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Retomada Guarani e Kaiowá de área da TI Guyraroká é um grito de socorro. Nota do Cimi

Foto: Christian Braga/CIDH

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28 Outubro 2025

Desde que retomaram, as famílias indígenas, composta por crianças e idosos, têm sofrido ataques ilegais das forças de segurança do Estado.

A nota é publicada pelo Conselho Indigenista Missionário - Cimi, 25-10-2025.

Eis a nota.

Quanto à retomada de área sobreposta à Terra Indígena Guyraroká, notícias de mídia e notas das forças de segurança do Mato Grosso do Sul passam a imagem de que as famílias indígenas Kaiowá e Guarani teriam iniciado uma ação ostensiva, tomando fazendas, queimando maquinários e estruturas privadas. Provavelmente a estratégia tenha por motivação promover mais violência ilegal contra os indígenas.

Porém, é necessário compreender e reavivar que para os indígenas a ação, bem como toda a motivação da retomada, desde o princípio, é um grito de socorro em defesa de suas vidas, em especial da vida de suas crianças e de seus anciãos:

Lembramos:

– Que a Fazenda Ipuitã, sede em questão que se encontra dentro da Terra Indígena declarada pelo Estado Brasileiro, por anos tem utilizado agrotóxicos contra a comunidade. Ano após ano, plantam monocultura até o limite do território, literalmente até a cerca, usam veneno de maneira desenfreada e promovem ações intencionais de despejo de veneno como arma química, por meio de pulverização aérea sobretudo. A fazenda responde a denúncias e existe uma medida cautelar, no âmbito da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), de proteção internacional junto à comunidade;

– A retomada dos indígenas, há mais de um mês atrás, teve como objetivo impedir o envenenamento, uma vez que o Estado nada fez com as denúncias e tampouco implementou medidas de defesa e proteção;

– Desde que retomaram, as famílias indígenas, composta por crianças e idosos, têm sofrido ataques ilegais das forças de segurança do Estado que sem nenhuma reintegração de posse ou mandato judicial atacaram os indígenas e destruíram seus barracos que estavam sobre o campo como elemento para impedir o plantio e o consequente envenenamento. A polícia foi extremamente truculenta, deixando dezenas de feridos e enterrando pertences e os poucos alimentos que a comunidade possuía (comunidade que passa por períodos de fome). Em um dos episódios enterraram, até mesmo os cachorros da comunidade, alguns vivos;

 – Mesmo após a ciência do governo federal, que promoveu reunião com o governo Riedel, os ataques policiais continuaram, com a mesma ilegalidade. São dezenas de casos similares em outras terras indígenas e tanto o governador quanto o secretário de segurança do Estado, respondem Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF) por uso indevido da força pública em defesa do setor privado;

– Os indígenas identificam a sede e o trator da fazenda como o foco da organização da violência que tem sofrido. É em defesa do privado que a tropa de choque da PM ilegalmente ataca as famílias Kaiowá e Guarani e viaturas do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) permanecem dentro da fazenda ameaçando e coagindo a comunidade permanentemente;

– A ação dos indígenas, em seu ponto de vista, é estritamente defensiva, ou seja, visa continuar impedindo o envenenamento de seus filhos. Ocupar a sede é ainda para eles uma forma de fazer com que as polícias não possam mais a utilizar como centro de organização para os crimes que vêm cometendo;

– Os indígenas pedem proteção a suas vidas, e que o Estado garanta a demarcação do território.

Os Kaiowá vivem em apenas 50 hectares – entre os mais de 11.400 declarados. A maior parte deste território se encontra em profundas condições de degradação ambiental pelo mal uso da terra por parte dos fazendeiros, que pela falta de conclusão do procedimento demarcatório ainda se encontram dentro da Terra Indígena.

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