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Há 60 anos: o Vaticano reformula sua posição sobre os não cristãos

Foto: Wikimedia Commons

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29 Outubro 2025

Na realidade, os padres do Concílio Vaticano II pretendiam há 60 anos apenas redigir uma declaração sobre o judaísmo. No entanto, após vazamentos e turbulências políticas, tudo acabou tomando um rumo completamente diferente.

O artigo é de Georg Pulling e Johannes Schidelko, jornalistas, publicado por katolisch.de, 28-10-2025.

Eis o artigo.

É considerada um “marco” nas relações da Igreja Católica com as religiões não cristãs; um “recomeço”; uma “Carta Magna”; uma “revolução copernicana”. Muitos superlativos cercam a declaração Nostra aetate, aprovada há 60 anos pelo Concílio Vaticano II com 96% de aprovação e promulgada em 28-10-1965 pelo Papa Paulo VI. No documento, a Igreja destacou sua estima por outras religiões e abriu com elas o diálogo e a colaboração. Já naquela época, dizia-se que todo o Concílio seria julgado à luz dessa declaração.

A abertura às outras religiões está entre as grandes conquistas do Concílio (1962-1965). “A Igreja Católica nada rejeita do que nessas religiões há de verdadeiro e santo” — com essas palavras, Nostra aetate encerrou uma longa era de separação e hostilidade. É uma das declarações mais curtas e, ao mesmo tempo, mais controversas do Concílio; poucos textos foram tão arduamente debatidos. O documento contém formulações positivas sobre o budismo e o hinduísmo. Mas, sobretudo, convoca os católicos a buscarem o entendimento mútuo com as religiões que mais se aproximam da sua fé, por reconhecerem o único Deus: o Islã e, acima de tudo, o Judaísmo.

Objeções árabes

O Papa João XXIII (1958-1963) havia planejado originalmente apenas uma declaração sobre o judaísmo. No entanto, diante das objeções vindas do mundo árabe, o texto acabou não sendo publicado de forma independente, sendo incorporado como um subcapítulo à versão final mais ampla. No que diz respeito às relações com os judeus, Nostra aetate se transformou em uma “história de sucesso”, como destaca o cardeal Kurt Koch, responsável pela área do ecumenismo.

Já em setembro de 1960, dois anos antes do início do Concílio, João XXIII encarregou o cardeal alemão Augustin Bea de preparar uma declaração sobre as relações internas entre a Igreja e o povo de Israel. Foi uma iniciativa pessoal do Papa; contudo, no início da década de 1960, multiplicaram-se as vozes que defendiam uma nova e positiva avaliação das relações entre cristianismo e judaísmo.

Temor de valorização de Israel

Por causa da indiscrição de uma jornalista que publicou uma conversa confidencial em forma de entrevista, os Estados árabes souberam da intenção de elaborar uma declaração sobre o judaísmo — e reagiram com fortes protestos. Temia-se que isso implicasse um reconhecimento internacional do Estado de Israel, que o mundo árabe ainda esperava que não conseguisse se manter.

Mesmo entre os padres conciliares houve oposição inesperada de bispos de países árabes, que temiam que uma declaração simpática aos judeus pudesse prejudicar os cristãos vivendo em nações hostis a Israel. Desde o início também existiu um pequeno porém combativo grupo de padres conciliares que se opunha teologicamente a uma reinterpretação das relações da Igreja com o judaísmo ou, de modo mais geral, com as religiões do mundo.

Diversos esboços foram debatidos intensamente a partir de 1962. O verdadeiro avanço ocorreu com a histórica peregrinação do Papa Paulo VI à Terra Santa em janeiro de 1964 — quando Jerusalém ainda era uma cidade dividida.

Condenação do antissemitismo

Nostra aetate destaca os pontos comuns com as outras religiões, sem renunciar à própria pretensão de verdade. Cristãos, judeus e muçulmanos são encorajados a eliminar mal-entendidos por meio do diálogo. Dois objetivos centrais, porém, entraram no texto final em forma atenuada: a condenação do antissemitismo, acompanhada do reconhecimento de culpa da Igreja como coautora, e a recordação de que a Igreja jamais deve esquecer as raízes de sua fé em Israel. Segundo o documento, os cristãos têm com o judaísmo uma relação mais estreita do que com qualquer outra religião.

Os padres conciliares afirmaram de forma inequívoca que os judeus, como povo, não podem ser responsabilizados coletivamente pelos “acontecimentos da paixão” de Jesus. A Bíblia tampouco permite concluir que os judeus tenham sido “rejeitados” por Deus. O Concílio insiste, com base em referências bíblicas, que os judeus “continuam sendo amados por Deus”, que os escolheu com uma “vocação irrevogável”. O texto condena de modo explícito qualquer forma de antijudaísmo e antissemitismo.

Sobre o Islã, o documento afirma textualmente: “A Igreja também olha com estima para os muçulmanos, que adoram o Deus único”. Cristãos e muçulmanos são chamados a “esforçar-se sinceramente por um entendimento mútuo e a agir juntos pela proteção e promoção da justiça social, dos valores morais e da paz e liberdade para todos os homens”.

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