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Maria Corredentora é um título inapropriado segundo o 'magistério ordinário da Igreja'

Foto: Jon Tyson/Unsplash

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05 Novembro 2025

Uma nota doutrinária sobre títulos marianos rejeita o título, apreciado por alguns videntes e católicos conservadores, que voltou a circular nas redes sociais: é "inapropriado" usá-lo; somente Deus, por meio de Jesus, salvou a humanidade.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por La Repubblica, 04-11-2025

Não um "para-raios" para a justiça do Senhor, "como se Maria fosse uma alternativa necessária à misericórdia insuficiente de Deus", não uma "distribuidora de bens ou energia espiritual", não, em suma, uma espécie de deusa, mas a mãe de Jesus e da Igreja, que cooperou, sim, na salvação da humanidade, não em competição com Jesus, mas sim auxiliando-o em sua missão redentora. O antigo Santo Ofício intervém com uma "nota doutrinal sobre certos títulos marianos referentes à cooperação de Maria na obra da salvação", para esclarecer certos títulos atribuídos à Virgem Maria pela devoção popular e pela imaginação de alguns videntes, há pouco intensamente relançados por plataformas midiáticas, que correm o risco de propagar uma teologia distorcida e semear "dúvidas entre os fiéis mais simples". A nota foi assinada pelo Papa Leão XIV e, portanto, pertence, explicou o Cardeal Victor Manuel Fernandez, "ao magistério ordinário da Igreja".

Explicando a Madona

O Dicastério para a Doutrina da Fé, liderado pelo Cardeal Fernández, prefeito, e pelo Monsenhor Armando Matteo, secretário, já estudou extensivamente a Virgem Maria, aprovando ou rejeitando diversas aparições reais ou alegadas em todo o mundo nos últimos anos, sobretudo em Medjugorje. Agora, com o documento Mater Populi Fidelis, apresentado esta manhã na Cúria Geral Jesuíta, estabelece limites para vários títulos difundidos e problemáticos, em particular: Maria Corredentora, Medianeira, Mãe dos Fiéis e Mãe da Graça.

Adeus, corredentora

O veredito sobre Maria Corredentora é claramente negativo. Segundo uma vidente holandesa de meados do século XX, Nossa Senhora chegou a aparecer-lhe em Amsterdã para pedir aos papas que proclamassem um novo dogma mariano sobre o assunto (além dos quatro dogmas já existentes: Maria, Mãe de Deus, Virgindade perpétua, Imaculada Conceição e Assunção ao Céu). Dos pontífices modernos, apenas João Paulo II o utilizou, "em pelo menos sete ocasiões". Bento XVI já havia expressado uma opinião negativa, ainda como cardeal, e Francisco opôs-se firmemente: "Nossa Senhora não quis despojar Jesus de nenhum título".

Agora, o antigo Santo Ofício esclarece, de uma vez por todas, que "dada a necessidade de explicar o papel subordinado de Maria a Cristo na obra da Redenção, é sempre inadequado usar o título de Corredentora para definir a cooperação de Maria. Este título corre o risco de obscurecer a única mediação salvífica de Cristo e, portanto, pode gerar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã". E "quando uma expressão exige inúmeras e contínuas explicações para evitar que se desvie do seu significado correto, ela não serve a nenhum propósito para a fé do Povo de Deus e torna-se inadequada. Nesse caso, não ajuda exaltar Maria como a primeira e maior colaboradora na obra da Redenção e da graça, porque o risco de obscurecer o papel exclusivo de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem para a nossa salvação, o único capaz de oferecer ao Pai um sacrifício de valor infinito, não constituiria uma verdadeira honra à Mãe."

Esboço com manifestante

Essa posição provocou protestos acalorados durante a apresentação do documento na Cúria Geral Jesuíta. Um homem na plateia — que mais tarde se identificou aos repórteres apenas como Gianfilippo — interrompeu o Cardeal Fernández para protestar contra as críticas a Maria Corredentora. "Não há dúvida de que este documento não agrada a alguns", gritou o homem. "Deus não gosta disso, Vossa Excelência!" Ao concluir a conferência, o cardeal argentino lembrou que "temas de graça e redenção, como este, são os que mais provocaram controvérsias na história da Igreja" e recordou que, por exemplo, os Padres que participaram do Concílio de Trento "chegaram às vias de fato" quando discutiram a reconciliação.

A prudência necessária

Menos claro, mas não menos incisivo, é o juízo sobre o título de Maria "mediadora": também aqui, recorda o dicastério do Vaticano, houve ao longo da história aqueles que tentaram, sem sucesso, clamar pela proclamação de um novo dogma mariano. Mas "a expressão bíblica que se refere à mediação exclusiva de Cristo é peremptória. Cristo é o único Mediador". E "diante desta clareza da Palavra revelada, é necessária especial prudência ao aplicar a Maria o título de Mediadora. Perante a tendência de alargar o âmbito da cooperação de Maria, a partir deste termo, é conveniente especificar tanto o seu precioso significado como os seus limites". Porque "quando nos esforçamos por atribuir-lhe funções ativas, paralelas às de Cristo, distanciamo-nos da incomparável beleza que lhe é própria".

Fé e para-raios

Outros dois títulos relacionados à maternidade de Maria também são examinados. Quanto a "mãe dos fiéis", "em sua maternidade", escreve a Doutrina da Fé, "Maria não é um obstáculo colocado entre os seres humanos e Cristo; pelo contrário, sua função materna está indissociavelmente ligada à de Cristo e dirigida a Ele. Assim entendida, a maternidade de Maria não busca enfraquecer a adoração única devida somente a Cristo, mas sim estimulá-la. Devemos, portanto, evitar títulos e expressões referentes a Maria que a apresentem como uma espécie de 'para-raios' diante da justiça do Senhor, como se Maria fosse uma alternativa necessária à misericórdia insuficiente de Deus."

O nó de “todas as graças”

Além disso, "vale a pena notar como certas expressões, que podem ser teologicamente aceitáveis, são facilmente sobrecarregadas de imagens e simbolismos que, na verdade, transmitem outros conteúdos menos aceitáveis. Por exemplo, Maria é apresentada como possuindo um depósito de graça separado de Deus, onde não se percebe tão claramente que o Senhor, em sua generosa e livre onipotência, quis associá-la à comunicação daquela vida divina que flui de um único centro, que é o Coração de Cristo, e não Maria." E "dado que Maria é cheia de graça e que a bondade sempre tende a se comunicar, surge facilmente a ideia de uma espécie de 'transbordamento' da graça que Maria possui, o que só pode ter um significado adequado se não contradizer" o fato de que "Deus é o único Salvador, que aplica exclusivamente os méritos de Jesus Cristo, os únicos necessários e completamente suficientes para a nossa justificação. Maria não substitui o Senhor em nada que Ele não faça (ela não tira) nem O completa (ela acrescenta)." Em particular, "alguns títulos, como Medianeira de todas as graças, têm limitações que impedem uma compreensão adequada do papel único de Maria. De fato, ela, que é a primeira redimida, não pode ter sido a mediadora da graça que ela mesma recebeu." Esse título, portanto, "corre o risco de apresentar a graça divina como se Maria tivesse sido convertida em uma distribuidora de bens ou energias espirituais, desconectada de nosso relacionamento pessoal com Jesus Cristo."

Videntes e mídias sociais

A questão dos títulos de Maria, explica o Cardeal Fernandez em sua introdução, suscitou "preocupações entre os Pontífices recentes" e o texto publicado hoje "esclarece em que sentido certos títulos e expressões referentes a Maria são aceitáveis ​​ou não", com "uma profunda fidelidade à identidade católica e, ao mesmo tempo, um esforço ecumênico particular". Embora alguns desses termos sejam difundidos entre os fiéis, "não se trata de corrigir a piedade do povo fiel de Deus, que reencontra refúgio, força, ternura e esperança em Maria", destaca o prefeito do antigo Santo Ofício. "Existem alguns grupos de reflexão mariana, publicações, novas formas de devoção e apelos a dogmas marianos que não compartilham as mesmas características da devoção popular, mas que, em última análise, propõem um desenvolvimento dogmático específico e são intensamente divulgados por meio de plataformas midiáticas, frequentemente suscitando dúvidas entre os fiéis mais simples. Por vezes, são reinterpretações de expressões usadas no passado com significados diferentes. Portanto, este documento analisa essas propostas, para indicar como algumas delas correspondem a uma devoção mariana genuína e inspirada no Evangelho, ou como outras devem ser evitadas por não promoverem uma compreensão adequada da harmonia da mensagem cristã como um todo."

Coreano, mexicano, congolês, italiano

"O que foi dito", especifica o antigo Santo Ofício, "não ofende nem humilha Maria, porque todo o seu ser está voltado para o seu Senhor". O dicastério responsável pela ortodoxia católica enfatiza que "no caso de alegados fenômenos sobrenaturais, que já receberam um parecer favorável da Igreja, onde ocorrem algumas das expressões ou títulos como os mencionados acima, deve-se levar em conta que 'no caso em que um Nihil obstat é concedido pelo Dicastério [...], tais fenômenos não se tornam objeto de fé — isto é, os fiéis não são obrigados a dar o seu assentimento de fé'". Quanto a Nossa Senhora, escreve o antigo Santo Ofício, "as múltiplas faces de Maria — coreana, mexicana, congolesa, italiana e tantas outras — são formas de inculturação do Evangelho que refletem, em todos os cantos da terra, 'a ternura paternal de Deus' que alcança as profundezas dos nossos povos".

Poligamia e monogamia

No fim da apresentação, o Monsenhor Armando Matteo anunciou que o Dicastério para a Doutrina da Fé publicará outra nota doutrinal sobre a monogamia no final de novembro. A publicação foi motivada pelo debate surgido no Sínodo de 2023-2024, quando alguns participantes do norte da Europa observaram que bispos africanos, que contestam a abertura pastoral aos homossexuais, defendem a prática da poligamia em seu continente. Um grupo de estudos teológicos foi formado e concluirá seus trabalhos no fim do ano. Enquanto isso, Matteo afirmou que o antigo Santo Ofício publicará o documento "Nós Dois, em Louvor à Monogamia. Nota Doutrinária sobre o Matrimônio, a Comunhão Exclusiva e a Pertença Mútua".

Nota do IHU

A íntegra, em português, de "Mater Populi fidelis. Nota doutrinal sobre alguns títulos marianos referidos à cooperação de Maria na obra da Salvação" pode ser lida aqui.

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