• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

"O Mágico do Kremlin": Quando a ficção se torna mais perturbadora que a realidade de Putin. Comentário de Alberto Crespi

Jude Law e Paul Dano em "O Mago do Kremlin" | Divulgação

Mais Lidos

  • Opção preferencial pelos machos: masculinismo católico e os padres fitness. Artigo de Renan Dantas e Tabata Tesser

    LER MAIS
  • Uma grande comemoração nos 80 anos da vitória chinesa sobre o Japão e um encontro triangular são um ponto de virada para a nova configuração geopolítica. O início de uma nova era, marcada pela potência militar e a ascensão global da China

    O voo do dragão chinês. Começa uma nova era na ordem hegemônica mundial. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS
  • Quem são as feministas liberais que participam da nova direita argentina? O que elas leem e como integram esses livros à sua luta cultural? Quais são suas visões sobre aborto, identidades trans e o lugar do mérito na vida das mulheres? Nesta entrevista, as pesquisadoras Melina Vázquez e Carolina Spataro explicam as ideias e formas de ação desse feminismo

    Sim ao mercado, não ao patriarcado? Um retrato do feminismo de direita. Entrevista com Melina Vázquez e Carolina Spataro

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    23º Domingo do Tempo Comum – Ano C – Seguir Jesus um caminho exigente

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

05 Setembro 2025

Assayas e Carrère transformam a sombra de Surkov em um conto que mistura história, poder e manipulação: um filme ambicioso, fascinante, mas cheio de rachaduras.

O comentário é de Alberto Crespi, diretor de cinema, publicado por la Reppublica, 01-09-2025. 

Eis o comentário. 

Comecemos pelos fatos: Vadim Baranov, o protagonista do filme de Olivier Assayas, o "mágico do Kremlin", não existe. Ele foi criado em seu romance — O Mágico do Kremlin, para ser mais preciso — pelo jornalista italiano Giuliano Da Empoli, que serviu de inspiração para o filme de Assayas. Para inventar esse personagem fictício, o escritor se baseou fortemente em Vladislav Surkov, um dos principais conselheiros de Vladimir Putin. Nascido em 1964, Surkov trabalhou com publicidade durante os primeiros anos da "nova" Rússia pós-soviética, mas não colaborou com Boris Berezovsky, como retratado no filme, mas com outro oligarca, inicialmente um aliado de Putin e depois seu inimigo, Mikhail Khodorkovsky. Há um pequeno detalhe: Berezovsky morreu em circunstâncias suspeitas durante seu exílio britânico em 2013, enquanto Khodorkovsky está vivo após anos na prisão na Rússia e continua, do exterior, a ser um dos mais ferozes oponentes do presidente russo. É menos arriscado encenar os mortos do que os vivos. Surkov foi posteriormente nomeado vice-chefe de Gabinete do presidente da Federação Russa em 1999 e porta-voz de relações públicas do Kremlin. Ele é considerado um dos "spin doctor" de Putin e o teórico da "democracia soberana", uma ideologia que considera Putin e seu poder absoluto a única garantia de estabilidade e credibilidade internacional para a Rússia.

Assim, O Mágico do Kremlin conta uma história fictícia que parece verdadeira, ou vice-versa. Assayas usa Baranov como um "gazua" para narrar a transição da URSS comunista para a Rússia, primeiro capitalista e depois neostalinista (Stalin é amplamente citado no filme, sempre como modelo). Para tanto, Assayas e seu roteirista — ninguém menos que Emmanuel Carrère, um homem que transformou a ambiguidade entre ficção e realidade em algo poético — também inventam uma estrutura que, no filme final, parece completamente supérflua: um jornalista americano, especialista em assuntos russos, viaja para a Moscou atual e, por meio de uma troca banal de postagens no Facebook, é contatado por Baranov, que vive em uma espécie de exílio dourado em uma dacha na floresta. Assim começa um longo flashback em que Baranov conta sua história, desde seus primórdios como um artista imprudente na Moscou pós-perestroika até a "criação" de Putin por ele e Berezovsky, e finalmente chegando ao momento em que o boneco ganha vida e destrói os marionetistas.

Ao longo de duas horas e meia, o filme é uma viagem furiosa por mais de trinta anos de história russa, sempre a ser acompanhada com cautela: como o narrador é fictício, seria bom voltar às fontes e entender cuidadosamente o que é verdade e o que é invenção. Putin, excelentemente interpretado por Jude Law, é um pouco como Kane em Cidadão Kane: um homem poderoso retratado por aqueles próximos a ele, mas sem nenhuma fraqueza, sem um vislumbre de humanidade, sem nenhum arrependimento sobre um "botão de rosa" para elaborar. O retrato do ditador é de longe o mais interessante do filme. Outros aspectos são muito menos convincentes. O Mágico do Kremlin tem várias falhas. A primeira, a mais gritante, é que foi filmado em inglês e interpretado por ingleses — mas também por alguns russos que falam inglês com sotaque russo, exatamente como no filme Limonov (de Carrère, aliás), o que torna certas cenas absolutamente inaudíveis (seria melhor dublado em italiano, paradoxalmente).

O segundo é o ator Paul Dano, que interpreta Baranov e deveria carregar o filme nos ombros, mas o faz com um ar perpetuamente humilde e infantil que torna o personagem muito frágil. Mas é acima de tudo a fragilidade de algumas subtramas, desde o relacionamento de Baranov com sua esposa Ksenia até o cenário acima mencionado com o jornalista americano, que obscurece a centralidade do único tema verdadeiramente importante: a saber, como os oligarcas que se apoderaram da riqueza da URSS criaram um presidente que pensavam controlar, que os eliminou um após o outro, concentrando em si um poder que agora lhe permite manter o mundo sob controle. Para entender completamente como isso aconteceu, com todo o respeito a Da Empoli, Carrère e Assayas, precisaremos dos livros de história: um filme é muito pouco.

Leia mais

  • "O Mágico do Kremlin": Da raiva ao poder, a ascensão do jovem Putin atrai aplausos no Festival de Veneza
  • Olivier Assayas no Festival de Cinema de Veneza: "O mágico do Kremlin vai além de Putin; é a política contemporânea"
  • "O Mágico do Kremlin": Quando a ficção se torna mais perturbadora que a realidade de Putin. Comentário de Alberto CrespiPutin se encontra com Xi e líderes do Sul: "Somos a maioria global. A Europa quer guerra"
  • Putin ignora o enésimo ultimato dos EUA e garante um encontro pessoal com Trump sem fazer concessões em relação à Ucrânia
  • O Ocidente esqueceu a arte da estratégia. China e Rússia são os novos grandes mestres
  • China e Rússia: uma fraternidade frágil. Artigo de Nina L. Khrushcheva
  • “Negociações envolvendo a China e a Rússia são necessárias ou a guerra irá se alastrar”. Entrevista com Moisés Naím
  • “A China dissuadiu Putin de usar armas nucleares”, afirma Anthony Blinken
  • Rússia se separa do Ocidente e arrasta a China junto. Artigo de Mario Giro
  • Putin propôs Brasil, China e Índia como mediadores para a paz com a Ucrânia
  • Putin e os europeus unidos no paradoxo. Artigo de Alberto Negri
  • Terras raras do Alasca para Moscou: o plano de Trump para conquistar Putin
  • Guerra na Ucrânia: entre bravatas e trocas de ameaças, a iminência da terceira guerra mundial. Entrevista especial com Vinícius Mariano de Carvalho
  • A confusão em torno do encontro com Trump no Alasca mostra que Putin ainda está no comando
  • Ucrânia. Europa não pode mais se contentar com a estratégia dos EUA
  • A guerra assimétrica de Putin
  • Lições ucranianas sobre paz e guerra
  • A nova ordem do Alasca não durará sem a Europa. Artigo de Mario Giro
  • O Ocidente intensifica a sua guerra mundial. Artigo de Rafael Poch

Notícias relacionadas

  • A “multipolaridade”: uma disputa violenta e indefinida

    LER MAIS
  • O abuso do poder religioso: intolerável manipulação da religião, da fé e da política

    LER MAIS
  • Igrejas e eleições. Artigo de Francisco de Aquino Júnior

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados