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Por que o sistema de saúde é tão caro nos Estados Unidos? Artigo de Dean Baker

Foto: Tonmoy Iftekhar/Unsplash

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12 Novembro 2025

“Apontar que os medicamentos são caros devido aos monopólios das patentes, ou que desperdiçamos centenas de bilhões de dólares por ano para manter o sistema de saúde funcionando, não é algo que pessoas com dinheiro gostem de ouvir”. A reflexão é de Dean Baker, em artigo publicado por Sin Permiso, 07-11-2025. A tradução é do Cepat.

Dean Baker é doutor em Economia e foi cofundador do CEPR (Center for Economic and Policy Research) em 1999. Suas áreas de pesquisa incluem habitação e macroeconomia, propriedade intelectual, Previdência Social, Medicare e mercados de trabalho europeus. Ele escreveu diversos livros, entre os quais Getting Back to Full Employment: A Better Bargain for Working People (com Jared Bernstein, Center for Economic and Policy Research, 2013).

Eis o artigo.

Agora que a paralisação do governo foi em grande parte causada pelo futuro do Obamacare, é um bom momento para falar um pouco sobre o custo ridículo da saúde nos Estados Unidos. Embora os republicanos culpem o Obamacare pelos altos custos da saúde, como fazem com quase tudo o que dizem, isso não corresponde à realidade.

Na verdade, os custos com saúde estavam aumentando muito mais rapidamente antes da aprovação do Obamacare em 2010. Na década anterior à sua aprovação, os custos com saúde aumentaram 4,0% em relação ao PIB, o que equivale a mais de US$ 1,2 trilhão na economia atual.

Por outro lado, nos 15 anos desde a sua aprovação, os custos com saúde aumentaram apenas 1,4% do PIB. Se os custos com saúde tivessem continuado a subir no ritmo anterior ao Obamacare, estaríamos gastando US$ 1,4 trilhão a mais por ano – US$ 11.000 por família – em saúde.

O Obamacare não foi o único fator que desacelerou o crescimento dos custos da saúde, mas certamente contribuiu para isso. De qualquer forma, não há dúvida de que, se o crescimento dos custos da saúde tivesse aumentado após 2010, o Obamacare teria sido culpado. Diante da realidade, os republicanos estão errados: o Obamacare desacelerou, em vez de aumentar, a taxa de crescimento dos custos com saúde.

Mas mesmo que o Obamacare tenha desacelerado o crescimento dos custos da saúde, ainda pagamos um valor anormalmente alto pela assistência médica. Pagamos o dobro da média de outros países ricos, sem qualquer melhora correspondente nos resultados. Nossos custos totais com saúde ultrapassarão US$ 5,4 trilhões este ano – mais de US$ 40.000 por domicílio ou US$ 16.000 por pessoa. Em comparação, a Alemanha e a Holanda gastam cerca de US$ 6.000 por pessoa em saúde.

A trindade dispendiosa: medicamentos, seguros de saúde e médicos

O motivo pelo qual pagamos mais por assistência médica do que outros países não é nenhum mistério. Pagamos o dobro por tudo e temos um sistema de seguro privado extremamente esbanjador.

O melhor lugar para começar a analisar o desperdício de dinheiro público é nos medicamentos prescritos. Este ano, gastaremos mais de US$ 700 bilhões em remédios que provavelmente custariam cerca de US$ 150 bilhões no mercado livre. Essa diferença de US$ 550 bilhões equivale a US$ 4.400 por família anualmente.

Este é um caso em que a culpa pelo alto preço dos medicamentos é realmente do governo. Concedemos monopólios de patentes às empresas farmacêuticas. Esses monopólios permitem que as empresas farmacêuticas vendam medicamentos por milhares ou dezenas de milhares de dólares, quando provavelmente estariam disponíveis por dezenas ou centenas de dólares se fossem vendidos em um mercado livre, sem esses monopólios concedidos pelo governo.

Os monopólios de patentes têm uma função: incentivam a inovação e o desenvolvimento de novos medicamentos. Mas existem alternativas à concessão de monopólios de patentes. Podemos pagar às pessoas. Os Institutos Nacionais de Saúde e outras agências governamentais costumavam gastar mais de 50 bilhões de dólares por ano em pesquisa biomédica.

Podemos triplicar esse valor e fazer com que todas as descobertas sejam de código aberto, para que os novos medicamentos possam ser produzidos como genéricos no mesmo dia em que forem aprovados. Isso reduziria o custo dos medicamentos e eliminaria grande parte do incentivo à corrupção na indústria farmacêutica.

As empresas farmacêuticas têm um forte incentivo para mentir sobre a segurança e a eficácia de seus medicamentos quando podem vender uma receita por US$ 3.000, cujo custo de fabricação e distribuição é de apenas US$ 30. Elas teriam muito menos incentivo para espalhar informações falsas que colocam a saúde das pessoas em risco se o medicamento fosse vendido por US$ 50 ou US$ 60 por receita.

Alguns de nós esperávamos que Robert F. Kennedy Jr., secretário de Saúde e Serviços Humanos, com suas queixas sobre a corrupção na indústria farmacêutica, tentasse reformar o sistema de pesquisa financiado pelo monopólio de patentes, que é a fonte óbvia dessa corrupção. Em vez disso, ele seguiu uma agenda incoerente, atacando o Tylenol e vacinas baratas em geral, que têm um histórico comprovado de segurança e eficácia.

Em todo caso, quando se trata de reduzir o custo dos medicamentos, não devemos esperar muito do governo Trump. Podemos ouvir discursos confusos sobre reduções dos preços de 700, 800 ou até 1.500%, mas os preços dos medicamentos não vão realmente cair.

É importante ressaltar também que o mesmo acontece com os equipamentos médicos. Os milhares de dólares que as pessoas podem pagar por uma ressonância magnética ou uma tomografia computadorizada não se devem ao alto custo de fabricação do equipamento, nem ao consumo de eletricidade e ao tempo do técnico. Devem-se ao monopólio das patentes, que permite aos fabricantes vendê-los por centenas de milhares ou até milhões de dólares.

Nosso inchado sistema de seguros privados é outra fonte de enorme desperdício na área da saúde. Este ano, pagaremos mais de US$ 350 bilhões em custos administrativos para planos de saúde privados. Isso representa mais de 25% do que pagam aos prestadores de serviços. Em contrapartida, os custos administrativos do Medicare representam pouco mais de 1% do que paga aos prestadores.

Existem várias razões para essas diferenças, mas uma das mais óbvias é que as seguradoras pagam a seus principais executivos dezenas de milhões de dólares por ano. Os funcionários mais bem pagos do Medicare ganham pouco mais de US$ 200.000 anuais. Se alguém procura por desperdício, os salários exorbitantes dos executivos das companhias de seguro são um bom ponto de partida. (Onde está a motosserra do Elon Musk quando precisamos dela?)

Além disso, as seguradoras têm como objetivo gerar lucros para seus acionistas, e pelo menos algumas delas têm apresentado bons resultados ultimamente. As ações da UH, a empresa controladora da maior seguradora do país, dobraram nos últimos cinco anos.

Além do dinheiro pago diretamente às seguradoras, existem também enormes custos indiretos. Os hospitais, os consultórios médicos e outros prestadores de serviços precisam gastar uma quantia considerável contratando pessoal para lidar com as diferentes regras e formulários das diversas seguradoras. Um estudo recente revelou que, em 2017, quase um terço dos nossos gastos com saúde foi destinado a cobrir os custos diretos e indiretos dos seguros – quase cinco vezes mais do que o Canadá gastou per capita com seu sistema universal de saúde.

É importante reconhecer também que os preços anormalmente altos para medicamentos e equipamentos médicos criam uma necessidade de seguradoras que não existiriam de outra forma. Se uma empresa farmacêutica cobra US$ 100.000 por um ano de tratamento contra o câncer, faz sentido garantir que esse medicamento seja realmente mais eficaz do que outros que podem custar um décimo ou um centésimo desse valor.

Contudo, se o medicamento fosse vendido no mercado livre e custasse algumas centenas de dólares, haveria poucos motivos para questionar a decisão do médico que o prescreveu originalmente. O mesmo se aplica a exames de diagnóstico por imagem ou ao uso de outros equipamentos médicos. O rigor com que as seguradoras analisam muitos medicamentos e procedimentos é, em grande parte, resultado dos altos preços praticados nos Estados Unidos.

A parte final da história dos custos inflacionados da saúde é a remuneração excessiva dos médicos. Pagamos aos nossos médicos aproximadamente o dobro do que aos médicos em outros países ricos. (Isso se aplica muito mais aos especialistas do que aos médicos de família.) Reduzir os salários dos médicos a um nível semelhante ao da Alemanha e do Canadá poderia gerar uma economia de cerca de 100 bilhões de dólares por ano.

Reduzir o custo da assistência médica significa tirar dinheiro dos grandes doadores políticos

Não é segredo que existem maneiras de reduzir o custo da saúde nos Estados Unidos, mas isso representaria um duro golpe para os principais financiadores de políticos republicanos e também para muitos políticos democratas. É por isso que essas questões não são temas proeminentes nos debates políticos e geralmente nem sequer são mencionadas em veículos de mídia tradicionais como o New York Times ou a National Public Radio.

Apontar que os medicamentos são caros devido aos monopólios das patentes, ou que desperdiçamos centenas de bilhões de dólares por ano para manter o sistema de saúde funcionando, não é algo que pessoas com dinheiro gostem de ouvir. Portanto, o melhor que podemos fazer por enquanto parece ser algo como o Obamacare. É uma pena, mas não deveria haver confusão. O Obamacare foi um grande passo em frente na expansão da cobertura e na contenção dos custos.

Leia mais

  • Stiglitz: por que é preciso negar as patentes
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  • Trump pede que as empresas farmacêuticas reduzam os preços dos medicamentos e os aumentem no exterior para compensar as perdas
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