27 Setembro 2025
- O italiano era o presidente do Dicastério para os Textos Legislativos. O prelado tomará posse em 15 de outubro. Ao mesmo tempo, o Papa confirmou Ilson de Jesús Montanari como secretário do Dicastério para os Bispos por mais cinco anos.
- A nomeação confirma a continuidade do pontificado de Francisco: Iannone era responsável por legislar a reforma da Cúria; agora, ele terá que encontrar bispos pastorais para executá-la.
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 26-09-2025.
A primeira grande nomeação do pontificado de Leão XIV. O Papa Francisco nomeou o italiano Filippo Iannone como o novo prefeito do Dicastério para os Bispos (seu sucessor no cargo). O carmelita era, até então, prefeito do Dicastério para os Textos Legislativos, uma vez que o cargo ficou vago.
O escolhido, que também presidirá a Pontifícia Comissão para a América Latina, tomará posse em 15 de outubro. Uma nomeação que confirma a continuidade do pontificado de Francisco: Iannone foi responsável por legislar a reforma da Cúria, em estreita colaboração com o C9 e o Papa Bergoglio; agora, com a orientação de Prevost, ele terá que encontrar bispos pastorais para executá-la. Eles garantirão que a Cúria sirva à Igreja, e não o contrário.
Ao mesmo tempo, o Papa confirmou Dom Ilson de Jesús Montanari como secretário do Dicastério para os Bispos por mais cinco anos, assim como seu subsecretário, Ivan Kovac.
O novo prefeito dos Bispos nasceu em Nápoles em 1957 e é um teólogo e canonista talentoso. Membro da ordem carmelita, emitiu sua profissão em 1980. Dois anos depois, foi ordenado sacerdote. Em 2001, João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Nápoles e, em 2009, Bento XVI o promoveu a bispo titular de Sora Cassino. Em 2012, Ratzinger o nomeou arcebispo vice-regente da diocese de Roma e abade da Basílica de San Lorenzo fuori le mura.
Em 2017, Francisco o nomeou secretário adjunto do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos e, um ano depois, tornou-se presidente. Além desses dois dicastérios (Textos e Bispos), atuou no Clero, nas Causas dos Santos, no Culto Divino e nas Igrejas Orientais, e como membro do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.
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