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A outra geopolítica da cooperação internacional na pan-amazônia. Artigo de Ivânia Vieira

Foto: Amazônia Real

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15 Setembro 2025

"Enfrentar o narcotráfico e governo paralelo por ele praticado aparece em primeiro plano na proposta do centro de cooperação. No contexto, o que está, em princípio delineado, é um programa que pretende ser pan-amazônico nas maneiras de perceber, de escutar e de agir nas profundezas amazônicas e nesse ‘país’ inventado a partir do imenso território fronteiriço praticamente todo ele marcado pela pobreza e vulnerabilidade da população pluriétnica que nele habita"

O artigo é de Ivânia Vieira.

Ivânia Vieira é jornalista, professora da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), doutora em Processos Socioculturais da Amazônia, articulista do jornal A Crítica de Manaus, cofundadora do Fórum de Mulheres Afro-ameríndias e Caribenhas e do Movimento de Mulheres Solidárias do Amazonas (Musas).

Eis o artigo.

“O crime ocupa o espaço onde o Estado está ausente”. A frase do presidente Lula no ato de inauguração, em Manaus, da sede do Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), na tarde de 9 de setembro toca fundo no Amazonas e na Amazônia onde o ente Estado é rarefeito. O centro, já em funcionamento, demarca a diferença entre a ideia lançada e a obra concretizada. É apresentado como espaço de intercâmbios pluriculturais enunciando outro conceito de segurança.

A Amazônia tem servido de palco para testar ideias – boas e as mais estapafúrdias, essas ultimas com frequência são apresentadas em todas as áreas da dimensão da vida dos humanos e dos não humanos amazônicos. A maioria dos governos do Brasil, secularmente, submeteu a região ao subdesenvolvimento e seus povos à subcidadania. A maioria dos amazônidas que aqui vive, estuda, trabalha, cresceu ouvindo outras pessoas (intelectuais, empresários, religiosos, pesquisadores...) falar, escrever e ensinar sobre a incapacidade amazônica. Era preciso deixar de ter esse jeito amazônico para ser civilizado e desenvolvido. Ou, como recorda o antropólogo Gersem Baniwa (UnB), “matar o indígena que existe em você”. Uns, nessa pegada, ‘venceriam’ a partir da possibilidade de escapar da marca de nascença; a multidão da Amazônia viria a ser parte do que Jessé Souza problematiza como “ralé estrutural brasileira” ou a construção social da subcidadania.

O CCPI nesse cenário é um marco na história da região. Está posto como exercício múltiplo para enfrentar a noção consagrada pelos primeiros cronistas e pensadores europeus sobre a Amazônia. Posiciona, outro olhar geopolítico, a atuação da Polícia Federal; tem condições reais de organizar conexões tecnológicas, de inteligência estratégica, do investir na qualificação dos recursos humanos e na relação política, econômica, de segurança dos países amazônicos (Brasil, Venezuela, Peru, Bolívia Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa e Suriname).

Enfrentar o narcotráfico e governo paralelo por ele praticado aparece em primeiro plano na proposta do centro de cooperação. No contexto, o que está, em princípio delineado, é um programa que pretende ser pan-amazônico nas maneiras de perceber, de escutar e de agir nas profundezas amazônicas e nesse ‘país’ inventado a partir do imenso território fronteiriço praticamente todo ele marcado pela pobreza e vulnerabilidade da população pluriétnica que nele habita. Para isso, a presença efetiva do Estado é reivindicada. Até agora a máquina internacional do narcotráfico governou sem dificuldade, afinal, encontrou uma vasta, diversa e rica região órfã da estrutura ativa dos entes jurídicos.

O êxito do CCPI passa pela garantia e a proteção dos direitos humanos dos povos indígenas, das comunidades tradicionais, da existência real de escolas e de unidades de saúde concebidas por uma arquitetura que respeite e valorize as culturas amazônicas. Exige trabalhar arduamente o diálogo entre os governos dos países pan-amazônicos e estabelecer o que é interesse comum entre eles.

Soberania foi a palavra de ordem. Citada pela vice-presidenta do Equador Maria José Pinto que destacou o direito à vida com dignidade das crianças, das mulheres da Amazônia e da região no mundo, pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petros, que sugeriu, em longa fala, substituir o nome América do Sul por Amazônia e a realização de um festival para escolher o hino da região, e pelo presidente Lula para quem o CCPI será “um espaço estratégico de intercâmbio diário de experiências e de uso de tecnologia de ponta”.

A pan-amazônia possui 8,5 milhões de quilômetros quadrados, 40% da América do Sul, a maior rede hidrográfica do planeta e de floresta, onde vivem 47,6 milhões de pessoas (dados do Imazon) que estão em enfrentamento contínuo contra o assujeitamento.

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