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Massacre dos Palotinos: Capalozza revela informações importantes que apontam para a Polícia Federal Argentina

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28 Julho 2025

  • O padre Rodolfo Capalozza testemunhou no tribunal de Daniel Rafecas pelo atentado mais sangrento contra a Igreja Católica durante a última ditadura. Sua declaração coincide com as informações prestadas por um ex-membro da PFA.

  • Este sobrevivente revelou uma informação que coloca os holofotes sobre Albano Harguindeguy, ex-ministro do Interior que controlava a PFA.

  • A denúncia liderada pelo advogado Pablo Llonto solicitou a intimação para interrogatório de dez policiais.

A reportagem é de Lucas Schaerer, publicada por Religión Digital, 23-07-2025.

Três meses e 10 dias depois de derrubar o governo democrático chefiado por Isabel Perón, a Junta Militar, chefiada pelo fervoroso católico e general Rafael Videla, uma força-tarefa, ainda impune, provocou o ataque mais sangrento contra a instituição mais antiga e difundida da Argentina, a Igreja Católica.

Na madrugada de domingo, 04-07-1976, homens armados, segundo a Polícia Federal, invadiram a paróquia de San Patricio, no bairro Belgrano R, e atiraram e mataram dois jovens seminaristas (alunos para o sacerdócio) e três padres. Desde então, o massacre ficou conhecido como Massacre dos Palotinos, nome da Sociedade do Apostolado Católico fundada pelo padre italiano Vicente Palotti.

Rodolfo Capalozza, de 20 anos, salvou a própria vida porque, na noite de sábado, dia 3, depois de ir ao cinema no centro de Buenos Aires com o afilhado e dois colegas de seminário, foi à casa dos pais, no bairro de Barracas. O jovem Capalozza não sabia que aquela seria a última vez que veria seus dois colegas de seminário, Emilio Barletti e Salvador Barbeito, que, ao chegarem à Rua Estomba, número 1942, foram presos e levados à sala de estar da casa paroquial, no primeiro andar, para serem fuzilados junto com os padres Alfredo Leaden, Pedro Dufau e Alfredo Kelly (este último teve Jorge Mario Bergoglio como diretor espiritual e confessor).

Há uma semana, o Padre Capalozza compareceu ao Tribunal Federal de Buenos Aires, na Avenida Comodoro Py, para prestar depoimento perante o tribunal presidido por Daniel Rafecas. O padre reafirmou o que escreveu em seu livro "O que vi e ouvi sobre meus cinco irmãos palotinos", que apresentou em novembro passado ao bispo emérito da Diocese de San Isidro, Jorge Casaretto.

Este sobrevivente revelou no tribunal uma informação fundamental que coloca os holofotes sobre Albano Harguindeguy, ex-ministro do Interior, que em seu cargo controlava a Polícia Federal Argentina (PFA).

Capalozza relatou em um tribunal federal que, nos dias seguintes ao massacre, um homem que se identificou como oficial da Inteligência do Exército apareceu na Igreja de São Patrício. Ele estava com outros dois seminaristas quando o soldado entrou na casa e, após interrogá-los "de forma muito autoritária", começou a vasculhar os diferentes cômodos. Ao chegar ao quarto de Kelly, roubou um diário que pertencera ao padre.

"A agenda apareceu, como testemunhou um policial arrependido, Peregrino Fernández, no gabinete do ministro do Interior", declarou.

O primeiro arrependido

Peregrino Fernández foi o primeiro arrependido a revelar os crimes de terrorismo de Estado. Em março de 1983, ele testemunhou perante a Comissão Argentina de Direitos Humanos, em Madri, e meses depois confirmou suas declarações no Centro das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em Genebra. Seu depoimento foi fundamental para desvendar o funcionamento do aparato repressivo em geral e da Polícia Federal em particular.

Entre abril de 1976 e janeiro de 1977, Fernández serviu no Ministério do Interior como assessor de Harguindeguy, a quem ele considerava "pessoal e diretamente" responsável por tudo relacionado à repressão clandestina dentro do ministério, incluindo a perseguição "daqueles padres conhecidos como terceiro-mundistas".

Ele também revelou que a equipe do assessor formou "uma brigada operacional para a prática de atos ilícitos, como sequestros de pessoas cujas atividades políticas eram de interesse direto do ministro". A brigada era comandada pelo Subcomissário Guillermo Icely, chefe da seção, e era composta pelo Inspetor-Chefe Juan Carlos Falcón — guarda pessoal de Harguindeguy — e pelo Inspetor Norberto Cajal.

Também participavam dessa brigada oficiais da Superintendência Federal de Segurança (SSF), como o comissário-chefe Juan Carlos Lapuyole, homem de absoluta confiança de Harguindeguy e chefe da Direção Geral de Inteligência, à qual se reportavam os chamados "Halcones" — antigos membros da Triple A incorporada à SSF —, como os subcomissários Jorge Mario Vieyra e Eleazar Scarabiuk e os principais oficiais Herrera, "Poroto" Vidal, "Carlitos" Gallone e Carlos De La Llave.

Sobre o Massacre dos Palotinos, o arrependido policial federal revelou que, naquela mesma tarde de 2 de julho de 1976, em vingança pelo ataque dos Montoneros ao refeitório da Superintendência de Segurança na Rua Moreno, foi justamente De la Llave quem atirou em cinco pessoas que estavam presas na mesma Superintendência, no Obelisco. O assessor sabia disso porque ouviu o chefe Falcón contar ao subcomissário Icely.

Por sua vez, o ex-policial Fernández relatou que, por ocasião do assassinato do bispo Enrique Angelelli, simulando um acidente de carro em 4 de agosto de 1976, recebeu uma pasta "confidencial" contendo documentação pertencente aos padres palotinos assassinados na madrugada de 3 de julho na paróquia de San Patricio, no bairro de Belgrano.

A declaração também afirma que "com referência ao caso dos Padres Palotinos, o declarante tem em sua posse uma lista telefônica pertencente a um dos padres, que ele guardou como prova de que a referida documentação estava nas instalações do Ministério do Interior no momento em questão".

O depoimento de Capalozza no tribunal revelou que era o diário do pastor Kelly.

Outro arrependido

Armando Víctor Lucchina deveria guardar o portão de entrada do prédio da Superintendência de Segurança na Rua Moreno. Em seu último depoimento, ele alegou ter ouvido membros do "grupo de elite" do turno da noite reivindicarem a responsabilidade pelo assassinato dos Palotinos — a hora do incidente corrobora essa alegação — e afirmou que, assim como nos outros crimes cometidos naquele período, o objetivo era dar o exemplo após a explosão na cafeteria.

Lucchina, em concordância com Fernández, afirmou que a formação deste "grupo especial" ocorreu após a chegada de Harguindeguy ao Ministério do Interior. Ele identificou Lapuyole e Gallone, entre outros, como membros; ao mesmo tempo, enfatizou que tanto Icely quanto De La Llave tinham importantes responsabilidades operacionais.

Ocultação

A C5N, em diálogo com a denúncia apresentada pelos palotinos, soube que o processo, em poder do tribunal de Rafecas, contém elementos que apontam para a atuação de agentes da 37ª Delegacia de Polícia, no bairro de Belgrano, na limpeza da área do massacre e no encobrimento do ocorrido, assumindo a investigação preliminar.

Nesse sentido, a denúncia apresentada pelo advogado Pablo Llonto solicitou a intimação urgente para interrogatório de dez policiais da 37ª delegacia: Miguel Ángel Romano, Atilio Edgardo Juárez, Agustin Báez, Victor Hugo Randazzo, Manuel Angel Carrión, Ricardo Daniel Contreras, Hector Roberto Oliveto, Alberto José Romulo, Roberto Modesto Garcia e Ricardo Francisco De Victor.

O juiz Rafecas solicitou os arquivos dos policiais ao Ministério da Segurança Nacional, chefiado por Patricia Bullrich.

“Esses esquerdistas morreram por serem doutrinadores de mentes virgens e são o MSTM” [Movimento dos Padres do Terceiro Mundo] e “pelos companheiros dinamitados na Segurança Federal”, deixaram pintado em San Patricio após o massacre, e como assinatura, colocaram no corpo do jovem Salvador um quadro da história em quadrinhos Mafalda, na qual a protagonista pode ser vista apontando para o cassetete de um policial enquanto diz: “Viu? Este é o bastão para amassar ideologias”.

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