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O movimento indígena volta a comprometer os planos de ajuste neoliberal no Equador

Foto: Conaie | Wikimedia Commons

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10 Outubro 2025

A mobilização da confederação indígena completa três semanas entre denúncias de violações de direitos humanos e criminalização do protesto.

A informação é de Martín Cúneo, publicada por El Salto, 09-10-2025. 

Marlon Vargas, presidente da Conaie, e dirigentes do Conselho de Governo percorrem o norte do país junto às comunidades que se mantêm em resistência após semanas de paralisação no Equador.

Cinco meses depois de vencer as eleições gerais, em 12 de setembro, o presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou a eliminação do subsídio ao diesel — um benefício vigente no país desde 1974 e que vários governos tentaram retirar, sem sucesso.

A medida, que faz parte de um plano de ajuste mais amplo para cumprir com o Fundo Monetário Internacional (FMI), representa um aumento de 55% (de 1,8 para 2,8 dólares por galão) e busca economizar quase um bilhão de dólares ao Estado equatoriano. No entanto, assim como em ocasiões anteriores, enfrentou uma forte mobilização popular e indígena que desbordou o governo e as forças policiais.

Embora o governo repita que “a decisão já está tomada” e que não haverá negociação, a história das últimas três décadas no Equador mostra que, quando o movimento indígena se levanta, o governo se senta.

As paralisações e mobilizações têm sido lideradas pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), uma poderosa organização social que reúne comunidades da costa, da serra e da selva, representando mais de três milhões de pessoas de dezenas de povos originários.

Esse movimento indígena já havia liderado os grandes protestos que forçaram os presidentes neoliberais Lenín Moreno (2017–2021) e Guillermo Lasso (2021–2023) a recuar de outras tentativas de eliminar subsídios para cumprir as exigências do FMI. A Conaie teve, desde o início dos anos 1990, um papel fundamental na luta contra o neoliberalismo, com mobilizações históricas que conseguiram frear privatizações, aumentos de preços para os setores populares e derrubar os presidentes Abdaláh Bucaram em 1997 e Jamil Mahuad em 2000.

A Conaie também desempenhou um papel central na luta que impediu a assinatura de um tratado de livre comércio com os Estados Unidos e o fechamento da base militar norte-americana de Manta. Junto com o movimento dos “foragidos”, a Conaie favoreceu uma mudança na opinião pública que levou Rafael Correa ao poder.

⭕️ #URGENTE | Guaranda, brutal represión al Pueblo Waranka.
La Policía dispara directamente al rostro de los manifestantes, dejando varios heridos. Mujeres golpeadas, comuneros detenidos y un despliegue violento que convierte la protesta en una masacre.
Denunciamos al gobierno de… pic.twitter.com/cPcEvplyxr

— CONAIE (@CONAIE_Ecuador) October 3, 2025

Protestos e repressão

Os protestos indígenas e populares começaram em meados de setembro, ao mesmo tempo em que o governo Noboa anunciava um referendo para permitir a instalação de bases militares dos Estados Unidos no território, alegando que a medida serviria para combater a insegurança e o narcotráfico — algo que a Constituição equatoriana proíbe expressamente.

Em 16 de setembro, manifestantes bloquearam ruas e estradas em protesto contra a medida, e o governo decretou estado de exceção em sete províncias (Carchi, Imbabura, Pichincha, Azuay, Bolívar, Cotopaxi e Santo Domingo), além de toque de recolher em cinco delas.

⭕ #Chimborazo | En Charicando, cantón Alausí, el presidente de la CONAIE, Marlon Vargas, recorre los puntos de lucha para ratificar las demandas del #ParoNacional2025 y fortalecer la organización.

La represión y el asedio del Gobierno de #DanielNoboa no han doblegado el derecho… pic.twitter.com/0Ao5dAq1lZ

— CONAIE (@CONAIE_Ecuador) October 4, 2025

Em 19 de setembro, a Conaie convocou uma greve nacional “imediata e por tempo indeterminado” para rejeitar o aumento do diesel, enquanto o governo ameaçava tratar os grevistas e piquetes como “terroristas”. “Chamamos a ativar as guardas comunitárias para a proteção dos nossos povos”, declarou Marlon Vargas, presidente da Conaie.

Segundo Vargas, a eliminação do subsídio “encarece o transporte, a produção, os alimentos e a vida de milhões de famílias equatorianas”. O governo reiterou várias vezes que não pretende negociar. A porta-voz da presidência, Carolina Jaramillo, afirmou que entende negociação “como uma espécie de pressão em que o governo teria de acabar cedendo”.

A repressão aos protestos pela Polícia Nacional e pelas Forças Armadas do Equador tem sido sistemática e levou a Amnistia Internacional a expressar preocupação com o “deterioramento recente na proteção dos direitos humanos no Equador”. Casos de uso excessivo da força contra manifestantes, detenções arbitrárias, processos judiciais abusivos e congelamento de contas bancárias de líderes sociais e manifestantes foram denunciados pela organização.

A Amnistia Internacional documentou a morte de, pelo menos, um manifestante: Efraín Fuerez, um artesão kichwa que recebeu três disparos das Forças Armadas na província de Imbabura em 28 de setembro. Até 1º de outubro, havia 100 feridos e 85 detenções registradas. A ONG manifestou especial preocupação com a detenção de 12 pessoas de nacionalidade kichwa na cidade de Otavalo, acusadas de “terrorismo”.

Em 4 de outubro, a Aliança pelos Direitos Humanos do Equador elevou os números para 110 feridos, 102 detenções, 196 casos de violações de direitos humanos e 12 desaparecimentos temporários.

A repressão ocorre em um contexto de acusações contra o governo Noboa e as Forças Armadas por realizarem ou encobrirem desaparecimentos forçados no âmbito da estratégia de segurança militarizada conhecida como Plano Fênix. No relatório “Son militares, yo los vi”, publicado em 23 de setembro, a Amnistia Internacional concluiu que as Forças Armadas são responsáveis por desaparecimentos forçados.

Mobilização continua

A mobilização no Equador já chega ao seu 17º dia. Além da revogação da Lei 126 — que elimina o subsídio ao diesel —, os manifestantes exigem a redução do IVA para 12%, a libertação dos detidos, o fim da criminalização do protesto e mais investimentos em saúde e educação em comunidades indígenas historicamente abandonadas.

Em 7 de outubro, o presidente Noboa entrou com seu carro oficial no cantão El Tambo, província do Cañar, onde foi cercado por manifestantes e apedrejado. O governo denunciou uma tentativa de assassinato e alegou “marcas de bala” na lataria. A Conaie, por sua vez, considerou a entrada em “uma zona de resistência” uma “provocação” e alertou sobre “atos de falsa bandeira orientados a criminalizar o movimento indígena e desviar a atenção da grave crise social e econômica que o Equador vive”.

Cinco camponeses foram presos e processados pelo ataque, mas em 8 de outubro a juíza penal de Azogues, Erika Álvarez, declarou a detenção ilegal.

Embora o governo Noboa insista que “a decisão já está tomada” e que não haverá negociação, a história recente mostra que, quando o movimento indígena se levanta, o governo acaba cedendo.

⭕ #ParoNacional | En la tarde de hoy se reportó fuerte represión contra las comunidades de Loma Gorda – Cajas Jurídica (Tupigachi).
Las fuerzas policiales y militares atacaron a comuneros y comuneras que mantienen la resistencia frente a las medidas económicas y represivas del… pic.twitter.com/CysjtZoqtJ

— CONAIE (@CONAIE_Ecuador) October 4, 2025

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