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05 Agosto 2025

Washington impõe tarifas punitivas às exportações suíças, ameaça impor tarifas mais altas à Índia e alerta para um impacto econômico devastador na África do Sul. Os países afetados estão avaliando contramedidas.

A reportagem é publicada por Página|12, 05-08-2025.

Com o término da prorrogação das tarifas recíprocas, a guerra comercial liderada pelos EUA continua a cobrar seu preço. O governo Donald Trump anunciou uma tarifa de 39% sobre as importações suíças na segunda-feira, medida que entrará em vigor em 7 de agosto. Isso surpreendeu a Suíça e levou a uma rápida resposta diplomática para renegociar a tarifa. Trump não parou por aí, fazendo ameaças contra a Índia e a África do Sul, aumentando as tensões comerciais devido às relações desses países com a Rússia.

Diante dessa situação, cada nação começou a tomar medidas para salvaguardar seus interesses econômicos. Enquanto a Suíça se prepara para negociar um acordo mais favorável para evitar a tarifa anunciada, a África do Sul alertou para a potencial perda de milhares de empregos e o impacto negativo em sua economia, e apresentou um "plano abrangente" para mitigá-lo. Por sua vez, a Índia apontou a "hipocrisia do Ocidente", acusando os Estados Unidos e a União Europeia de manterem relações comerciais com a Rússia enquanto pressionam Nova Déli sobre suas importações de petróleo.

Suíça: um ataque inesperado

Após uma reunião de emergência na segunda-feira, o governo suíço anunciou sua intenção de continuar as negociações com os Estados Unidos para apresentar uma "oferta mais atraente" que evite a tarifa de 39%. Esse aumento é consideravelmente superior à tarifa de 15% que será aplicada aos produtos da União Europeia e pegou a Suíça de surpresa, já que o país celebrava seu feriado nacional no dia do anúncio.

US tariffs: The Federal Council has decided to continue negotiations with the US, if necessary beyond 7 August. It remains in close contact with affected Swiss industries and US authorities: https://t.co/oQ6xUMtFhr @DefrWbf

— Bundesrat • Conseil fédéral • Consiglio federale (@BR_Sprecher) August 4, 2025

Após vários dias de deliberação, o Conselho Federal Suíço declarou que, embora a medida de Washington represente um desafio, a Suíça está comprometida em continuar o diálogo para "encontrar uma solução que beneficie ambos os países". A Suíça é o sexto maior investidor nos Estados Unidos, especialmente em pesquisa e desenvolvimento. Os Estados Unidos são um parceiro fundamental para o país alpino de 9 milhões de habitantes. Em 2024, 18,6% de suas exportações de mercadorias foram para os Estados Unidos, de acordo com registros alfandegários.

Segundo a presidente suíça, Karin Keller-Sutter, Trump acredita que a Suíça está "roubando" dos Estados Unidos, dado o déficit comercial dos EUA com a Suíça de quase € 43 bilhões (quase US$ 50 milhões) em 2024. Ela explicou que o comércio bilateral quadruplicou nos últimos 20 anos e que seu superávit com o país não é resultado de práticas comerciais "desleais". No entanto, em entrevista transmitida pela CBS, a representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, enfatizou que essa tarifa é "quase definitiva".

As autoridades suíças estão preocupadas com o impacto que essa tarifa terá sobre os produtos farmacêuticos, que representam mais da metade das exportações do país. Hans Gersbach, economista do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Zurique, alertou que as perdas podem ser significativas, estimando uma queda entre 0,3% e 0,6% no crescimento anual, com um impacto potencial no Produto Interno Bruto (PIB) de até 0,7%, dependendo de como as exportações farmacêuticas forem afetadas.

Índia e "a hipocrisia do Ocidente"

Enquanto isso, o governo indiano criticou na segunda-feira as ameaças dos Estados Unidos e da União Europeia, acusando-os de hipocrisia por manterem um comércio substancial com a Rússia enquanto "puniam" a Índia por suas importações de petróleo russo, que Nova Déli alega terem sido incentivadas pelos Estados Unidos no passado.

Statement by Official Spokesperson⬇️
🔗 https://t.co/O2hJTOZBby pic.twitter.com/RTQ2beJC0W

— Randhir Jaiswal (@MEAIndia) August 4, 2025

"É revelador que as mesmas nações que criticam a Índia estejam, elas próprias, envolvidas em relações comerciais com a Rússia. Nesse contexto, destacar a Índia é injustificado e irracional. Como qualquer grande economia, a Índia tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar seus interesses nacionais e sua segurança econômica", afirmou um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Índia.

No documento, a diplomacia indiana observou que, embora a União Europeia mantenha relações comerciais com a Rússia, incluindo um comércio de € 67,5 bilhões (cerca de US$ 78 bilhões) em mercadorias e a importação de gás natural liquefeito (GNL), os Estados Unidos também continuam comprando produtos essenciais, como paládio e fertilizantes, da Rússia.

"O comércio da Rússia com a União Europeia e os Estados Unidos não atende a uma necessidade vital, enquanto a Índia optou por importar petróleo russo por razões de estabilidade econômica e energética", argumentou a Índia, aludindo ao desvio de suprimentos tradicionais para o Velho Continente após a eclosão do conflito na Ucrânia. A declaração também enfatizou que "os Estados Unidos, na época, incentivaram ativamente tais importações pela Índia para fortalecer a estabilidade dos mercados globais de energia".

O presidente Donald Trump, no entanto, reforçou a aposta, observando em sua plataforma Truth Social que a Índia "compra vastas quantidades de petróleo russo e o vende com lucros enormes ", sem se importar com as mortes causadas pela "máquina de guerra russa". Trump prometeu aumentar "substancialmente" as tarifas sobre produtos indianos em resposta. Washington atualmente impõe uma sobretaxa de 10% sobre produtos indianos, que deve subir para 25% na próxima quinta-feira.

África do Sul: Milhares de empregos em risco

O governo sul-africano alertou na segunda-feira que a nova tarifa de 30% imposta pelos Estados Unidos às exportações sul-africanas poderia colocar em risco cerca de 30.000 empregos, um número que o presidente Cyril Ramaphosa chamou de "calamidade" para a economia do país. Em resposta, a ministra das Relações Internacionais, Chrispin Phiri, anunciou que o governo sul-africano implementará um "plano abrangente" para mitigar o impacto das tarifas e avançar em direção à diversificação do mercado e à sustentabilidade dos produtores locais.

Além disso, o crescimento econômico sul-africano deverá ser afetado em 0,2%, segundo estimativas do Ministro das Relações Exteriores, Ronald Lamola. O diretor-geral do Departamento de Comércio, Indústria e Concorrência da África do Sul, Simphiwe Hamilton, afirmou em entrevista coletiva que essa estimativa se baseia em consultas com diversos setores, da indústria automotiva à agricultura. "Este é um impacto generalizado. As consequências podem ser severas para muitos trabalhadores", enfatizou.

A medida representa a tarifa mais alta da África Subsaariana, o que afetaria severamente as exportações sul-africanas para os Estados Unidos, seu segundo maior parceiro comercial, depois da China. Entre os produtos mais afetados estão automóveis, produtos siderúrgicos e frutas cítricas. Segundo o governo sul-africano, essas novas tarifas entrarão em vigor na próxima sexta-feira.

Ao final de uma reunião de seu partido, o Congresso Nacional Africano, Ramaphosa descreveu a tarifa como "muito punitiva" e anunciou que o país tomará medidas urgentes para mitigar seus efeitos. "A África do Sul enfrenta uma ameaça imediata com as tarifas impostas pelos Estados Unidos", disse o presidente, que também defendeu a diversificação dos mercados de exportação diante das crescentes tensões comerciais.

Apesar dos ataques, o presidente sul-africano informou que as negociações com os Estados Unidos continuarão para "normalizar as relações comerciais" entre os dois países. Pretória tem sido alvo de ataques há meses pelo governo Trump, que a acusa de supostamente perseguir fazendeiros brancos e de apresentar uma queixa contra Israel por genocídio perante o Tribunal Internacional de Justiça.

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