatório não faz uma projeção específica para a Espanha, mas é importante lembrar que as emissões espanholas aumentaram 2% em 2024 em comparação com 2023, totalizando 220,3 milhões de toneladas de CO2.

Em relação a outros centros industriais, as projeções do relatório para 2025 indicam que os Estados Unidos, o segundo maior poluidor global, aumentarão suas emissões este ano em 1,9%, enquanto as da China, o maior emissor mundial, aumentarão em 0,4%, "um crescimento mais lento do que nos últimos anos, devido ao crescimento moderado do consumo de energia combinado com um crescimento extraordinário da energia renovável", destaca o Global Carbon Project.

Ainda na Ásia, as emissões da Índia aumentarão 1,4%, uma taxa de crescimento menor do que nos últimos anos, devido a uma monção antecipada que reduziu a necessidade de refrigeração durante os meses mais quentes. O forte crescimento das energias renováveis ​​também contribuiu, resultando em um crescimento muito baixo no consumo de carvão. No Japão, por outro lado, as emissões diminuíram 2,2%, em linha com a tendência recente.

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