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Um povo esquecido entre o seu próprio povo

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29 Outubro 2025

Com as atenções da mídia voltadas para Gaza e Ucrânia, a situação dos habitantes de Artsakh, uma região autônoma predominantemente armênia, fica relegada ao esquecimento, mesmo depois de três anos de conflito. Mais de 120 mil pessoas tiveram que fugir diante da ofensiva do Azerbaijão à Stepanakert, capital de Artsakh, em 19-09-2023.

A informação é de Edelberto Behs.

A Armênica e o Azerbaijão disputam o controle da região de Nagorno-Karabakh, como Artsakh também é conhecida, desde o início da década de 1990, após o colapso da União Soviética. Depois de uma guerra de 44 dias, em 2020, o território de Artsakh passou ao controle do Azerbaijão em 2023, quando investiram agressivamente contra civis moradores da região. “Eles iam às aldeias, torturavam pessoas, estupravam mulheres”, relatou a advogada Marina Simonyan, 34 anos, que participou de evento organizado pela Save Armenia e pelo Comitê para a Verdade e Justiça, que teve lugar no dia 24 de setembro em Yerevan, na Armênia.

“Os armênios de Artsakh não tinham intenção de deixar sua terra natal”, relatou Marina. “Não tínhamos outra escolha. Artsakh sempre foi Armênia. Nunca foi Azerbaijão. Tivemos que deixar nossa história de milhares de anos, tudo o que tínhamos, nossas igrejas, nossos cemitérios, nossa história, nossa memória, tudo”, lamentou. Dirigiram-se à Armênia, onde vivem, curiosamente, como refugiados.

A Armênia foi o primeiro país a se declarar uma nação cristã, em 301 d.C. Uma das figuras-chave que plantou as sementes para o nascimento cristão dessa nação foi São Gregório, apóstolo do cristianismo no século IV. Hoje, azerbaijanos divulgam imagens da destruição de igrejas antigas de Artsakh. A falta de apoio do governo armênio e de atores internacionais, “parece que fomos esquecidos por todos em apenas dois anos”, disse Gegham Stepanyan, ativista dos direitos humanos que também participou do encontro em Yerevan.

Em 8 de agosto foi assinado um acordo entre a Armênia e o Azerbaijão, mediado pelo presidente Donald Trump. O acordo atende uma demanda do Azerbaijão de contar com um corredor de transporte, de 32 Km através do sul da Armênia, conectando o Azerbaijão à Turquia. O corredor será administrado pelos Estados Unidos, desde que atenda seus interesses comerciais. O acordo não inclui, no entanto, o retorno dos refugiados de Artsakh e a libertação de mais de 20 armênios mantidos em cativeiro em Baku, capital do Azerbaijão.

Os deslocados de Artsakh receberam o status de refugiados na Armênia no outono de 2023. Mas apenas 20 mil refugiados estão registrados como trabalhadores, em empregos de baixa remuneração, recebendo, em média, 60% do salário de um armênio. “Somos armênios. Temos a mesma identidade armênia, mas, assim como os armênios libaneses, os armênios russos e outros armênios, temos algumas características específicas de nossa identidade e gostaríamos de ter a oportunidade de preservá-las”, explicou Stepanyan. Ele disse, ainda, que os refugiados de Artsakh enfrentaram “discursos de ódio”, às vezes até mesmo de autoridade governamentais, culpando o povo de Artsakh por não lutar pelo seu chão frente à investida do Azerbaijão.

O ativista dos direitos humanos disse que seu principal objetivo é garantir que a comunidade internacional “não feche a página sobre Artsakh”. Ele quer que cristãos de todo o mundo se manifestem sobre o “apagamento do patrimônio cultural armênio pelo Azerbaijão”, e manter vivo o direito de retorno dos refugiados a suas terras e propriedades.

O ex-ministro de Estado de Artsakh, Artak Beflarayan, lembrou no encontro promovido pela Save Armênia que até 2022 o governo armênio assumiu total responsabilidade pelos direitos do povo de Artsakh, incluindo o direito à autodeterminação. “Mas infelizmente o atual governo reconheceu Artsakh como parte do Azerbaijão, sinalizando à comunidade internacional que não há conflito entre o Azerbaijão e a Armênia”, denunciou.

Leia mais

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  • O êxodo de Nagorno-Karabakh marca “dias muito tristes e sombrios”, diz bispo católico armênio
  • Do ódio de Bismarck aos campos de concentração de Karabakh, o Holocausto armênio que dura 108 anos
  • O campo de concentração dos armênios
  • A batalha legal sobre o Holodomor
  • O genocídio russo de crianças ucranianas. Artigo de Lucetta Scaraffia
  • Para manter viva a memória do Holocausto, é preciso ter a força para dar um nome ao mal. Artigo de Vito Mancuso
  • Papa Francisco chama mortes na Armênia de genocídio
  • Dos armênios ao Holocausto, Século XIX, o século dos genocídios
  • Mais de 1,5 milhão de mártires armênios em 1915, canonizados 100 anos depois
  • Genocídio armênio. “Buscar a justiça não é irritar”
  • Genocídio armênio. Francisco entre diplomacia e “parresìa”

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